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sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Um pouco da História do Halloween:


A palavra Halloween tem origem na Igreja católica. Vem de uma corrupção contraída do dia 1 de novembro, "Todo o Dia de Buracos" (ou "Todo o Dia de Santos"), é um dia católico de observância em honra de santos. Mas, no século V DC, na Irlanda Céltica, o verão oficialmente se concluía em 31 de outubro. O feriado era Samhain, o Ano novo céltico.
Alguns bruxos acreditam que a origem do nome vem da palavra hallowinas - nome dado às guardiãs femininas do saber oculto das terras do norte (Escandinávia).

O Halloween marca o fim oficial do verão e o início do ano-novo. Celebra também o final da terceira e última colheita do ano, o início do armazenamento de provisões para o inverno, o início do período de retorno dos rebanhos do pasto e a renovação de suas leis. Era uma festa com vários nomes: Samhain (fim de verão), Samhein, La Samon, ou ainda, Festa do Sol. Mas o que ficou mesmo foi o escocês Hallowe'en.

Uma das lendas de origem celta fala que os espíritos de todos que morreram ao longo daquele ano voltariam à procura de corpos vivos para possuir e usar pelo próximo ano. Os celtas acreditavam ser a única chance de vida após a morte. Os celtas acreditaram em todas as leis de espaço e tempo, o que permitia que o mundo dos espíritos se misturassem com o dos vivos.

Como os vivos não queriam ser possuídos, na noite do dia 31 de outubro, apagavam as tochas e fogueiras de suas casa, para que elas se tornassem frias e desagradáveis, colocavam fantasias e ruidosamente desfilavam em torno do bairro, sendo tão destrutivos quanto possível, a fim de assustar os que procuravam corpos para possuir, (Panati).

Os Romanos adotaram as práticas célticas, mas no primeiro século depois de Cristo, eles as abandonaram.

O Halloween foi levado para os Estados Unidos em 1840, por imigrantes irlandeses que fugiam da fome pela qual seu país passava e passa ser conhecido como o Dia das Bruxas.


Travessuras ou Gostosuras?(Trick-or-treat)



A brincadeira de "doces ou travessuras" é originária de um costume europeu do século IX, chamado de "souling" (almejar). No dia 2 de novembro, Dia de Todas as Almas, os cristãos iam de vila em vila pedindo "soul cakes" (bolos de alma), que eram feitos de pequenos quadrados de pão com groselha.

Para cada bolo que ganhasse, a pessoa deveria fazer uma oração por um parente morto do doador. Acreditava-se que as almas permaneciam no limbo por um certo tempo após sua morte e que as orações ajudavam-na a ir para o céu.



Abóboras e velas: Jack O'Lantern (Jack da Lanterna)

A vela na abóbora provavelmente tem sua origem no folclore irlandês. Um homem chamado Jack, um alcoólatra grosseiro, em um 31 de outubro bebeu excessivamente e o diabo veio levar sua alma. Desesperado, Jack implora por mais um copo de bebida e o diabo concede. Jack estava sem dinheiro para o último trago e pede ao Diabo que se transforme em uma moeda. O Diabo concorda. Mal vê a moeda sobre a mesa, Jack guarda-a na carteira, que tem um fecho em forma de cruz. Desesperado, o Diabo implora para sair e Jack propõe um trato: libertá-lo em troca de ficar na Terra por mais um ano inteiro. Sem opção, o Diabo concorda. Feliz com a oportunidade, Jack resolve mudar seu modo de agir e começa a tratar bem a esposa e os filhos, vai à igreja e faz até caridade. Mas a mudança não dura muito tempo, não.

No próximo ano, na noite de 31 de outubro, Jack está indo para casa quando o Diabo aparece. Jack, esperto como sempre, convence o diabo a pegar uma maçã de uma árvore. O diabo aceita e quando sobe no primeiro galho, Jack pega um canivete em seu bolso e desenha uma cruz no tronco. O diabo promete partir por mais dez anos. Sem aceitar a proposta, Jack ordena que o diabo nunca mais o aborreça. O diabo aceita e Jack o liberta da árvore.
Para seu azar, um ano mais tarde, Jack morre. Tenta entrar no céu, mas sua entrada é negada. Sem alternativa, vai para o inferno. O diabo, ainda desconfiado e se sentindo humilhado, também não permite sua entrada. Mas, com pena da alma perdida, o diabo joga uma brasa para que Jack possa iluminar seu caminho pelo limbo. Jack põe a brasa dentro de um nabo para que dure mais tempo e sai perambulando. Os nabos na Irlanda eram usados como seu "lanternas do Jack" originalmente. Mas quando os imigrantes vieram para a América, eles acharam que as abóboras eram muito mais abundantes que nabos. Então Jack O'Lantern (Jack da Lanterna). na América passa a ser uma abóbora, iluminada com uma brasa.

Sua alma penada passa a ser conhecida como Jack O'Lantern (Jack da Lanterna). Quem presta atenção vê uma luzinha fraca na noite de 31 de outubro. É Jack, procurando um lugar.
enganara Satã ao subir uma árvore. Jack então esculpiu uma imagem de uma cruz no tronco da árvore, prendendo o diabo para cima a árvore. Jack fez um acordo com o diabo, se ele nunca mais o tentasse novamente, ele o deixaria árvore abaixo.
De acordo com o conto de povo, depois de Jack morrer, ele a entrada dele foi negada no Céu, por causa de seus modos de malvado, mas ele teve acesso também negado ao Inferno, porque ele enganou o diabo. Ao invés, o diabo deu a ele uma brasa única para iluminar sua passagem para a escuridão frígida. A brasa era colocada dentro de um nabo para manter por mais tempo.
Os nabos na Irlanda eram usados como seu "lanternas do Jack" originalmente. Mas quando os imigrantes vieram para a América, eles acharam que as abóboras eram muito mais abundantes que nabos. Então o Jack O'Lantern (Jack da Lanterna), na América, era em uma abóbora, iluminada com uma brasa.


Bruxas


As bruxas têm papel importantíssimo no Halloween. Não é à toa que ela é conhecida como "Dia das Bruxas" em português. Segundo várias lendas, as bruxas se reuniam duas vezes por ano, durante a mudança das estações: no dia 30 de abril e no dia 31 de outubro. Chegando em vassouras voadoras, as bruxas participavam de uma festa chefiada pelo próprio Diabo. Elas jogavam maldições e feitiços em qualquer pessoa, transformavam-se em várias coisas e causavam todo tipo de transtorno.

Diz-se também que para encontrar uma bruxa era preciso colocar suas roupas do avesso e andar de costas durante a noite de Halloween. Então, à meia-noite, você veria uma bruxa!

A crença em bruxas chegou aos Estados Unidos com os primeiros colonizadores. Lá, elas se espalharam e misturaram-se com as histórias de bruxas contadas pelos índios norte-americanos e, mais tarde, com as crenças na magia negra trazidas pelos escravos africanos.

O gato preto é constantemente associado às bruxas. Lendas dizem que bruxas podem transformar-se em gatos. Algumas pessoas acreditavam que os gatos eram os espíritos dos mortos. Muitas superstições estão associadas aos gatos pretos. Uma das mais conhecidas é a de que se um gato preto cruzar seu caminho, você deve voltar pelo caminho de onde veio, pois se não o fizer, é azar na certa.

Halloween pelo mundo


A festa de Halloween, na verdade, equivale ao Dia de Todos os Santos e o Dia de Finados, como foi absorvido pela Igreja Católica para apagar os vínculos pagãos, origem da festa. Os países de origem hispânica comemoram o Dia dos Mortos e não o Halloween. No Oriente, a tradição é ligada às crenças populares de cada país.

Espanha
Como no Brasil, comemora-se o Dia de Todos os Santos em 1º de novembro e Finados no dia seguinte. As pessoas usam as datas para relembrar os mortos, decorando túmulos e lápides de pessoas que já faleceram.

Irlanda
A Irlanda é considerada como o país de origem do Halloween. Nas áreas rurais, as pessoas acedem fogueiras, como os celtas faziam nas origens da festa e as crianças passeiam pelas ruas dizendo o famoso “tricks or treats” (doces ou travessuras).

México
No dia 1º comemora-se o Dia dos Anjinhos, ou Dia dos Santos Inocentes, quando as crianças mortas antes do batismo são relembradas.
O Dia dos Mortos (El Dia de los Muertos), 2 de novembro, é bastante comemorado no México. As pessoas oferecem aos mortos aquilo que eles mais gostavam: pratos, bebidas, flores. Na véspera de Finados, família e amigos enfeitam os túmulos dos cemitérios e as pessoas comem, bebem e conversam, esperando a chegada dos mortos na madrugada.
Uma tradição bem popular são as caveiras doces, feitas com chocolate, marzipã e açúcar.

Tailândia
Nesse país, existe o festival Phi Ta Khon, comemorado com música e desfiles de máscaras acompanhados pela imagem de Buda. Segundo a lenda, fantasmas e espíritos andam entre os homens. A festividade acontece no primeiro dia das festas budistas.



Alguns significados simbólicos

a abóbora: simboliza a fertilidade e a sabedoria

a vela: indica os caminhos para os espíritos do outro plano astral.

o caldeirão: fazia parte da cultura - como mandaria a tradição. Dentro dele, os convidados devem atirar moedas e mensagens escritas com pedidos dirigidos aos espíritos.

a vassoura: simboliza o poder feminino que pode efetuar a limpeza da eletricidade negativa. Equivocadamente, pensa-se que ela servia para transporte das bruxas.

as moedas: devem ser recolhidas no final da festa para serem doadas aos necessitados.

os bilhetes com os pedidos, devem ser incinerados para que os pedidos sejam mais rapidamente atendidos, pois se elevarão através da fumaça.

a aranha - simboliza o destino e o fio que tecem suas teias, o meio, o suporte para seguir em frente.

o morcego - simbolizam a clarividência, pois que vêem além das formas e das aparências, sem necessidades da visão ocular. Captam os campos magnéticos pela força da própria energia e sensibilidade.

o sapo - está ligado à simbologia do poder da sabedoria feminina, símbolo lunar e atributo dos mortos e de magia feminina.

gato preto - símbolo da capacidade de meditação e recolhimento espiritual, autoconfiança, independência e liberdade. Plena harmonia com o Unirverso

Cores:

Laranja - cor da vitalidade e da energia que gera força. Os druidas acreditavam que nesta noite, passagem para o Ano Novo, espíritos de outros planos se aproximavam dos vivos para vampirizar a energia vital encontrada na cor laranja.

Preto - cor sacerdotal das vestes de muitos magos, bruxas, feiticeiras e sacerdotes em geral. Cor do mestre.

Roxo - cor da magia ritualística.


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Fonte:
http://ilove.terra.com.br/

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Tecnologia: os pioneiros do mercado

O primeiro Webserver:


A primeira câmera digital comercializada:



O primeiro CD player:


O primeiro MP3 player:



O primeiro Walkman:



O primeiro relógio digital:


O primeiro video-cassete:



O primeiro Smarthphone:



A primeira calculadora eletrônica:



O primeiro computador portátil:



Fonte:


sábado, 23 de outubro de 2010

Soja


A soja pode prevenir câncer, doenças cardiovasculares, TPM e osteoporose


Considerada um alimento funcional, a soja é fonte de minerais como ferro, potássio, fósforo, cálcio e vitaminas do complexo B, além de fornecer nutrientes ao organismo

Rica em proteínas, a soja é capaz de substituir a carne na alimentação e, ao mesmo tempo, assegurar uma dieta livre de colesterol e gordura saturada. Associada à prática de exercícios físicos regulares, a ingestão de soja ajuda a controlar a obesidade e reduz o risco de muitas doenças como complicações cardiovasculares, cânceres, osteoporose e diabetes.

Segundo estudos da Universidade de Michigan (EUA), o consumo de soja pode prevenir o câncer de cólon. Pesquisas com ratos mostraram que a leguminosa auxilia na diminuição em 70% os índices de câncer de próstata, além de aprimorar a longevidade, possuindo efeitos benéficos nos cânceres de bexiga e intestino. Algumas substâncias presentes nos grãos de soja, auxiliam na prevenção e controle desse tipo de doença. Dentre esses compostos estão os inibidores de proteases (inibidores de tripsina), as saponinas e o aminoácido metionina.

A soja orgânica retém todas as propriedades da soja comum sendo mais sadia, livre de agrotóxicos e sua produção não contamina o meio ambiente. O consumo diário pode reduzir a pressão arterial e as ondas de calor da menopausa, porque os grãos são ricos em isoflavonas, que são fitoestrógenos que se ligam aos receptores estrogênicos das células, evitando o surgimento de sintomas indesejáveis da tensão pré-menstrual e do climatério.

Com uma série de vantagens em relação às outras fontes de proteína vegetal, ela possui elevado teor de proteínas (38% a 42%) de baixo custo e de excelente qualidade, como também as isoflavonas, que auxiliam na redução do colesterol sangüíneo. A ingestão diária de 25 gramas de proteína de soja reduz acentuadamente o colesterol total. A Federação Mundial de Cardiologia confirma que o consumo de proteína de soja faz bem ao coração, controlando os níveis de colesterol e prevenindo doenças crônicas.

Pesquisadores da Universidade de Purdue (EUA) concluíram que, em experimentos com animais, as proteínas e as isoflavonas da soja alteram favoravelmente o metabolismo do cálcio para a formação da matriz óssea, e também apresentam um efeito protetor contra as perdas de cálcio do organismo.

Exportação

Além de saudável, a soja é lucrativa, tanto aos produtores nacionais, quanto aos importadores estrangeiros. Assim, à medida que o mercado se expande, cresce também a participação do Brasil. O comércio de soja caminha para sua era mais promissora, contribuindo para o desenvolvimento da produção brasileira.


http://www.gastroonline.com.br/asp/nutricao_texto.asp?idtexto=3703


IMPORTANTE

Procure o seu médico para diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios.
As informações disponíveis no site da Dra. Shirley de Campos possuem apenas caráter educativo.

Publicado por: Dra. Shirley de Campos

terça-feira, 19 de outubro de 2010

O erro de educar ensinando amor incondicional

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Aceitar atitudes inadequadas das crianças é não querer que elas cresçam fortes e independentes. É também não prepará-las para a realidade da vida adulta.

É fácil compreender as razões pelas quais quase todos nós nos perdemos como educadores. As descobertas da psicanálise acerca da importância dos primeiros anos de vida nos deixaram com muito medo de provocar traumas irreparáveis em nossos filhos. Preferimos, então, errar por falta de rigor do que por excesso de rigor. Para não “traumatizarmos” as crianças, passamos a temer até mesmo decepcioná-las e frustrá-las, coisa que elas percebem como fraqueza e tratam de abusar de nossa insegurança.

Agora, o que não pode continuar a acontecer é a passividade diante do fato de que temos que educar os nossos filhos. Não podemos nos acovardar diante dessa responsabilidade apenas porque nos tornamos mais conscientes dos riscos que corremos. Seria a mesma coisa que os médicos se recusarem a fazer cirurgias apenas porque existe o risco de insucesso e mesmo de morte do paciente. E algumas coisas que me parecem indiscutíveis: temos que transferir a cada nova geração os princípios morais mínimos que regem a nossa vida em comum; temos que lhes ensinar a ter os hábitos de higiene que aprendemos e que são tão importantes para a boa saúde; temos que lhes transmitir o conhecimento essencial acerca da língua, da matemática, das ciências, enfim, de tudo o que a nossa espécie com tanto sacrifício conseguiu colecionar como saber, ao longo de milênios de civilização.

Podemos discutir qual é o melhor caminho para que a educação seja a mais eficiente e menos frustrante possível. Podemos discutir que tipo de método a escola deveria usar para transferir o conhecimento às crianças; mas não podemos intransigir diante da necessidade de que isso aconteça. Não é razoável que os jovens cheguem à universidade sem saber sequer escrever a sua língua. Isso não vai levar a nada, tanto na vida pessoal deles como do ponto de vista da coletividade. Podemos discutir se castigar condutas inadequadas é ou não mais eficiente do que recompensar aquelas que são consideradas como adequadas. Mas não podemos deixar que nossas crianças cresçam negligentes quanto ao fato de que existem outras criaturas sobre a terra e que estas outras têm iguais direitos que devem ser respeitados. Não podemos ficar indiferentes ao desrespeito das crianças em relação às outras pessoas em lugares públicos, tais como restaurantes, aviões, praias etc. Não podemos tolerar crianças que não escovem os dentes, não tomem banho, não cuidem de seus pertences pessoais, nem ajudem os adultos em todo o tipo de tarefa quando isso se faz necessário; que não tenham rendimento escolar digno de sua inteligência.

Aceitar passivamente atitudes inadequadas das crianças é não querer que elas cresçam fortes e independentes. É não prepará-las para a realidade da vida adulta. É, pois, uma extrema maldade para com elas, que ficarão condenadas à eterna dependência em relação aos pais. E não são poucos os pais que superprotegem, absolutamente conscientes de que isso irá fazer com que seus filhos não evoluam. Querem é isso mesmo, pois não os criam para o mundo e sim para si mesmos. Agem com um egoísmo sem precedentes, disfarçado em tolerância e generosidade. Transmitem aos seus filhos a idéia de que o amor dos pais por eles é incondicional; ou seja, que os filhos não têm que ter comportamentos dentro do que se considera adequado para que sejam amados. São amados pelo simples fato de que são filhos; e pronto.

É claro que uma atitude desse tipo tira dos pais todo o poder de educar, uma vez que o que as crianças mais temem é justamente a perda do afeto dessas figuras que tanto lhes são essenciais. Se vão ser amados de todo o jeito, porque não fugir da escola, roubar dinheiro do vizinho e mais tarde usar drogas que prometem felicidade fácil? A meu ver, a maior maldade que está presente nesta noção de que os pais têm que amar os filhos incondicionalmente é que ela não terá continuidade. Na vida adulta, os namorados, amigos, conhecidos e colegas nos amam apenas quando não ofendemos suas convicções e não desrespeitamos seus direitos. Quando os jovens educados dentro dessa idéia do amor incondicional perceberem que suas atitudes inadequadas afastarão as pessoas de perto deles, aí sim serão fortes para desenvolver raiva e revolta contra seus pais, que os iludiram, que mentiram para eles ao prometer um mundo que não existe. É possível que alguns pais – especialmente mães – amem seus filhos incondicionalmente enquanto sejam bem pequenos. Mas com o passar dos anos o amor deixa de ser uma coisa só física e passa a depender da admiração. Quem não se empenhar para despertar a admiração, não será amado nem pelos pais nem pelas outras pessoas.
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Flavio Gikovate

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Crítica dos pais X Bullying



Crítica dos pais é pior que bullying como causa de estresse infantil

Em pesquisa, 63% das crianças reclamam da desaprovação familiar.
Excesso de tarefas é apontado por 56%; bullying aparece em 3º, com 41%.

Ainda muito longe do vestibular ou de iniciar a carreira profissional, cada vez mais crianças têm de lidar com o estresse, há pouco tempo considerado “doença de adulto”. Uma pesquisa da ISMA, associação internacional para prevenção e tratamento de estresse, apontou suas três principais causas entre crianças de 7 a 12 anos de idade.

A surpresa é que o bullying, a prática de violência, humilhação e intimidação física ou psicológica entre crianças, não é a primeira causa. As críticas e desaprovações dos próprios pais – citadas por 63% das crianças consultadas – incomodam mais que bullying.

Em segundo, o excesso de tarefas na rotina é apontado por 56%. O bullying aparece em terceiro, com 41% das crianças reclamando do peer pressure (pressão dos colegas). “O bullying não é generalizado”, explica Ana Maria Rossi, psicóloga e diretora da unidade brasileira da ISMA. A pesquisa foi feita com 220 crianças do Rio Grande do Sul e de São Paulo.

Um dos motivos apontados pela especialista é o ambiente de brigas na família, que torna as crianças pouco comunicativas. Com o tempo, além da falta de expressão, chegam as dores de cabeça, de barriga e pouco ânimo para sair.

“Os pais começam a ficar preocupados, mas ao levar os filhos aos pediatras, muitas vezes nenhuma causa clínica para o mal-estar é revelada”, afirma Ana Maria. “Após encaminhar a psicólogos, há casos que chegam a necessitar de medicação, para depressão ou para ansiedade.”

Mecanismos de defesa
Uma das maneiras mais comuns de a criança mostrar que apresenta um problema de estresse é o que os psicólogos chamam de benefício secundário. Ao ser hostilizada no ambiente escolar por conta das roupas que veste ou de sua aparência, a criança passa a se queixar de dores, por vezes inexistentes. A reclamação faz com que elas possam escapar, por alguns dias, da escola.

“Alegar a dor faz com que elas evitem o lugar que as deixa tristes, conseguindo o que querem”, explica a psicóloga. “A criança é muito intuitiva, sabe como usar sua sensibilidade para manipular o adulto.”

Um dos usos do benefício secundário é o de fugir do acúmulo de atividades, muitas delas impostas pelos pais. “É importante ver o que a criança gosta. Se ela não é esportiva, para que colocá-la, ao mesmo tempo, em aula de natação, basquete e futebol?”, afirma Ana Maria. “Isso sobrecarrega os pequenos, muitas vezes eles odeiam a atividade, só não revelam isso verbalmente.”

O que fazer
Para Ana Paula Rossi, o mais importante para os pais é saber escutar os filhos. “Devem monitorar as notas dos filhos, estar por perto, deixar de inventar atividades para a criança simplesmente por medo de conviver com ela”, diz a especialista. “Quanto às mentiras, o melhor é tentar entender o porquê de o garoto usar o mecanismo de defesa, em vez de censurá-lo por isso.”

A psicóloga também afirma que os pais não devem ter medo de educar os filhos, cedendo às táticas de crianças muito mimadas para obter o que querem. “Para evitar um escândalo, muitas vezes os pais desviam da função de orientar, e isso é um desserviço à criança.”

“Nos Estados Unidos, essa é uma questão complicada, já vi muitos pais sendo censurados pelas pessoas ao tentarem passar autoridade às crianças em público”, diz Ana Maria. “De vez em quando, é muito mais fácil para o pai simplesmente dizer sim ao mimo.”

O outro extremo também não é o mais indicado. “O pai não deve ser irredutível quanto ao que o filho deve ou não fazer, a escolha precisa ser da criança”, diz Ana Maria.
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Fonte:
http://g1.globo.com/especiais/dia-das-criancas/noticia/2010/10/critica-dos-pais-e-pior-que-bullying-como-causa-de-estresse-infantil.html

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

A importância da amamentação


Um estudo realizado por várias instituição de pesquisa americanas, publicado na revista científica Pediatrics, traz boas novidades para os pais de prematuros. Em um trabalho com bebês internados em UTI, o leite materno se revelou um excelente aliado para finalizar o desenvolvimento cerebral dessas crianças.

O segredo está em seus ácidos graxos poliinsaturados, que participam da contrução dos tecidos do cérebro “outros tipos de leite não contam com esses componentes” explica a neonatologista Sineida Rodrigues, da Universidade Federal de São Paulo.
O leite materno também colabora para o bom desempenho dos pulmões e do intestino dos bebês nascido antes da hora.

Fonte: Saúde dez/2008*

*Obs.: dica valiosa para qualquer época!

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Dietas Pobres em Açúcares

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Hipertensão arterial, obesidade e diabetes são as doenças mais prevalentes no Brasil e em grande número de países. O Ministério da Saúde e várias sociedades médicas recomendam que a população adote dietas pobres em gordura e proteína e ricas em carboidratos, com o objetivo de perder peso e reduzir o risco de doenças cardiovasculares.

Apesar dessa orientação, é grande a influência dos livros populares que defendem a estratégia oposta: dar preferência aos alimentos de origem animal e reduzir o consumo de carboidratos. No entanto, como a gordura animal pode aumentar os níveis de colesterol e de triglicérides, essas dietas costumam ser consideradas pouco saudáveis pela maioria dos médicos.

Num estudo conjunto, epidemiologistas da Universidade Harvard e da Universidade da Califórnia conduziram talvez o estudo mais completo para esclarecer essa questão. Nele, foram avaliadas as mulheres participantes do célebre Nurse’s Health Study.

O Nurse’s Health Study foi iniciado em 1976, com a participação de 121.700 enfermeiras com idades de 30 a 55 anos, dispostas a responder um questionário a cada 2 anos, informando os problemas de saúde e detalhes a respeito de seus estilos de vida.

As características dietéticas foram avaliadas a cada 4 anos, no período de 1980 a 1998. Excluíram-se as portadoras de diabetes, hipertensão arterial, câncer ou doenças cardiovasculares anteriores a 1980, as que deixaram de responder a mais de 10 itens do questionário de mais de 120 perguntas e as que ingeriam acima de 3.500 kcal ou abaixo de 500 kcal por dia.

Depois dessas exclusões, permaneceram no grupo 82.802 mulheres analisadas segundo critérios rigorosos. Para efeito de controle das variáveis que poderiam interferir com os resultados finais, as enfermeiras responderam se eram ou não fumantes e forneceram dados sobre a ocorrência de infarto do miocárdio na família, o uso de hormônios na menopausa, o peso corpóreo e outras informações relevantes.

De acordo com a porcentagem de calorias ingeridas sob a forma de carboidratos, proteínas ou gorduras, as participantes foram divididas em 10 subgrupos. O consumo diário de carboidratos ficou na média de 234,4 g entre as que mais ingeriam esse tipo de alimento, e de 116,7 g entre as que mais o restringiram.

No decorrer de 20 anos de acompanhamento, ocorreram 1.994 casos de doença coronariana. Na comparação entre os dois subgrupos extremos (máximo e mínimo de carboidratos), o menor consumo de carboidratos associado a dietas ricas em gorduras e proteínas não provocou aumento do risco de ataques cardíacos. Ao contrário, nesse subgrupo com alimentação pobre em carboidratos, quando houve preferência por gorduras e proteínas de origem vegetal, o risco diminuiu.

As mulheres que adotaram dietas pobres em gordura animal nem por isso apresentaram redução do número de ataques cardíacos.

Em oposição ao que pregam os livros populares, entretanto, as dietas pobres em carboidratos não estiveram associadas à diminuição significante do peso corpóreo, no decorrer do estudo. Os autores concluem enfaticamente: “Dietas pobres em carboidratos e ricas em gorduras e proteínas não estão associadas a aumento do risco de doença coronariana nesta coorte de mulheres. Quando são escolhidas fontes vegetais de gorduras e proteínas essas dietas reduzem” o risco”.

O acompanhamento sistemático de coortes com grande número de participantes, como é o caso do Nurse’s Health Study, permitem avaliações epidemiológicas capazes de esclarecer dúvidas e derrubar mitos. Por exemplo, o de que todas as mulheres na menopausa deveriam receber reposição hormonal, afirmação dogmática muito em moda nos anos 1990, contestada por estudo realizado no mesmo grupo de enfermeiras demonstrando que a reposição podia aumentar o risco de doenças cardiovasculares e de câncer de mama, complicações que limitavam a indicação generalizada desse tipo de tratamento.
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Texto do Dr. Dráuzio Varella

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Declaração Universal dos Direitos dos Animais

 

1 - Todos os animais têm o mesmo direito à vida.


2 - Todos os animais têm direito ao respeito e à proteção do homem.
3 - Nenhum animal deve ser maltratado.
4 - Todos os animais selvagens têm o direito de viver livres no seu habitat.
5 - O animal que o homem escolher para companheiro não deve ser nunca ser abandonado.
6 - Nenhum animal deve ser usado em experiências que lhe causem dor.
7 - Todo ato que põe em risco a vida de um animal é um crime contra a vida.
8 - A poluição e a destruição do meio ambiente são considerados crimescontra os animais.
9 - Os diretos dos animais devem ser defendidos por lei.
10 - O homem deve ser educado desde a infância para observar, respeitar e compreender os animais.

Preâmbulo:

Considerando que todo o animal possui direitos;

Considerando que o desconhecimento e o desprezo desses direitos têm levado e continuam a levar o homem a cometer crimes contra os animais e contra a natureza;

Considerando que o reconhecimento pela espécie humana do direito à existência das outras espécies animais constitui o fundamento da coexistência das outras espécies no mundo;

Considerando que os genocídios são perpetrados pelo homem e há o perigo de continuar a perpetrar outros;

Considerando que o respeito dos homens pelos animais está ligado ao respeito dos homens pelo seu semelhante;

Considerando que a educação deve ensinar desde a infância a observar, a compreender, a respeitar e a amar os animais,

Proclama-se o seguinte

Artigo 1º

Todos os animais nascem iguais perante a vida e têm os mesmos direitos à existência.

Artigo 2º

1.Todo o animal tem o direito a ser respeitado.

2.O homem, como espécie animal, não pode exterminar os outros animais ou explorá-los violando esse direito; tem o dever de pôr os seus conhecimentos ao serviço dos animais

3.Todo o animal tem o direito à atenção, aos cuidados e à proteção do homem.

Artigo 3º

1.Nenhum animal será submetido nem a maus tratos nem a atos cruéis. 2.Se for necessário matar um animal, ele deve de ser morto instantaneamente, sem dor e de modo a não provocar-lhe angústia.

Artigo 4º

1.Todo o animal pertencente a uma espécie selvagem tem o direito de viver livre no seu próprio ambiente natural, terrestre, aéreo ou aquático e tem o direito de se reproduzir.

2.toda a privação de liberdade, mesmo que tenha fins educativos, é contrária a este direito.

Artigo 5º

1.Todo o animal pertencente a uma espécie que viva tradicionalmente no meio ambiente do homem tem o direito de viver e de crescer ao ritmo e nas condições de vida e de liberdade que são próprias da sua espécie.

2.Toda a modificação deste ritmo ou destas condições que forem impostas pelo homem com fins mercantis é contrária a este direito.

Artigo 6º

1.Todo o animal que o homem escolheu para seu companheiro tem direito a uma duração de vida conforme a sua longevidade natural.

2.O abandono de um animal é um ato cruel e degradante.

Artigo 7º

Todo o animal de trabalho tem direito a uma limitação razoável de duração e de intensidade de trabalho, a uma alimentação reparadora e ao repouso.

Artigo 8º

1.A experimentação animal que implique sofrimento físico ou psicológico é incompatível com os direitos do animal, quer se trate de uma experiência médica, científica, comercial ou qualquer que seja a forma de experimentação.

2.As técnicas de substituição devem de ser utilizadas e desenvolvidas.

Artigo 9º

Quando o animal é criado para alimentação, ele deve de ser alimentado, alojado, transportado e morto sem que disso resulte para ele nem ansiedade nem dor.

Artigo 10º

1.Nenhum animal deve de ser explorado para divertimento do homem.

2.As exibições de animais e os espetáculos que utilizem animais são incompatíveis com a dignidade do animal.

Artigo 11º

Todo o ato que implique a morte de um animal sem necessidade é um biocídio, isto é um crime contra a vida.

Artigo 12º

1.Todo o ato que implique a morte de grande um número de animais selvagens é um genocídio, isto é, um crime contra a espécie.

2.A poluição e a destruição do ambiente natural conduzem ao genocídio.

Artigo 13º

1.O animal morto deve de ser tratado com respeito.

2.As cenas de violência de que os animais são vítimas devem de ser interditas no cinema e na televisão, salvo se elas tiverem por fim demonstrar um atentado aos direitos do animal.

Artigo 14º

1.Os organismos de proteção e de salvaguarda dos animais devem estar representados a nível governamental.

2.Os direitos do animal devem ser defendidos pela lei como os direitos do homem.

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Fonte:
http://www.apasfa.org/leis/declaracao.shtml

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Os 60 anos da TV brasileira

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EMANUEL SOARES CARNEIRO

A televisão aberta completou 60 anos no país dia 18. Desde a primeira transmissão da TV Tupi, em São Paulo, na iniciativa ousada de Assis Chateaubriand, a evolução tecnológica, o arrojo empresarial e o talento dos nossos profissionais fizeram da TV brasileira um case de padrão internacional.

Com penetração em 95,7% dos domicílios (2009, Pnad/IBGE), esse meio popular por vocação tem sido capaz de integrar milhões de pessoas, valorizar as realidades regionais e darlhes acesso gratuito a informação, cultura e entretenimento. Seu papel para o fortalecimento da identidade nacional é incontestável.

Nos mais longínquos rincões é possível encontrar cidadãos que se conectam com o restante do Brasil e com o mundo por intermédio de seu televisor, e, independentemente de classe social ou nível de instrução, têm acesso às mesmas informações.

Em entrevista à revista “Época”, em 2006, o sociólogo francês Dominique Wolton afirmou que a televisão provocou, nos últimos anos, uma revolução na vida de milhões de pessoas. Para ele, que é um dos mais respeitados especialistas em comunicação no mundo, a TV “produz uma cultura mediana acessível, sensibiliza o telespectador para outras culturas e reflete o mundo contemporâneo”, instigando o cidadão a buscar informação e conhecimento antes ignorados.

Nas palavras de Wolton, a “cultura televisiva popular” é, em síntese, o que as pessoas têm em comum, mas que ao ser repartida entre os pares fortalece a noção de democracia.

Dessa forma, a TV promove um indiscutível processo de evolução social, como observamos no Brasil nestas últimas décadas.

Dados de uma recente pesquisa encomendada à empresa Meta pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), sobre o acesso à informação e a formação da opinião da população brasileira, mostram que as percepções de Wolton em relação ao papel desse meio de comunicação estão corretas.

A pesquisa revela, por exemplo, que para 66,3% das pessoas a televisão aberta é o meio de comunicação mais relevante para buscar informação, e para 69,4% é a mídia mais confiável.

Quanto à programação, 64,6% dos entrevistados consideram os telejornais os programas mais importantes, seguidos das novelas, com 16,4%. O levantamento ouviu 12 mil pessoas, em 639 cidades de cinco regiões do país.

Com noticiários, reportagens, entrevistas e debates entre candidatos, a TV tem sido fundamental também para a consolidação da democracia.
Além de prover informação e promover a discussão de temas de interesse nacional, é com a produção regular de séries e campanhas de utilidade pública que esse meio estabelece compromisso com as demandas sociais, seja de dimensão nacional ou comunitária, de qualquer pequena cidade interiorana.

Isso só é possível graças ao modelo federativo de radiodifusão, semelhante ao que acontece em outros países de dimensões continentais.

Baseado no conceito de redes de programação básica, ele combina grandes centros de produção, dotados de tecnologia avançada e profissionais altamente qualificados, capazes de fornecer conteúdo a milhares de emissoras e municípios. O mesmo acontece no sentido inverso — as emissoras afiliadas às redes nacionais contribuem com a sua visão regional e local.
Marcado pela diversidade e pluralidade, esse modelo compreende 496 emissoras de televisão, sendo 295 comerciais e 201 educativas, e mais de 5.000 estações retransmissoras. A indústria televisiva brasileira gera mais de 200 mil postos de trabalho, diretos e indiretos, produz 70 mil horas/ano e, apenas em programas jornalísticos, 180 mil horas/ano. Cerca de 70% desse conteúdo é nacional — 90% se considerado apenas o horário nobre.

Uma das grandes contribuições do setor é, por certo, de estímulo ao desenvolvimento econômico e social do país. Estudo da empresa Tendências Consultoria Integrada, realizado em 2007, com base no conceito econométrico, verificou que a inserção de meios de comunicação, entre eles, a TV, tem efeito positivo sobre o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).

A televisão leva informação sobre tendências de mercado, oportunidades de trabalho, novos produtos e tecnologias, contribuindo para o desenvolvimento dos mercados regionais e locais. Esse modelo dá oportunidade às pequenas e às médias empresas anunciarem seus produtos e serviços localmente a um custo adequado a sua realidade financeira, alcançando público-alvo, melhorando suas vendas e gerando empregos.

Até 2012, teremos disseminado no Brasil o padrão digital de televisão que, mais do que qualidade superior de imagem e som, permitirá o avanço da mobilidade e da portabilidade, ou seja, a capacidade de o telespectador receber o sinal em aparelhos portáteis ou celulares. O sistema nipobrasileiro também se internacionaliza, sendo adotado até o momento por 11 países.

É um passo decisivo para a inserção da TV no ambiente de acelerada convergência tecnológica, que permitirá cada vez mais o acesso a voz, vídeo, dados e texto nas mais variadas plataformas. Portanto, ao completar 60 anos de existência, percebemos que a televisão brasileira continua forte e rejuvenescida, cumprindo o seu papel para o crescimento econômico e a consolidação da democracia.



EMANUEL SOARES CARNEIRO é presidente da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão — Abert.
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