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sexta-feira, 30 de julho de 2010

Sidney Sheldon


Sidney Sheldon (Chicago, 11 de Fevereiro de 1917 — Los Angeles, 30 de Janeiro de 2007) foi um novelista e roteirista estadunidense.

Nascido Sidney Schechtel, de pai judeu alemão e mãe judia russa, iniciou sua carreira em Hollywood como revisor de roteiros em 1937 além de colaborar em inúmeros filmes de segunda linha. Preferiu trabalhar no cinema do que na literatura por não julgar-se capaz de escrever um livro. Entrou para o Army Air Cops (Unidade do Exercito que compreende quase toda a aviação, e que se tornou parte da Força Aérea em 1947) durante a Segunda Guerra Mundial mas não chegou a servir por causa de uma hérnia de disco. Sheldon retornou à vida civil e começou a escrever musicais para a Broadway além de roteiros para a MGM e Paramount Pictures. Foi o criador da série televisiva Jeannie é um Gênio e Casal 20.

Em 1969, Sidney Sheldon lançou seu primeiro romance, A Outra Face (título original: The Naked Face), e a partir daí escreveu vários títulos de sucesso.

Sidney Sheldon vendeu mais de 300 milhões de livros em todo o mundo. É o único escritor que recebeu quatro dos mais cobiçados prêmios da indústria cultural americana: o Oscar (cinema), o Emmy (tv), o Tony (teatro) e o Edgar (literatura) de suspense. É atualmente o autor mais traduzido em todo o planeta, cujos romances foram vendidos em 51 idiomas e distribuídos em 180 países.

Mesmo não sendo um escritor elogiado pelos críticos, Sheldon se orgulhava da autenticidade das suas obras, uma vez que essas eram escritas segundo experiências vividas pelo autor.

Sheldon, um dos escritores mais produtivos da literatura americana contemporânea, morreu no dia 30 de janeiro de 2007, em Los Angeles, aos 89 anos, devido a complicações causadas por uma pneumonia.

Obras publicadas:
1969 A Outra Face
1974 O Outro Lado da Meia-Noite
1976 Um Estranho no Espelho
1977 A Herdeira
1980 A Ira dos Anjos
1982 O Reverso da Medalha
1986 Se Houver Amanhã
1987 Um Capricho dos Deuses
1988 As Areias do Tempo
1990 Lembranças da Meia-Noite
1991 Juízo Final
1991 O Estrangulador
1992 Escrito nas Estrelas
1994 Nada Dura para Sempre
1994 Corrida pela Herança
1995 O Ditador
1995 Manhã, Tarde e Noite
1995 Os Doze Mandamentos
1995 O Fantasma da Meia-Noite
1997 O Plano Perfeito
1998 Conte-me Seus Sonhos
2000 O Céu Está Caindo
2004 Quem Tem Medo do Escuro??
2006 O Outro Lado de Mim
2009 A Senhora do Jogo
2009 A Perseguição
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Fonte: wikipedia
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terça-feira, 27 de julho de 2010

100 Erros de Português





1 - "Mal cheiro", "mau - humorado". Mal opõe - se a bem e mau, a bom. Assim: mau cheiro (bom cheiro), mal - humorado (bem - humorado). Igualmente: mau humor, mal - intencionado, mau jeito, mal - estar.

2 - "Fazem" cinco anos. Fazer, quando exprime tempo, é impessoal: Faz cinco anos. / Fazia dois séculos. / Fez 15 dias.

3 - "Houveram" muitos acidentes. Haver, como existir, também é invariável: Houve muitos acidentes. / Havia muitas pessoas. / Deve haver muitos casos iguais.

4 - "Existe" muitas esperanças. Existir, bastar, faltar, restar e sobrar admitem normalmente o plural: Existem muitas esperanças. / Bastariam dois dias. / Faltavam poucas peças. / Restaram alguns objetos. / Sobravam idéias.

5 - Para "mim" fazer. Mim não faz, porque não pode ser sujeito. Assim: Para eu fazer, para eu dizer, para eu trazer.

6 - Entre "eu" e você. Depois de preposição, usa - se mim ou ti: Entre mim e você. / Entre eles e ti.

7 - "Há" dez anos "atrás". Há e atrás indicam passado na frase. Use apenas há dez anos ou dez anos atrás.

8 - "Entrar dentro". O certo: entrar em. Veja outras redundâncias: Sair fora ou para fora, elo de ligação, monopólio exclusivo, já não há mais, ganhar grátis, viúva do falecido.

9 - "Venda à prazo". Não existe crase antes de palavra masculina, a menos que esteja subentendida a palavra moda: Salto à (moda de) Luís XV. Nos demais casos: A salvo, a bordo, a pé, a esmo, a cavalo, a caráter.

10 - "Porque" você foi? Sempre que estiver clara ou implícita a palavra razão, use por que separado: Por que (razão) você foi? / Não sei por que (razão) ele faltou. / Explique por que razão você se atrasou. Porque é usado nas respostas: Ele se atrasou porque o trânsito estava congestionado.

11 - Vai assistir "o" jogo hoje. Assistir como presenciar exige a: Vai assistir ao jogo, à missa, à sessão. Outros verbos com a: A medida não agradou (desagradou) à população. / Eles obedeceram (desobedeceram) aos avisos. / Aspirava ao cargo de diretor. / Pagou ao amigo. / Respondeu à carta. / Sucedeu ao pai. / Visava aos estudantes.

12 - Preferia ir "do que" ficar. Prefere - se sempre uma coisa a outra: Preferia ir a ficar. É preferível segue a mesma norma: É preferível lutar a morrer sem glória.

13 - O resultado do jogo, não o abateu. Não se separa com vírgula o sujeito do predicado. Assim: O resultado do jogo não o abateu. Outro erro: O prefeito prometeu, novas denúncias. Não existe o sinal entre o predicado e o complemento: O prefeito prometeu novas denúncias.

14 - Não há regra sem "excessão". O certo é exceção. Veja outras grafias erradas e, entre parênteses, a forma correta: "paralizar" (paralisar), "beneficiente" (beneficente), "xuxu" (chuchu), "previlégio" (privilégio), "vultuoso" (vultoso), "cincoenta" (cinqüenta), "zuar" (zoar), "frustado" (frustrado), "calcáreo" (calcário), "advinhar" (adivinhar), "benvindo" (bem - vindo), "ascenção" (ascensão), "pixar" (pichar), "impecilho" (empecilho), "envólucro" (invólucro).

15 - Quebrou "o" óculos. Concordância no plural: os óculos, meus óculos. Da mesma forma: Meus parabéns, meus pêsames, seus ciúmes, nossas férias, felizes núpcias.

16 - Comprei "ele" para você. Eu, tu, ele, nós, vós e eles não podem ser objeto direto. Assim: Comprei - o para você. Também: Deixe - os sair, mandou - nos entrar, viu - a, mandou - me.

17 - Nunca "lhe" vi. Lhe substitui a ele, a eles, a você e a vocês e por isso não pode ser usado com objeto direto: Nunca o vi. / Não o convidei. / A mulher o deixou. / Ela o ama.

18 - "Aluga - se" casas. O verbo concorda com o sujeito: Alugam - se casas. / Fazem - se consertos. / É assim que se evitam acidentes. / Compram - se terrenos. / Procuram - se empregados.

19 - "Tratam - se" de. O verbo seguido de preposição não varia nesses casos: Trata - se dos melhores profissionais. / Precisa - se de empregados. / Apela - se para todos. / Conta - se com os amigos.

20 - Chegou "em" São Paulo. Verbos de movimento exigem a, e não em: Chegou a São Paulo. / Vai amanhã ao cinema. / Levou os filhos ao circo.

21 - Atraso implicará "em" punição. Implicar é direto no sentido de acarretar, pressupor: Atraso implicará punição. / Promoção implica responsabilidade.

22 - Vive "às custas" do pai. O certo: Vive à custa do pai. Use também em via de, e não "em vias de": Espécie em via de extinção. / Trabalho em via de conclusão.

23 - Todos somos "cidadões". O plural de cidadão é cidadãos. Veja outros: caracteres (de caráter), juniores, seniores, escrivães, tabeliães, gângsteres.

24 - O ingresso é "gratuíto". A pronúncia correta é gratúito, assim como circúito, intúito e fortúito (o acento não existe e só indica a letra tônica). Da mesma forma: flúido, condôr, recórde, aváro, ibéro, pólipo.

25 - A última "seção" de cinema. Seção significa divisão, repartição, e sessão equivale a tempo de uma reunião, função: Seção Eleitoral, Seção de Esportes, seção de brinquedos; sessão de cinema, sessão de pancadas, sessão do Congresso.

26 - Vendeu "uma" grama de ouro. Grama, peso, é palavra masculina: um grama de ouro, vitamina C de dois gramas. Femininas, por exemplo, são a agravante, a atenuante, a alface, a cal, etc.

27 - "Porisso". Duas palavras, por isso, como de repente e a partir de.

28 - Não viu "qualquer" risco. É nenhum, e não "qualquer", que se emprega depois de negativas: Não viu nenhum risco. / Ninguém lhe fez nenhum reparo. / Nunca promoveu nenhuma confusão.

29 - A feira "inicia" amanhã. Alguma coisa se inicia, se inaugura: A feira inicia - se (inaugura - se) amanhã.

30 - Soube que os homens "feriram - se". O que atrai o pronome: Soube que os homens se feriram. / A festa que se realizou... O mesmo ocorre com as negativas, as conjunções subordinativas e os advérbios: Não lhe diga nada. / Nenhum dos presentes se pronunciou. / Quando se falava no assunto... / Como as pessoas lhe haviam dito... / Aqui se faz, aqui se paga. / Depois o procuro.

31 - O peixe tem muito "espinho". Peixe tem espinha. Veja outras confusões desse tipo: O "fuzil" (fusível) queimou. / Casa "germinada" (geminada), "ciclo" (círculo) vicioso, "cabeçário" (cabeçalho).

32 - Não sabiam "aonde" ele estava. O certo: Não sabiam onde ele estava. Aonde se usa com verbos de movimento, apenas: Não sei aonde ele quer chegar. / Aonde vamos?

33 - "Obrigado", disse a moça. Obrigado concorda com a pessoa: "Obrigada", disse a moça. / Obrigado pela atenção. / Muito obrigados por tudo.

34 - O governo "interviu". Intervir conjuga - se como vir. Assim: O governo interveio. Da mesma forma: intervinha, intervim, interviemos, intervieram. Outros verbos derivados: entretinha, mantivesse, reteve, pressupusesse, predisse, conviesse, perfizera, entrevimos, condisser, etc.

35 - Ela era "meia" louca. Meio, advérbio, não varia: meio louca, meio esperta, meio amiga.

36 - "Fica" você comigo. Fica é imperativo do pronome tu. Para a 3.ª pessoa, o certo é fique: Fique você comigo. / Venha pra Caixa você também. / Chegue aqui.

37 - A questão não tem nada "haver" com você. A questão, na verdade, não tem nada a ver ou nada que ver. Da mesma forma: Tem tudo a ver com você.

38 - A corrida custa 5 "real". A moeda tem plural, e regular: A corrida custa 5 reais.

39 - Vou "emprestar" dele. Emprestar é ceder, e não tomar por empréstimo: Vou pegar o livro emprestado. Ou: Vou emprestar o livro (ceder) ao meu irmão. Repare nesta concordância: Pediu emprestadas duas malas.

40 - Foi "taxado" de ladrão. Tachar é que significa acusar de: Foi tachado de ladrão. / Foi tachado de leviano.

41 - Ele foi um dos que "chegou" antes. Um dos que faz a concordância no plural: Ele foi um dos que chegaram antes (dos que chegaram antes, ele foi um). / Era um dos que sempre vibravam com a vitória.

42 - "Cerca de 18" pessoas o saudaram. Cerca de indica arredondamento e não pode aparecer com números exatos: Cerca de 20 pessoas o saudaram.

43 - Ministro nega que "é" negligente. Negar que introduz subjuntivo, assim como embora e talvez: Ministro nega que seja negligente. / O jogador negou que tivesse cometido a falta. / Ele talvez o convide para a festa. / Embora tente negar, vai deixar a empresa.

44 - Tinha "chego" atrasado. "Chego" não existe. O certo: Tinha chegado atrasado.

45 - Tons "pastéis" predominam. Nome de cor, quando expresso por substantivo, não varia: Tons pastel, blusas rosa, gravatas cinza, camisas creme. No caso de adjetivo, o plural é o normal: Ternos azuis, canetas pretas, fitas amarelas.

46 - Lute pelo "meio - ambiente". Meio ambiente não tem hífen, nem hora extra, ponto de vista, mala direta, pronta entrega, etc. O sinal aparece, porém, em mão - de - obra, matéria - prima, infra - estrutura, primeira - dama, vale - refeição, meio - de - campo, etc.

47 - Queria namorar "com" o colega. O com não existe: Queria namorar o colega.

48 - O processo deu entrada "junto ao" STF. Processo dá entrada no STF. Igualmente: O jogador foi contratado do (e não "junto ao") Guarani. / Cresceu muito o prestígio do jornal entre os (e não "junto aos") leitores. / Era grande a sua dívida com o (e não "junto ao") banco. / A reclamação foi apresentada ao (e não "junto ao") Procon.

49 - As pessoas "esperavam - o". Quando o verbo termina em m, ão ou õe, os pronomes o, a, os e as tomam a forma no, na, nos e nas: As pessoas esperavam - no. / Dão - nos, convidam - na, põe - nos, impõem - nos.

50 - Vocês "fariam - lhe" um favor? Não se usa pronome átono (me, te, se, lhe, nos, vos, lhes) depois de futuro do presente, futuro do pretérito (antigo condicional) ou particípio. Assim: Vocês lhe fariam (ou far - lhe - iam) um favor? / Ele se imporá pelos conhecimentos (e nunca "imporá - se"). / Os amigos nos darão (e não "darão - nos") um presente. / Tendo - me formado (e nunca tendo "formado - me").

51 - Chegou "a" duas horas e partirá daqui "há" cinco minutos. Há indica passado e equivale a faz, enquanto a exprime distância ou tempo futuro (não pode ser substituído por faz): Chegou há (faz) duas horas e partirá daqui a (tempo futuro) cinco minutos. / O atirador estava a (distância) pouco menos de 12 metros. / Ele partiu há (faz) pouco menos de dez dias.

52 - Blusa "em" seda. Usa - se de, e não em, para definir o material de que alguma coisa é feita: Blusa de seda, casa de alvenaria, medalha de prata, estátua de madeira.

53 - A artista "deu à luz a" gêmeos. A expressão é dar à luz, apenas: A artista deu à luz quíntuplos. Também é errado dizer: Deu "a luz a" gêmeos.

54 - Estávamos "em" quatro à mesa. O em não existe: Estávamos quatro à mesa. / Éramos seis. / Ficamos cinco na sala.

55 - Sentou "na" mesa para comer. Sentar - se (ou sentar) em é sentar - se em cima de. Veja o certo: Sentou - se à mesa para comer. / Sentou ao piano, à máquina, ao computador.

56 - Ficou contente "por causa que" ninguém se feriu. Embora popular, a locução não existe. Use porque: Ficou contente porque ninguém se feriu.

57 - O time empatou "em" 2 a 2. A preposição é por: O time empatou por 2 a 2. Repare que ele ganha por e perde por. Da mesma forma: empate por.

58 - À medida "em" que a epidemia se espalhava... O certo é: À medida que a epidemia se espalhava... Existe ainda na medida em que (tendo em vista que): É preciso cumprir as leis, na medida em que elas existem.

59 - Não queria que "receiassem" a sua companhia. O i não existe: Não queria que receassem a sua companhia. Da mesma forma: passeemos, enfearam, ceaste, receeis (só existe i quando o acento cai no e que precede a terminação ear: receiem, passeias, enfeiam).

60 - Eles "tem" razão. No plural, têm é assim, com acento. Tem é a forma do singular. O mesmo ocorre com vem e vêm e põe e põem: Ele tem, eles têm; ele vem, eles vêm; ele põe, eles põem.

61 - A moça estava ali "há" muito tempo. Haver concorda com estava. Portanto: A moça estava ali havia (fazia) muito tempo. / Ele doara sangue ao filho havia (fazia) poucos meses. / Estava sem dormir havia (fazia) três meses. (O havia se impõe quando o verbo está no imperfeito e no mais - que - perfeito do indicativo.)

62 - Não "se o" diz. É errado juntar o se com os pronomes o, a, os e as. Assim, nunca use: Fazendo - se - os, não se o diz (não se diz isso), vê - se - a, etc.

63 - Acordos "políticos - partidários". Nos adjetivos compostos, só o último elemento varia: acordos político - partidários. Outros exemplos: Bandeiras verde - amarelas, medidas econômico - financeiras, partidos social - democratas.

64 - Fique "tranquilo". O u é pronunciável depois de q e g e antes de e e i.

65 - Andou por "todo" país. Todo o (ou a) é que significa inteiro: Andou por todo o país (pelo país inteiro). / Toda a tripulação (a tripulação inteira) foi demitida. Sem o, todo quer dizer cada, qualquer: Todo homem (cada homem) é mortal. / Toda nação (qualquer nação) tem inimigos.

66 - "Todos" amigos o elogiavam. No plural, todos exige os: Todos os amigos o elogiavam. / Era difícil apontar todas as contradições do texto. 67 - Favoreceu "ao" time da casa. Favorecer, nesse sentido, rejeita a: Favoreceu o time da casa. / A decisão favoreceu os jogadores.

68 - Ela "mesmo" arrumou a sala. Mesmo, quanto equivale a próprio, é variável: Ela mesma (própria) arrumou a sala. / As vítimas mesmas recorreram à polícia.

69 - Chamei - o e "o mesmo" não atendeu. Não se pode empregar o mesmo no lugar de pronome ou substantivo: Chamei - o e ele não atendeu. / Os funcionários públicos reuniram - se hoje: amanhã o país conhecerá a decisão dos servidores (e não "dos mesmos").

70 - Vou sair "essa" noite. É este que designa o tempo no qual se está ou objeto próximo: Esta noite, esta semana (a semana em que se está), este dia, este jornal (o jornal que estou lendo), este século (o século 20).

71 - A temperatura chegou a 0 "graus". Zero indica singular sempre: Zero grau, zero - quilômetro, zero hora.

72 - A promoção veio "de encontro aos" seus desejos. Ao encontro de é que expressa uma situação favorável: A promoção veio ao encontro dos seus desejos. De encontro a significa condição contrária: A queda do nível dos salários foi de encontro às (foi contra) expectativas da categoria.

73 - Comeu frango "ao invés de" peixe. Em vez de indica substituição: Comeu frango em vez de peixe. Ao invés de significa apenas ao contrário: Ao invés de entrar, saiu.

74 - Se eu "ver" você por aí... O certo é: Se eu vir, revir, previr. Da mesma forma: Se eu vier (de vir), convier; se eu tiver (de ter), mantiver; se ele puser (de pôr), impuser; se ele fizer (de fazer), desfizer; se nós dissermos (de dizer), predissermos.

75 - Ele "intermedia" a negociação. Mediar e intermediar conjugam - se como odiar: Ele intermedeia (ou medeia) a negociação. Remediar, ansiar e incendiar também seguem essa norma: Remedeiam, que eles anseiem, incendeio.

76 - Ninguém se "adequa". Não existem as formas "adequa", "adeqüe", etc., mas apenas aquelas em que o acento cai no a ou o: adequaram, adequou, adequasse, etc.

77 - Evite que a bomba "expluda". Explodir só tem as pessoas em que depois do d vêm e e i: Explode, explodiram, etc. Portanto, não escreva nem fale "exploda" ou "expluda", substituindo essas formas por rebente, por exemplo. Precaver - se também não se conjuga em todas as pessoas. Assim, não existem as formas "precavejo", "precavês", "precavém", "precavenho", "precavenha", "precaveja", etc.

78 - Governo "reavê" confiança. Equivalente: Governo recupera confiança. Reaver segue haver, mas apenas nos casos em que este tem a letra v: Reavemos, reouve, reaverá, reouvesse. Por isso, não existem "reavejo", "reavê", etc.

79 - Disse o que "quiz". Não existe z, mas apenas s, nas pessoas de querer e pôr: Quis, quisesse, quiseram, quiséssemos; pôs, pus, pusesse, puseram, puséssemos.

80 - O homem "possue" muitos bens. O certo: O homem possui muitos bens. Verbos em uir só têm a terminação ui: Inclui, atribui, polui. Verbos em uar é que admitem ue: Continue, recue, atue, atenue.

81 - A tese "onde"... Onde só pode ser usado para lugar: A casa onde ele mora. / Veja o jardim onde as crianças brincam. Nos demais casos, use em que: A tese em que ele defende essa idéia. / O livro em que... / A faixa em que ele canta... / Na entrevista em que...

82 - Já "foi comunicado" da decisão. Uma decisão é comunicada, mas ninguém "é comunicado" de alguma coisa. Assim: Já foi informado (cientificado, avisado) da decisão. Outra forma errada: A diretoria "comunicou" os empregados da decisão. Opções corretas: A diretoria comunicou a decisão aos empregados. / A decisão foi comunicada aos empregados.

83 - Venha "por" a roupa. Pôr, verbo, tem acento diferencial: Venha pôr a roupa. O mesmo ocorre com pôde (passado): Não pôde vir. Veja outros: fôrma, pêlo e pêlos (cabelo, cabelos), pára (verbo parar), péla (bola ou verbo pelar), pélo (verbo pelar), pólo e pólos. Perderam o sinal, no entanto: Ele, toda, ovo, selo, almoço, etc.

84 - "Inflingiu" o regulamento. Infringir é que significa transgredir: Infringiu o regulamento. Infligir (e não "inflingir") significa impor: Infligiu séria punição ao réu.

85 - A modelo "pousou" o dia todo. Modelo posa (de pose). Quem pousa é ave, avião, viajante, etc. Não confunda também iminente (prestes a acontecer) com eminente (ilustre). Nem tráfico (contrabando) com tráfego (trânsito).

86 - Espero que "viagem" hoje. Viagem, com g, é o substantivo: Minha viagem. A forma verbal é viajem (de viajar): Espero que viajem hoje. Evite também "comprimentar" alguém: de cumprimento (saudação), só pode resultar cumprimentar. Comprimento é extensão. Igualmente: Comprido (extenso) e cumprido (concretizado).

87 - O pai "sequer" foi avisado. Sequer deve ser usado com negativa: O pai nem sequer foi avisado. / Não disse sequer o que pretendia. / Partiu sem sequer nos avisar.

88 - Comprou uma TV "a cores". Veja o correto: Comprou uma TV em cores (não se diz TV "a" preto e branco). Da mesma forma: Transmissão em cores, desenho em cores.

89 - "Causou - me" estranheza as palavras. Use o certo: Causaram - me estranheza as palavras. Cuidado, pois é comum o erro de concordância quando o verbo está antes do sujeito. Veja outro exemplo: Foram iniciadas esta noite as obras (e não "foi iniciado" esta noite as obras).

90 - A realidade das pessoas "podem" mudar. Cuidado: palavra próxima ao verbo não deve influir na concordância. Por isso : A realidade das pessoas pode mudar. / A troca de agressões entre os funcionários foi punida (e não "foram punidas").

91 - O fato passou "desapercebido". Na verdade, o fato passou despercebido, não foi notado. Desapercebido significa desprevenido.

92 - "Haja visto" seu empenho... A expressão é haja vista e não varia: Haja vista seu empenho. / Haja vista seus esforços. / Haja vista suas críticas.

93 - A moça "que ele gosta". Como se gosta de, o certo é: A moça de que ele gosta. Igualmente: O dinheiro de que dispõe, o filme a que assistiu (e não que assistiu), a prova de que participou, o amigo a que se referiu, etc.

94 - É hora "dele" chegar. Não se deve fazer a contração da preposição com artigo ou pronome, nos casos seguidos de infinitivo: É hora de ele chegar. / Apesar de o amigo tê - lo convidado... / Depois de esses fatos terem ocorrido...

95 - Vou "consigo". Consigo só tem valor reflexivo (pensou consigo mesmo) e não pode substituir com você, com o senhor. Portanto: Vou com você, vou com o senhor. Igualmente: Isto é para o senhor (e não "para si").

96 - Já "é" 8 horas. Horas e as demais palavras que definem tempo variam: Já são 8 horas. / Já é (e não "são") 1 hora, já é meio - dia, já é meia - noite.

97 - A festa começa às 8 "hrs.". As abreviaturas do sistema métrico decimal não têm plural nem ponto. Assim: 8 h, 2 km (e não "kms."), 5 m, 10 kg.

98 - "Dado" os índices das pesquisas... A concordância é normal: Dados os índices das pesquisas... / Dado o resultado... / Dadas as suas idéias...

99 - Ficou "sobre" a mira do assaltante. Sob é que significa debaixo de: Ficou sob a mira do assaltante. / Escondeu - se sob a cama. Sobre equivale a em cima de ou a respeito de: Estava sobre o telhado. / Falou sobre a inflação. E lembre - se: O animal ou o piano têm cauda e o doce, calda. Da mesma forma, alguém traz alguma coisa e alguém vai para trás.

100 - "Ao meu ver". Não existe artigo nessas expressões: A meu ver, a seu ver, a nosso ver.

Fonte: www.nautilus.com.br

domingo, 25 de julho de 2010

Pressão Arterial

A
B


Pressão arterial
(* Preparado por C.A. Bertulani para o projeto de Ensino de Física a Distância)
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A pressão arterial mantém o sangue circulando no organismo. Tem início com o batimento do coração. A cada vez que bate, o coração joga o sangue pelos vasos sangüíneos chamados artérias. As paredes dessas artérias são como bandas elásticas que se esticam e relaxam a fim de manter o sangue circulando por todas as partes do organismo. O resultado do batimento do coração é a propulsão de uma certa quantidade de sangue (volume) através da artéria aorta. Quando este volume de sangue passa através das artérias, elas se contraem como que se estivessem espremendo o sangue para que ele vá para a frente. Esta pressão é necessária para que o sangue consiga chegar aos locais mais distantes, como a ponta dos pés, por exemplo.
Para conhecimento geral, colocamos em destaque alguns dos componentes do sistema cardio-circulatório:

O coração - é um órgão muscular que fica dentro do peito e que é responsável por bombear o sangue para os pulmões (para ser oxigenado) e para o corpo (suprindo as necessidades de oxigênio e nutrientes) depois que o sangue foi oxigenado nos pulmões. O coração bate em média de 60 a 100 vezes por minuto em situação de repouso. É composto por duas câmaras superiores chamadas de átrios, e duas inferiores, os ventrículos. O lado direito bombeia o sangue para os pulmões e o esquerdo para o restante do corpo.

AB
A - Visão da região anterior do coração, com parte do pericárdio removido. Observa-se a musculatura ventricular, os átrios direito e esquerdo, a veia cava superior, a crossa da aorta e a artéria pulmonar. B - Corte longitudinal do coração mostrando os ventrículos direito e esquerdo (este com a musculatura mais espessa), os átrios direito e esquerdo, as válvulas tricúspide, mitral, aórtica e pulmonar. Observa-se a representação do fluxo sanguíneo (setas) desde a cava superior, átrio e ventrículo direitos e artéria pulmonar, até as veias pulmonares, átrio e ventrículo esquerdos e aorta.

As artérias - são os vasos por onde o sangue corre vindo do coração. Elas estão distribuídas como se fossem uma grande rede de abastecimento por todo o corpo, podendo ser palpadas em alguns locais, onde estão mais superficializadas. Alguns destes locais são: na face interna de seu punho, na região da virilha e no pescoço. Este movimento ou pulsação, que você sente quando coloca seu dedo, é quando o sangue está sendo empurrado por um batimento do coração e que ocasiona uma determinada pressão dentro do vaso. Em geral as artérias são bem mais profundas, por isso somente em alguns locais é que elas podem ser palpadas. É nas artérias que ocorre o processo da doença da hipertensão.

As veias - são os vasos sanguíneos que trazem o sangue, agora cheio de impurezas, de volta ao coração. Assim como as artérias, elas formam uma enorme rede. A grande característica que diferencia uma veia de uma artéria, é que elas estão mais superficiais e podem ser mais facilmente palpadas e visibilizadas. Além desta diferença, pode-se citar a composição de sua parede, que é mais fina.


O QUE SIGNIFICAM OS NÚMEROS DE UMA MEDIDA DE PRESSÃO ARTERIAL?
Significam uma medida de pressão calibrada em milímetros de mercúrio (mmHg). O primeiro número, ou o de maior valor, é chamado de sistólico, e corresponde à pressão da artéria no momento em que o sangue foi bombeado pelo coração. O segundo número, ou o de menor valor é chamado de diastólico, e corresponde à pressão na mesma artéria, no momento em que o coração está relaxado após uma contração. Não existe uma combinação precisa de medidas para se dizer qual é a pressão normal, mas em termos gerais, diz-se que o valor de 120/80 mmHg é o valor considerado ideal. Contudo, medidas até 140 mmHg para a pressão sistólica, e 90 mmHg para a diastólica, podem ser aceitas como normais. O local mais comum de verificação da pressão arterial é no braço, usando como ponto de ausculta a artéria braquial. O equipamento usado é o esfigmomanômetro ou tensiômetro, vulgarmente chamado de manguito, e para auscultar os batimentos, usa-se o estetoscópio.
TABELA DE VALORES MÉDIOS NORMAIS DE PRESSÃO ARTERIAL



IDADE EM ANOS PRESSÃO ARTERIAL EM MMHG
4 85/60
6 95/62
10 100/65
12 108/67
16 118/75
Adulto 120/80
Idoso 140-160/90-100



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Fonte:
Projeto: Ensino de Física a distância
Desenvolvido por: Carlos Bertulani

http://www.if.ufrj.br/







Fonte: http://g1.com.br/jornalhoje

sexta-feira, 23 de julho de 2010

O fruto de Adão e Eva...


Em nenhum lugar da Bíblia diz que o fruto comido por Adão e Eva no Jardim do Éden é uma maçã. O fruto é chamado o "fruto da árvore" (isto é, a Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal), e nem os frutos nem a árvore é identificada por espécie. Em Inglês Médio, até o século 17 "apple" era um termo genérico para todos os frutos que não tinham as bagas.

No entanto, na arte da Europa continental a partir desse período, que representa a queda do homem, o fruto é muitas vezes descrito como uma maçã. O mito da maçã vem de uma semelhança palavra em latim: Malus Latim = "maus", malum = "um mal", Malus = macieira "e" mastro de um navio ", malum =" maçã (fruta).

Fonte: http://www.sitedecuriosidades.com/

terça-feira, 20 de julho de 2010

Dia do Amigo!

Amizade

É tão gostoso poder contar com você mesmo quando as notícias não são boas!
Beijos, muitos!

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Daltonismo

Os daltônicos são incapazes de discernir as sete cores do arco-íris.

John Dalton, primeiro cientista a pesquisar o distúrbio ocular.



O daltonismo (também chamado de discromatopsia ou discromopsia) é uma perturbação da percepção visual caracterizada pela incapacidade de diferenciar todas ou algumas cores, manifestando-se muitas vezes pela dificuldade em distinguir o verde do vermelho. Esta perturbação tem normalmente origem genética, mas pode também resultar de lesão nos órgãos responsáveis pela visão, ou de lesão de origem neurológica.

O distúrbio, que era desconhecido até o século XVIII, recebeu esse nome em homenagem ao químico John Dalton, que foi o primeiro cientista a estudar a anomalia de que ele mesmo era portador. Uma vez que esse problema está geneticamente ligado ao cromossomo X, ocorre mais frequentemente entre os homens (no caso das mulheres, será necessário que os dois cromossomas X contenham o gene anômalo).

Os portadores do gene anômalo apresentam dificuldade na percepção de determinadas cores primárias, como o verde e o vermelho, o que se repercute na percepção das restantes cores do espectro. Esta perturbação é causada por ausência ou menor número de alguns tipos de cones ou por uma perda de função parcial ou total destes, normalmente associada à diminuição de pigmento nos fotoreceptores que deixam de ser capazes de processar diferencialmente a informação luminosa de cor.

Mecanismo

Cores primárias no sistema RGB.
As três cores primárias são captadas pelos cones e combinam-se formando uma imagem colorida.A retina humana possui três tipos de células sensíveis à cor, chamadas cones. Cada um deles é sensível a um determinado faixa de comprimentos de onda do espectro luminoso, mais precisamente ao picos situados a 419 nm (azul-violeta), 531 nm (verde) e 559 nm (verde-amarelo).

A classificação dos cones em "vermelho", "verde" e "azul" (RGB) é uma simplificação usada por comodidade para tipificar as três frequências alvos, embora não corresponda à sensibilidade real dos foto-receptores dos cones. Todos os tons existentes derivam da combinação dessas três cores primárias.

As tonalidades visíveis dependem do modo como cada tipo de cone é estimulado. A luz azul, por exemplo, é captada pelos cones de "alta frequência". No caso dos daltônicos, algumas dessas células não estão presentes em número suficiente ou registam uma anomalia no pigmento característico dos fotoreceptores no interior dos cones.

Tipos de daltonismo
Não existem níveis de Daltonismo, apenas tipos. Podemos considerar que existem três grupos de discromatopsias: Monocromacias, Dicromacias e Tricromacias Anómalas.

A Dicromacia, que resulta da ausência de um tipo específico de cones, pode apresentar-se sob a forma de:

- Protanopia (em que há ausência na retina de cones "vermelhos" ou de "comprimento de onda longo", resultando na impossibilidade de discriminar cores no segmento verde-amarelo-vermelho do espectro). O seu ponto neutro encontra-se nos 492 nm. Há igualmente menor sensibilidade à luz na parte do espectro acima do laranja.

- Deuteranopia (em que há ausência de cones "verdes" ou de comprimento de onda intermédio, resultando, igualmente, na impossibilidade de discriminar cores no segmento verde-amarelo-vermelho do espectro).Trata-se uma das formas de daltonismo mais raras(cerca de 1% da população masculina), e corresponde àquela que afectou John Dalton (o diagnóstico foi confirmado em 1995, através do exame do DNA do seu globo ocular). O seu ponto neutro encontra-se nos 492 nm.

- Tritanopia (em que há ausência de cones "azuis" ou de comprimento de onda curta, resultando na impossibilidade de ver cores na faixa azul-amarelo).

A Tricromacia anómala resulta de uma mutação no pigmento dos fotoreceptores dos cones retinianos , e manifesta-se em três anomalias distintas:

- Protanomalia (presença de uma mutação do pigmento sensível às freqüências mais longas ("cones vermelhos"). Resulta numa menor sensibilidade ao vermelho e num escurecimento das cores perto das freqüências mais longas (que pode levar à confusão entre vermelho e preto). Atinge cerca de 1% da população masculina.

- Deuteranomalia (presença de uma mutação do pigmento sensível às freqüências intermédias ("cones verdes")). Resulta numa maior dificuldade em discriminar o verde. É responsável por cerca de metade dos casos de daltonismo.

- Tritanomalia (presença de uma mutação do pigmento sensível às freqüências curtas ("cones azuis"). Forma mais rara, que impossibilita a discriminação de cores na faixa do azul-amarelo. O gene afectado situa-se no cromossoma 7 ao contrário das outras tricromacias anómalas, em que a mutação genética atinge o cromossoma X.

Um tipo raro de daltonismo é aquele em que há uma "cegueira" completa para as cores: o mundo é visto a preto e branco e em tons de cinza. Nesse caso, estamos perante aquilo a que se dá o nome de visão acromática.

Genética
A mutação genética que provoca o daltonismo sobreviveu pela vantagem dada aos daltônicos ao longo da história evolutiva. Essa vantagem advém, sobretudo, do fato de os portadores desses genes possuirem uma melhor capacidade de visão noturna, bem como maior capacidade de reconhecerem elementos semi-ocultos, como animais ou pessoas disfarçadas pela sua camuflagem.

Como o daltonismo é provocado por genes recessivos localizados no cromossomo X (sem alelos no Y), o problema ocorre muito mais freqüentemente nos homens que nas mulheres. Estima-se que 8% da população masculina seja portadora do distúrbio, embora apenas 1 % das mulheres sejam atingidas.

Genótipo Fenótipo Detalhes
XD XD Mulher com visão normal Homozigota não portadora do gene anômalo (DD, normal)
XD Xd Mulher com visão normal Heterozigota portadora do gene anômalo (Dd, normal)
Xd Xd Mulher daltônica Homozigota recessiva (dd, daltônica)
XD Y Homem com visão normal Homozigoto dominante (D, normal)
Xd Y Homem daltônico Homozigoto recessivo (d, daltônico)

No caso de um indivíduo do sexo masculino, como não aparece o alelo D, bastará um simples gene recessivo para que ele seja daltônico, o que não acontece com o sexo feminino pois, para ser daltônica, uma mulher precisa ter os dois genes recessivos dd.

Se a mãe não for daltônica nem portadora (DD) e o pai possuir visão normal (D), nenhum dos descendentes será daltônico nem portador.
Se a mãe possuir visão normal (DD) e o pai for daltônico (d), nenhum dos descendentes será daltônico, porém as filhas serão portadoras do gene (Dd).
Se a mãe for portadora do gene (Dd) e o pai possuir visão normal (D), há a probabilidade de 50% dos filhos serem daltônicos e 50% das filhas serem portadoras do gene.
Se a mãe for portadora do gene (Dd) e o pai for daltônico (d), 50% dos filhos e das filhas serão daltônicos.
Se a mãe for daltônica (dd) e o pai possuir visão normal (D), todos os filhos serão daltônicos (d) e todas as filhas serão portadoras (Dd).
Se a mãe for daltônica (dd) e o pai também (d) 100% dos filhos e filhas também serão daltônicos.

Diagnóstico

Figura do teste de Ishihara, método utilizado para diagnosticar o daltonismo. O número 8 somente é vísivel para as pessoas de visão normalExistem três métodos para se diagnosticar a presença do daltonismo e determinar em que grau ele está afetando a percepção das cores de uma pessoa:

Anomaloscópio de Nagel - Consiste em um aparelho onde o indivíduo que vai ser examinado tem seu campo de visão dividido em duas partes. Uma delas é iluminada por uma luz monocromática amarela, enquanto a outra é iluminada por uma diversas luzes monocromáticas verdes e vermelhas. O examinado deve tentar igualar os dois campos, alterando a razão entre a intensidade das luzes vermelha e verde, e modificando a intensidade da luz amarela.
Lãs de Holmgreen - Consiste na avaliação da capacidade de separar determinados fios de lã em diversas cores.
Teste de cores de Ishihara - Consiste na exibição de uma série de cartões pontilhados em várias tonalidades diferentes. Esse é o método mais frequentemente utilizado para se diagnosticar a presença do daltonismo, sobretudo nas deficiências envolvendo a percepção das cores vermelho e verde. Uma figura (normalmente uma letra ou algarismo) é desenhada em um cartão contendo um grande número de pontos com tonalidades que variam ligeiramente entre si, de modo que possa ser perfeitamente identificada por uma pessoa com visão normal. Porém um daltônico terá dificuldades em visualizá-la.
Como o teste de Ishihara não pode ser utilizado por crianças ainda não alfabetizadas, desenvolveu-se um método secundário onde os cartões, em vez de números e letras, contêm desenhos de figuras geométricas, como quadrados, círculos e triângulos, que podem facilmente ser identificados por crianças em idade pré-escolar.


Tratamento

Atualmente não existe nenhum tipo de tratamento conhecido para esse distúrbio. Há porém, uma empresa americana fabricando lentes que permitiriam a distinção de cores pelos daltônicos. Elas seriam seletivas quanto à passagem de luz, bloqueando o necessário para corrigir defeitos da visão. Os tais óculos custam cerca de US$ 700. Mas alguns estudiosos ainda encaram a iniciativa com reservas alegando que não há estudos científicos que reconhecidamente indiquem o método.

Porém, um daltônico pode viver de modo perfeitamente normal, desde que tenha conhecimento das limitações de sua visão. O portador do problema pode, por exemplo, observar a posição das cores de um semáforo, de modo a saber qual a cor indicada pela lâmpada. Como na idade escolar surgem as primeiras dificuldades com cores, sobretudo em desenhos e mapas, os pais e professores devem estar atentos ao problema, evitando constranger e traumatizar a criança. Pode ser frustrante para uma criança ter a certeza de que está vendo algo em determinada cor, enquanto todos os colegas e a professora afirmam que ela está errada.

Em 2009 pesquisadores da Universidade de Washington e da Universidade da Flórida conseguiram restabelecer o processo de visão de macacos da espécie Saimiri sciureus através de tratamento genético.[1]

Adaptações



Para um daltônico, navegar em websites coloridos da Internet pode ser uma experiência não muito agradável. Alguns textos podem estar ilegíveis, ou mesmo a leitura dos gráficos pode ser impossibilitada devido o esquema de cores utilizado. Para possibilitar a leitura destes textos e gráficos foi desenvolvido por Daniel Ruoso, um desenvolvedor daltônico, o libcolorblind[1] que é um software que faz transformações nas cores no sentido de permitir que cores dúbias sejam colocadas em posições diferentes do espectro de cor, de forma a tornarem-se diferenciáveis por um daltônico. O programa de acessibilidade do Gnome, gnome-mag, tem suporte a esse software e fornece uma maneira intuitiva de ativar e desativar os filtros.

Algumas cidades já possuem semáforos adaptados para os portadores de daltonismo (quer condutores/quer peões), que apresentam uma faixa branca ao lado da luz amarela, possibilitando ao daltônico distinguir qual a cor do sinal aceso pela posição da luz (acima ou abaixo da faixa).

Lápis de cores podem ter o nome de cada cor gravada em seu corpo de modo a facilitar sua identificação.

Curiosidades

Os daltônicos são incapazes de discernir as sete cores de um arco-írisO daltonismo pode representar uma vantagem evolutiva sobre as pessoas portadoras de visão normal, tal como descrito num artigo publicado pela BBC Online. [2]
Uma pesquisa feita por cientistas da Universidade de Cambridge demonstrou que algumas formas de daltonismo podem, na verdade, proporcionar uma visão mais aprimorada de algumas cores.
Durante a 2ª Guerra Mundial se descobriu que os soldados daltônicos tinham mais facilidade para detectar camuflagens ocultas na mata.
Os daltônicos possuem uma visão noturna superior a de uma pessoa com visão normal.
Eles também são capazes de identificar mais matizes de violeta que as pessoas de visão normal.
A maioria dos daltônicos não sabe que possui esta anomalia.
A percepção das cores varia muito de uma pessoa com daltonismo para outra.
O pintor Vincent van Gogh sofria de daltonismo.
A incidência de daltonismo é maior entre os descendentes de europeus.
Os daltônicos vêem, em média, entre 500 a 800 cores.
Normalmente as cores prediletas de quem tem esta alteração genética são o azul ou roxo, por serem cores vivas.
Para os daltônicos o arco-íris não possui 7 cores. Na verdade, o número de cores do arco-íris é arbitrário, uma vez que não há limite bem definido entre elas, pois se trata de um espectro de variação contínua. A divisão entre as cores segue padrões definidos culturalmente. Muitas línguas, como o tupi e o japonês tradicionais, juntam azul e verde sob um mesmo nome. Quem "definiu" que o arco-íris teria 7 cores foi Isaac Newton, por questões de numerologia. É provável que a maioria das pessoas não separariam "anil" de "violeta", se não fosse ensinado a elas assim.
A proporção de generos dessa disfunção é de 75 homens daltônicos para cada mulher, o que fez com que se acreditasse durante muito tempo que as mulheres eram imunes a ele.
Fonte:

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Acupuntura: um santo remédio contra a insônia


Quem quer ter qualidade de vida precisa ter qualidade de sono. Conheça uma alternativa que pode te ajudar a conquistar este objetivo!

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Dormir oito horas por dia é o mais indicado para quem quer ter qualidade de vida. Contudo, para grande parte das pessoas, esta é uma tarefa quase impossível, seja pela falta de tempo ou pelo estresse acumulado de uma rotina agitada. Deitar na hora certa não quer dizer dormir na hora certa. Por vezes, o que acontece é que ficamos rolando de um lado para o outro, planejando o dia seguinte e esperando um sono que nunca vem.

Na verdade, existem muitos fatores que podem desencadear este problema. Os mais comuns são: preocupações, excesso de consumo de álcool, fumo ou cafeína, asma, obesidade, síndromes das pernas inquietas, maus hábitos diários, entre outros. E para acertar em cheio a causa do seu distúrbio, é muito importante procurar um médico assim que perceber o primeiro sintoma, para que seja feito um diagnóstico correto e preciso.

Para quem gosta e acredita na eficácia dos tratamentos alternativos, uma boa saída pode ser a acupuntura. Esta técnica milenar chinesa tem se mostrado eficiente na luta contra a insônia, apresentando melhoras a partir da primeira sessão.

"A insônia pode dar início de várias doenças, pois ela causa irritação, inquietude, cansaço mental, além de vários problemas físicos, emocionais e sociais, causando síndromes e deixando a pessoa cansada, mal humorada e excessivamente preocupada com qualquer assunto", explica a Dra. Aparecida Enomoto, acupunturista.

De acordo com ela, antes de iniciar o tratamento de acupuntura é fundamental que a pessoa realize todos os exames necessários para detectar a existência ou não de uma patologia mais grave. Só então, é possível realizar a primeira sessão, com duração de duas horas.

“Essa primeira sessão é muito importante para conhecer a história do paciente e fazer uma avaliação detalhada sobre os pontos a serem tratados. A indicação na maioria dos casos é para cerca de 12 sessões, sendo que cada uma tem duração média de 40 minutos. Além disso, para o resultado esperado é essencial que se faça um controle e acompanhamento para que o problema não volte”, conclui a especialista.

Encontrei aqui:
http://suadieta.uol.com.br/

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Curiosidades sobre os sonhos:

Posted by Picasa


10. Cegos também sonham
Pessoas que se tornaram cegas após o nascimento podem ter sonhos com imagem. Pessoas que nasceram cegas não vêem quaisquer imagens, mas também têm sonhos vívidos envolvendo seus outros sentidos como sons, cheiro, toques e emoções. É difícil para uma pessoa que vê imaginar, mas a necessidade de sono é tão forte que o corpo é capaz de lidar com praticamente todas as situações físicas para que isso aconteça.

9. Você esquece de 90% dos seus sonhos
Depois de 5 minutos acordado, você esquece metade dos seus sonhos. O famoso poeta, Samuel Taylor Coleridge, acordou de uma manhã, depois de ter tido um sonho fantástico – pegou uma caneta e papel e começou a escrever a “visão de um sonho”, no qual tornou-se um dos mais famosos poemas ingleses: Kubla Khan. Parte do poema havia sido escrito (54 linhas para ser mais exato), quando ele foi interrompido por uma pessoa. Coleridge voltou ao seu poema, mas não podia lembrar o resto do seu sonho. O poema nunca foi concluído.

8. Todo mundo sonha
Todo ser humano sonha (exceto em casos de extrema desordem psicológica), mas homens e mulheres têm diferentes sonhos e diferentes reações físicas. Homens tendem a sonhar mais sobre outros homens, enquanto as mulheres tendem a sonhar igualmente sobre os homens e as mulheres. Além disso, tanto os homens como as mulheres relacionaram reações físicas aos seus sonhos mesmo que ele não seja sexual; os homens costumam ter ereções e as mulheres aumentam o fluxo de sangue vaginal.

7. Sonhar previne psicose
Em um recente estudo, os alunos que foram acordados no início de cada sonho, mas ainda conseguiram dormir por mais 8 horas, enfrentaram dificuldade de concentração, irritabilidade, alucinações e sinais de psicose depois de apenas 3 dias. Quando finalmente foi permitido seu sono, recuperando o tempo perdido, aumentaram consideravelmente o percentual gasto na primeira fase.

6. Nós só sonhamos com o que conhecemos
Nossos sonhos estão frequentemente cheios de rostos estranhos – você sabia que sua mente não está inventando esses rostos? - eles são rostos de pessoas reais, que você viu durante sua vida, mas pode não saber ou se lembrar. O assassino do seu último sonho pode ser o cara que abasteceu o carro de seu pai quando você ainda era criança.

Todos nós já vimos centenas de milhares de rostos durante nossas vidas, por isso, temos uma infinidade de personagens para o nosso cérebro utilizar durante nossos sonhos.

5. Nem todos os sonhos são coloridos
12% da população sonha exclusivamente em preto e branco. O restante da população sonha com todas as cores. As pessoas também tendem a ter temas comuns em sonhos, como: escola, correndo devagar / no lugar, experiências sexuais, caindo, chegando tarde demais, uma pessoa que está viva – aparecendo morta, dente caindo, voando, em um acidente de carro, etc.

Ainda não é conhecido se o impacto de um sonho relacionado à violência ou a morte é mais emocionalmente para uma pessoa que sonha em cores do que aquela que sonha em preto e branco.

4. Os sonhos não são exatamente sobre o que eles são
Os sonhos falam em uma língua profundamente simbólica. A mente, inconsciente, tenta comparar o seu sonho a algo mais, que é semelhante. Portanto, qualquer que seja o seu sonho, é provável que seja somente um símbolo.

3. Pessoas que deixam algum hábito tem sonhos mais vívidos
As pessoas que fumaram por um longo tempo, e pararam, relataram ter sonhos mais vívidos do que o normal. Além disso, de acordo com o “Jornal de Anomalias Psicológicas”, em um grupo de 293 fumantes em abstinência entre 1 e 4 semanas, 33% relataram ter pelo menos 1 sonho que estava fumando. Na maioria dos sonhos, os indivíduos eram capturados pelos próprios fumantes e sentiram fortes emoções negativas, como pânico e culpa.

2. Estímulos externos invadem nossos sonhos
Chamado “incorporação no sonho”, é a experiência que a maioria de nós temos onde um som do mundo real é ouvido e incorporado no sonho, de alguma forma.

1. Você está paralisado enquanto dorme
A chamada paralisia do sono acontece durante o sono, como forma de evitar que o corpo se mova durante os sonhos. É um fenômeno natural que ocorre todas as noites, embora seja raramente notado pela própria pessoa enquanto se dorme. Momentos antes da mente despertar, a paralisia cessa. Por isso, raramente se tem consciência da sua existência. Se, porventura, a mente despertar antes do mecanismo de paralisação ser desativado, ocorre a consciência da paralisia do sono.

Esta consciência pode ser muito perturbadora, pois o indivíduo dá por si mesmo completamente paralisado, incapaz de mover os membros. A mente ainda está a atravessar um período de transição entre o estado de sono e o estado de vigilia (ou vice-versa) e nessa altura podem surgir alucinações hipnagógicas: presença de uma pessoa, ouvir vozes ou sons, sensação de flutuação ou de se sair do próprio corpo, imagens de pessoas, visualização de objetos, sensação de ver em redor mesmo tendo os olhos fechados, etc. Tanto as alucinações como a própria paralisia são inofensivas, existindo quem aproveite esta fase para induzir sonhos lúcidos ou alucinações agradáveis, e acontecem ocasionalmente, como resultado de uma má alimentação, maus hábitos de sono, estresse, etc. Por vezes, podem indicar a existência de um outro problema maior, como, por exemplo, a narcolepsia.

Estima-se que até 60% da população mundial já tenha passado por essa experiência pelo menos uma vez na vida. Em algumas culturas, isso significava pré-disposição ao xamanismo e contato com o mundo dos espíritos.

Fonte: www.mundocurioso.blog.br

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Dormir bem para não "dormir no ponto"!


por dra. Regeane Trabulsi Cronfli


Sono e atividade cerebral
Se você acredita que dormir é perda de tempo, cuidado: está na hora de rever seus conceitos. A dra. Regeane Cronfli fala aqui da importância do sono e ensina você a dormir melhor. Vale a pena conferir, especialmente nesses dias de Copa do Mundo, quando muito mais gente está pulando cedo da cama...


Com a palavra, a dra. Regeane Trabulsi Cronfli, médica formada pela Faculdade de Medicina da USP, especialista em Endocrinologia e Metabologia.

É um total contra-senso o fato de que, num mundo em que cerca de 16 a 40% das pessoas em geral sofrem de insônia, haja aquelas que, iludidas pelos valores da sociedade industrial, esforçam-se por reduzir o número de horas de sono diário, acreditando em que um corpo "treinado" a dormir menos possa, com isso, ampliar o número de "horas úteis" do dia, mantendo o mesmo desempenho. Pura ilusão ou, mais provavelmente, uma boa dose de ignorância da importância que o sono tem no funcionamento de nosso corpo e da nossa mente.

Dormir não é apenas uma necessidade de descanso mental e físico: durante o sono ocorrem vários processos metabólicos que podem afetar o equilíbrio de todo o organismo a curto, médio e, mesmo, a longo prazo. Estudos provam que quem dorme menos do que o necessário tem menor vigor físico, envelhece mais precocemente, está mais propenso a infecções, à obesidade, à hipertensão e ao diabetes.

Alguns fatos comprovados por pesquisas podem nos dar uma idéia da importância que tem o sono no nosso desempenho físico e mental. Por exemplo, num estudo realizado pela Universidade de Stanford, EUA, indivíduos que não dormiam há 19 horas foram submetidos a testes de atenção. Constatou-se que eles cometeram mais erros do que pessoas com 0,8 g de álcool no sangue - quantidade equivalente a três doses de uísque.
Tomografias computadorizadas do cérebro de jovens privados de sono mostram redução do metabolismo nas regiões frontais (responsáveis pela capacidade de planejar e de executar tarefas) e no cerebelo (responsável pela coordenação motora). Esse processo leva a dificuldades na capacidade de acumular conhecimento e alterações do humor, comprometendo a criatividade, a atenção, a memória e o equilíbrio.

O sono e os hormônios
A longo prazo, a privação do sono pode comprometer seriamente a saúde, uma vez que é durante o sono que são produzidos alguns hormônios que desempenham papéis vitais no funcionamento de nosso organismo. Por exemplo, o pico de produção do hormônio do crescimento (também conhecido como GH) ocorre durante a primeira fase do sono profundo, aproximadamente meia hora após uma pessoa dormir (veja quadro abaixo).
Qual o papel do GH? Entre outras funções, ele ajuda a manter o tônus muscular, evita o acúmulo de gordura, melhora o desempenho físico e combate a osteoporose. Estudos provam que pessoas que dormem pouco reduzem o tempo de sono profundo e, em conseqüência, a fabricação do hormônio do crescimento.

A leptina, hormônio capaz de controlar a sensação de saciedade, também é secretada durante o sono. Pessoas que permanecem acordadas por períodos superiores ao recomendado produzem menores quantidades de leptina. Resultado: o corpo sente necessidade de ingerir maiores quantidades de carboidratos.

Com a redução das horas de sono, a probabilidade de desenvolver diabetes também aumenta. A falta de sono inibe a produção de insulina (hormônio que retira o açúcar do sangue) pelo pâncreas, além de elevar a quantidade de cortisol, o hormônio do estresse, que tem efeitos contrários aos da insulina, fazendo com que se eleve a taxa de glicose (açúcar) no sangue, o que pode levar a um estado pré- diabético ou, mesmo, ao diabetes propriamente dito. Num estudo, homens que dormiram apenas quatro horas por noite, durante uma semana, passaram a apresentar intolerância à glicose (estado pré- diabético).

Mas qual é a quantidade ideal de horas de sono? Embora seja uma característica individual, a média da população adulta necessita de 7 a 8 horas de sono diárias. Falando em crianças, é especialmente importante que seja respeitado um período de 9 a 11 horas de sono, uma vez que, quando elas não dormem o suficiente, ficam irritadiças, além de terem comprometimento de seu crescimento (devido ao comprometimento da liberação do hormônio do crescimento), do aprendizado e da concentração.
É na escola que os primeiros sintomas da falta de sono são percebidos. O desempenho cai e a criança pode até ser equivocadamente diagnosticada como hiperativa, em função da irritabilidade e de sua dificuldade de concentração, conseqüentes da falta do sono necessário.

É no sono REM (veja o quadro abaixo), quando acontecem os sonhos, que as coisas que foram aprendidas durante o dia são processadas e armazenadas. Se alguém, adulto ou criança, dorme menos que o necessário, sua memória de curto prazo não é adequadamente processada e a pessoa não consegue transformar em conhecimento aquilo que foi aprendido. Em outras palavras: se alguém - adulto ou criança - não dorme o tempo necessário, tem muita dificuldade para aprender coisas novas.

Saiba o que acontece em cada fase do sono

Fase 1 Melatonina é liberada, induzindo o sono
(sonolência)

Fase 2 Diminuem os ritmos cardíaco e respiratório,
(sono leve) relaxam-se os músculos e cai a temperatura corporal

Fases 3 e 4 Pico de liberação do GH e da leptina; cortisol começa (sono profundo) a ser liberado até atingir seu pico, no início da manhã

Sono REM Sigla em inglês para movimento rápido dos olhos, é o pico da atividade cerebral, quando ocorrem os sonhos. O relaxamento muscular atinge o máximo, voltam a aumentar as freqüências cardíaca e respiratória.


Riscos provocados pela falta de sono a curto prazo: cansaço e sonolência durante o dia, irritabilidade, alterações repentinas de humor, perda da memória de fatos recentes, comprometimento da criatividade, redução da capacidade de planejar e executar, lentidão do raciocínio, desatenção e dificuldade de concentração.

Riscos provocados pela falta de sono a longo prazo: falta de vigor físico, envelhecimento precoce, diminuição do tônus muscular, comprometimento do sistema imunológico, tendência a desenvolver obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares e gastro-intestinais e perda crônica da memória.

Conselhos para dormir melhor

À noite, procure comer somente alimentos de fácil digestão e não exagerar nas quantidades.
Evite tomar café, chás com cafeína (como chá-preto e chá-mate) e refrigerantes derivados da cola, pois todos são estimulantes ("despertam").
Evite dormir com a TV ligada, uma vez que isso impede que você chegue à fase de sono profundo.
Apague todas as luzes, inclusive a do abajur, do corredor e do banheiro..
Vede bem as janelas para não ser acordado(a) pela luz da manhã. Não leve livros estimulantes nem trabalho para a cama. Procure usar colchões confortáveis e silenciosos. Tire da cabeceira o telefone celular e relógios. Tome um banho quente, de preferência na banheira, para ajudar a relaxar, antes de ir dormir.
Procure seguir uma rotina à hora de dormir, isso ajuda a induzir o sono.

Encontrei aqui:
http://drashirleydecampos.com.br

domingo, 4 de julho de 2010

Curiosidades sobre Copas do Mundo de Futebol:

Recadoseglitters.com

Os momentos e dados mais curiosos sobre a história das copas do mundo de futebol:

- Na Copa do Uruguai, realizada em 1930, um jogador chamou a atenção de todos. O uruguaio Héctor Castro não possuía uma das mãos. Em função deste problema físico e de sua habilidade com a bola no pé, ganhou o apelido de "o divino manco".

- Na Copa do Mundo de 1934, realizada na Itália, o jogador da seleção italiana Luigi Bertolini entrou em campo com faixas de pano enroladas na cabeça. O jogador fez isso para proteger a cabeça, pois as costuras das bolas da época eram grosseiras e costumam ferir a pele dos jogadores no momento do cabeceio.

- Ainda na Copa de 1934, outro fato curioso. O jogador da seleção suiça Leopold Kielholz jogou usando óculos. Mesmo assim, foi capaz de marcar três gols.

- Na Copa do Mundo de 1938, realizada na França, o jogador brasileiro Leônidas marcou um gol descalço. O fato curioso ocorreu no jogo entre Brasil e Polônia, vencida por nossa seleção por 6 a 5.

- Na Copa do Mundo da Suíça (1954) um fato causou preocupação em todos que estamos assistindo ao jogo entre Uruguai e Hungria. Após fazer o gol de empate para sua seleção, o uruguaio Juan Eduardo Hohberg desmaiou em campo. Ele recebeu atendimento médico e se recuperou no hospital.

- Na Copa do Mundo do Chile, realizada em 1962, na disputada partida entre Brasil e Inglaterra em cachorro invadiu o campo e proporcionou uma das cenas mais hilárias de todos os tempos da Copa. O habilidoso Garrincha foi pra cima do animal, porém tomou um drible. Já o jogador inglês Greaves, que não era tão habilidoso quanto o ponta brasileiro, teve sucesso e pegou o cão.

- A Copa do Mundo de 1962 foi uma das mais violentas de todos os tempos. Nos cinco primeiros dias de jogos, cerca de 50 jogadores ficaram contundidos em função de jogadas violentas.

- A Tunísia foi o primeiro país da África a vencer uma partida pela Copa do Mundo. Os tunisianos venceram os mexicanos por 3 a 1 na Copa do Mundo da Argentina (1978).

- A maior goleada da história da Copa do Mundo ocorreu na Espanha em 1982. A Hungria venceu El Salvador pelo placar de 10 a 1.

- Em 1982, na Copa da Espanha, o sheik do Kuait invadiu o campo e pediu a anulação do jogo em que a equipe de seu país perdeu para a França pelo placar de 4 a 1.

- Na Copa do Mundo do México (1986), os brasileiros ficaram surpresos antes do jogo entre Brasil e Espanha. Em vez de tocar o Hino Nacional Brasileiro, tocou o Hino à Bandeira.

- Na realizada nos Estados Unidos, em 1994, um fato muito curioso ocorreu no jogo entre Bulgária e México. O defensor mexicano Marcelino Bernal, ao tentar salvar uma bola, exagerou na força e acabou quebrando a trave.

- Na Copa do Mundo do Japão / Coréia do Sul, realizada em 2002, ocorreu o gol mais rápido da história da competição. O jogador turco Hakan Sukur marcou aos 11 segundos um gol contra a seleção da Coréia do Sul.

- Na base da Taça da Copa do Mundo de Futebol existe espaço para gravar o nome das seleções campeãs somente até o ano de 2038.

- A primeira Copa do Mundo de Futebol a ter um mascote foi a de 1966, na Inglaterra. Era um leãozinho chamadoWillie.

- Na Copa da Alemanha de 1974, a seleção da Holanda ganhou o apelido de "Laranja Mecânica", graças ao encantador futebol apresentado.

- Na final da Copa do Mundo de 1990, na Itália, o árbitro esqueceu de olhar o tempo no relógio, e o primeiro tempo chegou aos 53 minutos.

- Até a Copa do Mundo de 2006, já foram disputadas 708 partidas.

- O jogador mais jovem a jogar uma partida de Copa do Mundo foi o irlandês Norman Whiteside. Ele disputou a Copa realizada na Espanha em 1982, com apenas 17 anos.

- A maior média de gols em uma Copa foi a de 1954 (Suíça). Foram marcados, em média, 5,4 gols por partida.

- A menor média de gols em uma Copa foi a de 1990, na Itália. Na ocasião, foram marcados, em média, 2,21 gols por partida.

- A Copa do Mundo do México (1970) foi a primeira a ter as partidas transmitidas pela televisão.

- Em todas as Copas do Mundo, até 2006, foram marcados 2063 gols.

- A Copa do Mundo de 1930, no Uruguai, foi a única edição que não teve eliminatórias.

- A edição da Copa que teve o maior número de gols foi a de 1998, na França. Nesta copa foram marcados 171 gols.

- Os cartões vermelho e amarelo foram utilizados pela primeira vez em Copas do Mundo em 1970, no México.

- A seleção da Suíça não tomou nenhum gol na Copa do Mundo de 2006, na Alemanha.

- O goleiro que ficou o maior tempo sem tomar gols em uma Copa do Mundo foi o italiano Walter Zenga. Ele conseguiu ficar, na Copa de 1990, 517 minutos sem sofrer gols.

- O camaronês Roger Milla foi o jogador mais velho a marcar um gol em Copas do Mundo. Aos 42 anos e 39 dias, Milla marcou o único gol da seleção de Camarões na derrota para a Rússia na Copa de 1994.

- O jogador mais novo a marcar um gol em Copa do Mundo foi o brasileiro Pelé. Com apenas 17 anos e 239 dias, ele marcou um gol contra a seleção do País de Gales, em 1958.

- O maior artilheiro de todos os tempos da história da Copa do Mundo é o brasileiro Ronaldo. Ele participou de 4 Copas do Mundo (de 1994 a 2006) e marcou 15 gols. Já o francês Just Fontaine é o maior artilheiro em uma única Copa. Na Copa do Mundo de 1954, realizada na França, Fontaine marcou 13 gols.

- O técnico com maior número de jogos acumulados em copas foi o alemão Helmut Schön. Ele comandou a seleção da Alemanha em 25 jogos entre as copas de 1966 a 1978. Schön também é o recordista em número de vitórias em Copas do Mundo, com o total de 16.

- A maior média de gols em uma copa do mundo ocorreu no ano de 1954 (Suíça) com a elevada média de 5,38 gols por partida (total de 140 gols). Já a Copa com menor número de gols foi a de 1990, na Itália, com apenas 115 gols e uma média de 2,21 por partida.

- A seleção com maior número de cartões vermelhos acumulados em copas do mundo é da Argentina. No total, são 10 cartões vermelhos. O Brasil vem em segundo lugar com 9 cartões vermelhos.

- Brasil e Alemanha são os maiores finalistas de todos os tempos. As duas seleções chegaram 7 vezes em finais de Copas do Mundo.


Fonte: www.suapesquisa.com

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Humana Festa - Direitos dos Animais Abordados com Poesia e Humor!


Em 2008 foi publicado o livro Humana festa, de Regina Rheda (Editora Record). Foi o primeiro romance brasileiro a abordar, como tema principal, os direitos animais e o veganismo.

Humana festa está disponível em livrarias de todo o país, por exemplo, a Cultura, a Saraiva e muitas outras.

Leiam a opinião de Márcio Seligmann-Silva publicada na orelha do livro:

Humana Festa, o quinto livro em português de Regina Rheda, é uma obra original. Sua temática é de uma atualidade total e urgente: como lidar com o fato de que a hegemonia dos humanos sobre os demais animais não é mais defensável. Como lemos neste romance, abrir mão desta posição de ponta na hierarquia das espécies também significa abrir mão do patriarcalismo. Não por acaso uma das epígrafes deste livro é de Percy Shelley, um dos mais importantes poetas do romantismo inglês: naquela época a humanidade refletiu profunda e angustiadamente sobre a sua situação prometéica. O capitalismo e as tecnologias de então anunciavam a possibilidade do ser humano desbancar Deus. Agora vivemos sob a ameaça de ser esmagados pela técnica e pela natureza, que se rebelam. Somos obrigados a repensar o quesão a natureza e o biopoder. Como lemos no livro: "está errado aproveitar-se dos animais, humanos ou não, como se eles fossem meros instrumentos, seja lá para o que for!".

Os protagonistas desta obra são veganos, ou seja, seguidores de um modo de ver o mundo que o coloca de ponta-cabeça, porque reconhece que devemos respeitar toda vida animal capaz de sentir, pois estes animais devem ser vistos como alguém, "pessoas". Isto porque possuem uma consciência de si e não podem ser reduzidos à nossa propriedade.

O enredo trança destinos que se localizam na Flórida, em Massachusetts e em uma grande propriedade rural no Brasil. A história serve de alegoria para a apresentação do veganismo e dos desafios que sua "realização" significará. Pois, afinal, trata-se de uma utopia pós-patriarcal e pós "especista", talvez uma das poucas bandeiras revolucionárias em uma época que se considera pós-utopias.Os personagens têm nomes-papéis que explicitam este projeto alegórico: Megan (paravegan), Bob Beefeater, Afonso Bezerra Leitão, Marcela Gallo Sardinha, Mortandela (um suíno), Dona Orquídea etc.

A pergunta colocada pelo livro repercute e, esperemos, deve incomodar de modo produtivo: "Até quando um vegano será considerado radical, e um humano que explora animais, sensato?" (Márcio Seligmann-Silva, professor de teoria literária da UNICAMP e escritor).


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