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domingo, 28 de novembro de 2010

Natal como fonte de lucro


Depois de muito tempo celebrando o Natal como o nascimento de Jesus Cristo, há cerca de um século ,a festa começou a se tornar uma forma de aquecer o mercado consumidor num período em que não havia muitas vendas, devido as festas de final de ano, no hemisfério norte, ou pelas férias, no hemisfério sul. Desta forma, a celebração do Natal surge cada vez mais como uma ferramenta de marketing, pelo incentivo ao consumo neste que é o feriado mais rentável para estabelecimentos comerciais nos países predominantemente cristãos, embora a comercialização no período atinja também países como China, Japão e nações árabes.

Nos Estados Unidos, por exemplo, as semanas que antecedem o Natal chegam a representar 70% da venda anual de boa parte dos varejistas. No Brasil, a data é também a melhor época para o comércio, esperada o ano todo como forma de recuperar o movimento mais baixo de outros períodos. A liberação da primeira parcela do 13º salário, que por lei deve acontecer até o dia 30 de novembro, marca também a abertura da temporada de compras, gerando grande expectativa de aumento das vendas. Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), somente em 2007, o 13º salário injetaria R$ 64 bilhões ou quase 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB) na economia.


Em 2006, esse aumento chegou a 15% nos shoppings centers, em relação ao ano anterior. Influenciam fatores como a ampliação da oferta de crédito, extensão dos parcelamentos e o bom desempenho do mercado, que faz as pessoas acreditarem que podem gastar mais quando otimistas em relação à economia. É nessa época também que empresas treinam e contratam novos funcionários para funções temporárias, já que há uma maior diversificação dos produtos.

Entre os itens que mais vendem no Natal brasileiro estão os eletroeletrônicos, por representarem compras de maior valor e apelo à produtos novos e modernos. Mas é nas decorações e promoções, que desde o mês de outubro invadem vitrines de lojas e ruas, onde mais se apela para o desejo de compra do consumidor. Shoppings centers já começam a operar em horários estendidos no mês de dezembro, a montar decorações natalinas (e a famosa vila do Papai Noel, que costuma receber os pedidos das crianças), enquanto sorteiam brindes e viagens a partir das notas das compras.

Nas ruas, fachadas e árvores são decoradas com luzes e alguns locais contam com a apresentação de corais. Na cidade de São Paulo, a prefeitura leva visitantes no passeio “Natal Iluminado” para ver os pontos mais enfeitados nas regiões da avenida Paulista, Jardins e Ibirapuera. Algumas atrações chegam até a incluir show com neve artificial.

Você sabia - Que o 13º salário, ou gratificação de Natal, é algo brasileiro, instituído por uma lei de 1962? Pela lei, todo empregado, incluindo o rural, doméstico e o avulso, tem direito a uma gratificação correspondente a 1/12 da remuneração por mês trabalhado. A base de cálculo da remuneração é a devida no mês de dezembro do ano em curso, e esta deve ser paga em duas parcelas, uma até o último dia de novembro e outra até 20 de dezembro.




­Amigo secreto e caixinha


O famoso Amigo Secreto ou Amigo Oculto é uma brincadeira tradicional das festas de fim de ano, e comum entre colegas de trabalho, escolas, e familiares. Acredita-se que a brincadeira venha dos povos nórdicos e nela, cada participante tira um papel com o nome de outro participante, a quem presenteia somente no dia da brincadeira, incentivando os outros a adivinharem quem é o escolhido.

Outra forma de presentear informalmente instituída no Brasil é a conhecida ‘caixinha de Natal’, em que funcionários e pessoas que prestam algum serviço no dia-a-dia das famílias, recebem uma gratificação em dinheiro por seu trabalho. Muitos prestadores de serviço, no entanto, costumam pressionar as pessoas para receber a caixinha. A prática deve ser rechaçada, já que muitos deles também recebem 13º salário.

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Fonte:
http://pessoas.hsw.uol.com.br/

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Tradições natalinas

Como em qualquer tradição religiosa ou familiar, as comemorações do Natal foram passadas de geração em geração por narrativas, pela transmissão de lendas e por valores espirituais. Mais importante foi o fato dessas tradições se perenizarem em contextos próprios com elementos comuns: em geral, realiza-se uma ceia de Natal à meia noite do dia 24 de dezembro, enquanto se espera o Papai Noel, que visita as casas entregando presentes às pessoas, principalmente às crianças.

Árvore de Natal




Cleiton Thiele/PressPhoto
Árvore de Natal montada em Gramado


Tão forte quanto esses elementos é a tradição da árvore de Natal, normalmente uma conífera, de folhas perenes, enfeitada com bolas coloridas e adornos específicos em cada país. A maioria das versões sobre a origem da árvore é creditada à Alemanha e, especificamente ao episódio de Martinho Lutero, no século 16: olhando para o céu através de pinheiros, o protestante viu estrelas como um colar em cima das copas e decidiu levar um galho para plantar em casa. Colocou-o num vaso, com pequenas velas nas pontas dos ramos e papéis coloridos para reproduzir o que vira. O objetivo era mostrar às crianças como deveria ser o céu na noite do nascimento de Cristo. Nascia a árvore de Natal como a conhecemos, após a tradição se espalhar por toda Europa e, no início do século 19, chegar aos Estados Unidos.

A lenda conta também que o pinheiro foi escolhido por sua forma triangular, que de acordo com a tradição cristã, representa a Santíssima Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo. Enquanto isso, em rituais pagãos da Idade Média, as pessoas acreditavam em espíritos das árvores e, no outono, quando as folhas caíam, penduravam decorações de pedras pintadas ou panos coloridos para quem regressassem às plantas na primavera seguinte. Hoje, as árvores de Natal são enfeitadas no início de dezembro, só podendo ser desmontadas no dia de Reis, 6 de janeiro, quando os três Reis Magos presenteiam Jesus.

Papai Noel

Ainda no século 4, surgia o santo inspirador de Papai Noel, o arcebispo Nicolau Taumaturgo, que costumava ajudar, anonimamente, quem estivesse em dificuldades financeiras, colocando sacos com moedas de ouro na chaminé das casas. Foi declarado santo depois que muitos milagres lhe foram atribuídos e sua transformação em símbolo natalino aconteceu na Alemanha. Quem, no entanto, forjou a imagem popular do Papai Noel, juntamente com o trenó, as renas, a chaminé e o saco de brinquedos, foi o escritor americano Clement Moore no poema “The Night Before Christmas” (versão em inglês - abaixo da versão em português), de 1822. Impressa em jornais e revistas, a história do poema se espalhou como fogo e, hoje, quase todo norte-americano consegue recitar seus versos.




Enciclopédia Delta Universal/Thomas Nast
O Papai Noel imortalizado por Thomas Nast


Já na revista Harper´s Weekly, uma série de gravuras de Thomas Nast, publicadas entre 1863 e 1886, consagrou a imagem do bom velhinho de vermelho e branco, que aparecia em sua fábrica lendo cartas e checando a lista de presentes. Teria sido uma campanha publicitária da Coca-Cola, porém, que terminou por fixar a versão gorda e alegre do personagem. A cada ano, entre 1931 e 1964, a empresa veiculava uma imagem de Papai Noel na contra capa da revista National Geographic.

Estudiosos reforçam também que a roupa vermelha e branca veio do verdadeiro São Nicolau, já que eram as cores dos mantos tradicionais dos bispos. E no caso da chaminé, muitos europeus teriam o costume de limpá-la no fim do ano para permitir que a boa sorte entrasse no ano seguinte, influenciando a lenda. São variadas as fontes que inspiram a tradição: as pequenas tendas da Finlândia, em formato de iglus e com a entrada feita por um buraco no telhado teriam inspirado ainda o poema de Moore. Já nos países do norte da Europa, diz a tradição que Papai Noel não vive propriamente no Pólo Norte, mas sim na Lapônia, mais propriamente na cidade de Rovaniemi, onde de fato existe o "escritório do Papai Noel" bem como o parque conhecido como "Santa Park", que se tornou uma atração turística do local.



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E a Lua que reluzia sobre a neve recente
Iluminava a cena como um sol nascente
E diante dos meus olhos surgiram, repentinos,
Oito renas minúsculas e um trenó pequenino

Com um velho à rédea, feliz e com pique
Logo tive a certeza de que era São Nick
Rápido como uma águia, o trenó voava
E ele, entre assobios, cada rena chamava

“Vamos Dasher, vamos Dancer, vamos Prancer e Vixen!
Vamos Comet, vamos Cupid, vamos Donner e Blitzen!
Por sobre a varanda e por sobre o telhado!
Voando, voando, por todos os lados!”

E como folhas secas ao vento do furacão
Que não respeitam barreira à sua ascensão
As renas voavam casa acima, pelo céu
Puxando o trenó, brinquedos e Noel

E depois eu ouvi, por sobre o telhado
Os cascos se movendo em tom ritmado
E quando fechei a janela e me virei para olhar
Da chaminé percebi São Nicolau saltar

Vestido de peles, dos pés à cabeça
Coberto de pó e de fuligem espessa
Ele trazia às costas brinquedos variados
Como um vendedor chegando ao mercado

Seus olhos brilhavam, e seu rosto sorria
Na face rosada o nariz reluzia
Sua boca se abriu em um sorriso breve
E a barba em seu queixo era branca como a neve

O homem trazia um cachimbo entre os dentes
E a fumaça cercava seu rosto sorridente
Seu rosto pequeno e barriga arredondada
Se moviam como gelatina quando ele dava risada!

Tão gorducho e redondo, o alegre pequenino
Que sorri sem nem notar, ao vê-lo, ladino,
Me fazer um sinal, uma leve piscada,
Indicando situação nada arriscada

E sem uma palavra ele fez seu trabalho,
Enchendo as meias, e girando no assoalho
Ergueu um dedo em sinal de despedida
E pela chaminé procurou a saída

Saltou ao trenó, com um forte assobio,
E saíram aos ares com um rodopio
Mas o ouvi exclamar, no momento final
“Meu boa noite a todos, e um feliz natal”.

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Clement Mark Moore (1779-1863) escreveu o poema “A Véspera de Natal”, também conhecido como “Uma Visita de São Nicolau”, em 1822. Este texto redefiniu a visão do Natal e de Papai Noel. Antes da sua criação, São Nicolau nunca havia sido associado a renas e trenós. Uma amiga da família de Moore teria enviado uma cópia do texto ao jornal “New York Sentinel”, que o publicou em 23 de dezembro de 1823, respeitando a condição imposta pelo autor: a de que ele se mantivesse anônimo. Apenas em 1844, Moore assumiu a autoria do poema, publicando-o em uma antologia.



Era véspera de Natal

Faça nevar!


Era véspera de Natal, e a casa dormia
Nem mesmo um camundongo por ela se movia
As meias, na chaminé, esperavam, de leve
Que São Nicolau chegasse em breve

As crianças dormiam entre quentes cobertas
Sonhando com os doces que viriam na certa
E eu e a mamãe, de lenço e boné
Ressonávamos tranqüilos, noite afora até

Que um estrondo lá fora chamasse a atenção.
Levantei-me para ver qual era a confusão.
Como um relâmpago corri para a janela
Abri as persianas, a cortina que vela





Gustavo Vara/PressPhoto
Hoje ninguém mais identifica o Papai Noel se ele não tiver barba branca e roupa vermelha


Missa do galo e presépios

A missa do Galo é celebrada em países católicos depois do jantar da véspera de Natal que começa à meia-noite de 24 para 25 de dezembro. Seu nome consagra a lenda segundo a qual à meia-noite deste dia, um galo teria cantado, anunciando a vinda do Messias. Outra origem da expressão é associada ao fato da Missa de Natal terminar muito tarde "quando as pessoas voltavam para casa e os galos já estavam cantando". Hoje, devido à importância da missa, o próprio papa faz questão de rezá-la, enquanto todas velas do Advento se encontram acesas.

Passada a missa, tradicionalmente as famílias voltam para casa e colocam a imagem do menino Jesus no presépio, para só então compartilharem a ceia e a troca de presentes. Esta última, aliás, estaria relacionada aos presentes que os Reis Magos levaram à Jesus. Por fim, em todas as religiões cristãs é consensual que o presépio é o único símbolo de Natal verdadeiramente inspirado nos Evangelhos, quando São Francisco de Assis montou, em 1223, uma reprodução em palha da imagem do menino Jesus, da Virgem Maria e de José, com autorização do Papa. Desde então, famílias de diferentes culturas montam a representação da cena do nascimento em miniatura.

Tradições brasileiras

O Natal no Brasil é altamente caracterizado pela troca de presentes entre amigos e familiares na noite de 24 de dezembro. Independente da tradição da chaminé dos países frios, os brasileiros simulam a passagem do Papai Noel em cada casa com a entrega de presentes pela porta da frente, em geral à meia-noite, ou na árvore, depois de passar a madrugada. Também têm o hábito de presentear parentes e colegas de trabalho através do Amigo Secreto. Mas antes da festa católica incorporar os símbolos protestantes da distribuição de presentes, do Papai Noel e da árvore, o país era marcado por uma festa religiosa tradicional, com a ida à missa do galo e a ceia de jantar com a família, até fins do século 18.

Hoje, tradições tipicamente brasileiras são observadas principalmente nos pratos da ceia de 24 de dezembro. No meio da festa, uma mesa considerável costuma expor comidas típicas dessa época e é difícil encontrar uma sala de jantar sem peru com farofa, tender espetado com cerejas e rodelas de abacaxis ou panetone de frutas cristalizadas. Os costumes gastronômicos revelam uma mistura de culturas que parecem universais, mas já são adaptações bem brasileiras. Exemplo é a fusão da cultura portuguesa – vista na rabanada ou nos bolinhos de bacalhau – com a italiana – representada pelo panetone e as aves como o peru. Além do chester, uma ave que virou símbolo do natal brasileiro e a mesa com frutas tropicais.

Natal de Gramado e Coral de Curitiba

Há cerca de duas décadas, algumas celebrações natalinas vêm tomando o centro de cidades do sul do país, com a participação da população na representação das lendas tradicionais. É o caso do Natal de Gramado, que há 22 anos une as pessoas na construção de espetáculos durante todo o mês de dezembro, mudando a cara da cidade. São concertos, desfiles de personagens (papais noéis, gnomos, renas...), luzes enfeitando pinheiros e encenações, com mais de 2 mil pessoas envolvidas na montagem do evento que atrai turistas do Brasil e exterior.




Edison Vara/PressPhoto
Gramado vive há mais de 20 anos o Natal das Luzes

Já em Curitiba, um dos eventos mais tradicionais é a apresentação do coral infantil, com 160 crianças carentes, a partir de 2 de dezembro, no Palácio Avenida, um dos marcos históricos da cidade. Com isso, Curitiba ficou conhecida como a “capital do Natal”, atraindo cerca de 300 mil pessoas nesta época, que vêm assistir às encenações associadas ao coral.  

                                                                                                 CONTINUA...

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FONTE:
Heloisa Ribeiro. "HowStuffWorks - Como funciona o Natal". Publicado em 03 de dezembro de 2007 (atualizado em 09 de dezembro de 2009) http://pessoas.hsw.uol.com.br/natal1.htm (24 de novembro de 2010)

domingo, 21 de novembro de 2010

Sobre o Natal...


Introdução


“Nascimento do Deus Sol Invencível” era o tema da grande festividade romana que comemorava o solstício de inverno no dia 25 de dezembro. Outras celebrações, como a “Saturnália”, em honra ao deus Saturno, tomavam conta da Europa neste mês, entre 17 e 22 de dezembro, ainda no século 3 d.C. Em momentos simultâneos da história, cristãos comemoravam as diferentes etapas da vida de Cristo, buscando testemunhos do dia exato de seu nascimento, enquanto pagãos celebravam a chegada da luz e dos dias mais longos ao fim do inverno. Foi somente no ano de 354 d.C que o Papa Libério, querendo cristianizar as festividades pagãs entre os vários povos europeus, instituiu oficialmente a celebração do Natal - a data de nascimento de Jesus.



A palavra Natal deriva do latim Natale - grafada com a inicial maiúscula quando se refere ao nascimento de Jesus, cujo aniversário teria sido escolhido, segundo boa parte dos estudiosos, para coincidir com a festividade romana do deus Sol. À festa de raízes pagãs foi conferida uma nova linguagem cristã, da mesma forma que alusões ao simbolismo de Cristo como o “sol da justiça” (Malaquias 4:2) e a “luz do mundo” (João 8:12) expressam o sincretismo religioso desta data.

Hoje, junto com a Páscoa, o Natal é a celebração mais significativa para a Igreja Católica e cristã em geral, ao mesmo tempo em que é encarado universalmente por vários credos como sendo o dia da reunião da família, da solidariedade e da fraternidade entre as pessoas.

No Brasil, as celebrações natalinas já ocorriam com a presença dos jesuítas, no século 16, e eram marcadas por uma festa religiosa tradicional, com a missa do galo, o jantar em família e a montagem de presépios como os momentos mais importantes. A distribuição de presentes, o Papai Noel ou a árvore natalina seriam introduzidas só em fins do século 18 no país, quando a festa começa a ser associada à infância. Principalmente após a 1ª guerra mundial (1914) fixam-se os costumes de distribuição de presentes a crianças carentes, mas é provável que famílias de elite e de classe média tenham iniciado as comemorações como as conhecemos hoje antes disso, pelo contato com países industrializados e protestantes.

De celebração de uma simples missa, o Natal foi substituindo várias festividades em diversos países e passou a incluir um infinito número de tradições. Com o individualismo característico da Reforma Protestante tornou-se uma forma de movimentar a troca de mercadorias e o capitalismo. Também a figura do Papai Noel, calcada em São Nicolau (ver Tradições Natalinas) incorporou práticas do paganismo nórdico. Daí as imagens de neve associadas ao evento e à árvore de Natal.

Hoje é o feriado mais rentável em países predominantemente cristãos (existem 1,8 bilhões de cristãos no mundo), mas também em países como Japão e nações do mundo islâmico como um feriado secundário, movimentando o comércio e a troca de presentes. Apesar das tradições serem variadas e ricas, a influência dos costumes natalinos estado-unidenses e britânicos determina a tônica da celebração nos países ocidentais.


Primeiro, que, na Bíblia, Lucas afirma que havia pastores vivendo ao ar livre e vigiando rebanhos à noite perto do local onde Jesus nasceu. O frio intenso, com as temperaturas mais baixas do ano, tornaria impossível ficar de pé do lado de fora. Segundo os profetas Esdras e Jeremias, Jesus teria nascido, ao contrário, na primavera ou verão, a menos que a passagem do seu nascimento tenha sido escrita em linguagem alegórica.

Segundo, visto que Cristo viveu vinte e três anos e meio e morreu por volta do mês de março, não poderia realmente ter nascido em 25 de dezembro.

Por fim, quando os cristãos abandonaram o calendário Juliano para adotar o Gregoriano, a data do Natal foi adiantada em 11 dias para compensar a mudança de calendário. E na Igreja Católica, os chamados “calendaristas” ainda festejam o Natal em sua data original, no dia 7 de janeiro.


Dia 25?


Ainda no século 4, as igrejas ocidentais passaram a adotar o dia 25 de dezembro para o Natal e o dia 6 de janeiro para o dia que representa a visita dos reis Magos à manjedoura onde nasceu Jesus, mas o primeiro testemunho direto sobre o nascimento de Cristo em 25 de dezembro é de Sexto Júlio Africano, no ano de 221. As evidências que contrariam a data religiosa, porém, são diversas.




                                CONTINUA...
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Fonte:
Heloisa Ribeiro. "HowStuffWorks - Como funciona o Natal". Publicado em 03 de dezembro de 2007 (atualizado em 09 de dezembro de 2009) http://pessoas.hsw.uol.com.br/natal.htm (24 de novembro de 2010)

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Facebook anuncia serviço de mensagens com e-mail



Não adianta correr para testar agora – acabo de fazer isso – mas em breve todos os usuários de Facebook terão um endereço de e-mail username@facebook.com. Se fosse só isso, o anúncio de Mark Zuckerberg desta segunda-feira já daria o que falar. O dono do Facebook e sua equipe, no entanto, fizeram questão de destacar que o objetivo é muito maior: um sistema de troca de mensagens que integra todas as plataformas de comunicação pessoal. Inicialmente, serão enviados convites para usuários selecionados – a previsão é que leve meses até que todos tenham acesso à novidade.

Em primeiro lugar, o objetivo do serviço é reunir todas as fontes de mensagens em um só lugar: será possível trocar SMS, conversar em chats, trocar mensagens de Facebook e e-mails. A escolha fica a critério do usuário: enquanto você envia e lê textos em uma interface de chat, seu amigo poderá vê-las em sua caixa de e-mail. A segunda novidade é que todo o histórico de conversação será arquivado em um só lugar, ou seja, em vez de procurar todos os e-mails que já trocou com sua namorada, poderá simplesmente clicar na foto dela para ver todas as sessões de chat, SMS, mensagens e e-mails que já trocou com ela. Por último, o Facebook vai filtrar as mensagens a partir da análise social que faz de seu perfil: na caixa de entrada, apenas aparecerão aquelas que você trocou com quem é amigo (ou amigo de seus amigos) no Facebook. Mas seu tio que não está na rede social também poderá escrever para seu endereço @facebook.com. Da primeira vez que receber a mensagem, basta passá-lo para a Caixa de Entrada que o serviço vai entender que as mensagens dele são importantes para você.

Agora é esperar o convite e experimentar. Será que a novidade vai fazer você deixar de lado seu e-mail convencional?
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http://www.clicrbs.com.br/

sábado, 13 de novembro de 2010

Conjuntivite

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Conjuntivite é a inflamação da conjuntiva, membrana transparente e fina que reveste a parte da frente do globo ocular (o branco dos olhos) e o interior das pálpebras. Em geral, ataca os dois olhos, pode durar de uma semana a 15 dias e não costuma deixar seqüelas.

Causas
A conjuntivite pode ser causada por reações alérgicas a poluentes ou substâncias irritantes como poluição e o cloro de piscinas, por exemplo, e por vírus e bactérias. Neste último caso ela é contagiosa.

Sintomas
Os principais sintomas da conjuntivite são:
·Olhos vermelhos e lacrimejantes; ·Pálpebras inchadas; ·Sensação de areia ou de ciscos nos olhos; ·Secreção; ·Coceira.

Recomendações
Para prevenir o contágio tome as seguintes precauções:
* evite aglomerações ou frequentar piscinas de academias ou clubes; ·Lave com freqüência o rosto e as mãos uma vez que estas são veículos importantes para a transmissão de microorganismos patogênicos; ·Não coce os olhos; ·Aumente a freqüência com que troca as toalhas do banheiro ou use toalhas de papel para enxugar o rosto e as mãos;
* troque as fronhas dos travesseiros diariamente enquanto perdurar a crise;
* não compartilhe o uso de esponjas, rímel, delineadores ou de qualquer outro produto de beleza.

Tratamento
Lave os olhos e faça compressas com água gelada, que deve ser filtrada e fervida, ou com soro fisiológico. Para a conjuntivite viral não existem medicamentos específicos. Cuidados especiais com a higiene ajudam a controlar o contágio e a evolução da doença. Acima de tudo, não se automedique. A indicação de qualquer remédio só pode ser feita por um médico. Alguns colírios são altamente contra-indicados porque podem provocar sérias complicações e agravar o quadro.
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Fonte:
http://www.drauziovarella.com.br/

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Profissões estressantes e desgaste emocional

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Existem algumas profissões que causam um desgaste emocional muito grande. Profissionais como médicos, jornalistas, enfermeiros, advogados, policiais e bombeiros, que trabalham sob pressão e que não podem correr o risco de tomar atitudes precipitadas sofrem de uma síndrome conhecida como "burn out" (literalmente queimam-se, que é a síndrome do desgaste profissional). Essas situações também são conhecidas, cientificamente, como occupationally-related stress response syndromes (OSRS), ou síndromes de respostas ao estresse ocupacional. A síndrome é caracterizada pelo esgotamento físico e
intelectual, pela indiferença e a sensação de fracasso pessoal e profissional, fazendo-os muitas vezes perder a saúde em geral. Os sintomas são fadiga física, intelectual e sexual prolongadas, cansaço permanente, e perturbações psicossomáticas de diversos graus, assim como, uma tendência à desmotivação e ao desinteresse, somada a uma dificuldade nos relacionamentos sociais que dificultam o contato com amigos e colegas. Além disso, as pessoas com a síndrome do desgaste profissional tendem a não respeitar os prazos estipulados, reduzem suas atividades de
lazer, levam uma vida sedentária, perdem a confiança em si mesmo, questionam seus valores, e seus valores pessoais, sofrendo de desequilíbrios alimentares, que os levam a comer demais ou não se alimentar.
J. Nijs e colaboradores, fisioterapeutas, da Universidade de Brussel, na Bélgica, afirmaram que esses profissionais podem estar sofrendo
da síndrome da fadiga crônica, quando não têm dores pelo corpo ou podem estar iniciando os sintomas da síndrome da fibromialgia, quando têm essa fadiga associada a dores em todo o corpo,
principalmente, músculos e articulações. Esses profissionais podem ter expectativas muito elevadas, insistir em resolver problemas fora da sua alçada, e desejar serem reconhecidos. Para ajudar esses profissionais a atenuar os efeitos dessa síndrome são ministradas técnicas cognitivo comportamentais destinadas a identificar, precocemente, os sintomas desse transtorno e a prevení-lo, mas, estes profissionais devem começar a praticar exercícios, cada vez com maior freqüência, e intensidade para poderem superar esse estado.
Estabelecer prioridades significa atender primeiro as tarefas mais importantes, e seguir com as quais lhe seguem em importância, sempre da maior para a menor.
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http://www.drashirleydecampos.com.br/

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

CINEMA

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Estréias

Federal
Atração Perigosa
As Múmias do Faraó
A Suprema Felicidade
Garfield - Um Super-Herói Animal

Mais Vistos
Tropa de Elite 2 - O Inimigo Agora é Outro
Atividade Paranormal 2
Garfield - Um Super-Herói Animal
Comer, Rezar, Amar
A Suprema Felicidade
Juntos pelo Acaso
Gente Grande
Atração Perigosa
A Lenda dos Guardiões
Federal

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

TPM


  Como minimizar os efeitos indesejáveis


A Síndrome Pré-menstrual afeta milhões de mulheres na idade reprodutiva e é caracterizada por um complexo de sintomas físicos e emocionais que ocorrem durante a fase lútea do ciclo menstrual, que diminuem rapidamente com o início da menstruação.
Os sintomas normalmente se iniciam entre 25 e 35 anos e envolvem principalmente mudanças de humor, associadas à cansaço, dores de cabeça, dores nas mamas, pernas e costas. Mais de 200 sintomas já foram associados com a síndrome pré-menstrual, com diferentes intensidades; entretanto a irritabilidade, tensão e inquietação são os sintomas mais comumente encontrados.
Entre as causas da síndrome identificadas, a que mais se aceita é a alteração no ciclo normal dos hormônios ovarianos, que influenciam a ação de alguns neurotransmissores como a serotonina (envolvida nas sensações de bem-estar).
O objetivo do tratamento para a síndrome pré-menstrual é melhorar ou eliminar os sintomas e reduzir seu impacto nas atividades diárias e relacionamentos1, sendo que a primeira opção deve ser o tratamento não farmacológico.
Dentre as medidas adotadas para a melhora dos sintomas incluem: alteração de hábitos alimentares, prática de atividade física e até intervenção psicológica.
Alguns estudos têm relatado um aumento no consumo de energia e principalmente de carboidratos refinados durante a síndrome pré-menstrual; o consumo exagerado desse tipo de carboidrato está associado com ocorrência de fadiga e edemas. Assim, é importante ressaltar a importância de adoção de alguns hábitos nesse período para se evitar uma alimentação desequilibrada. É importante se aumentar o consumo de carboidratos integrais, em substituição aos carboidratos refinados, como pão integral, arroz integral, cereais sem adição de açúcar.
Esses alimentos, além de apresentarem menor índice glicêmico, são importantes fontes de vitaminas e minerais, essenciais para a manutenção da saúde.
Ainda esses alimentos são fontes do aminoácido triptofano, que é essencial para a formação adequada de serotonina (neurotransmissor envolvido nas sensações de bem-estar).
Além do triptofano, a vitamina B6 também é necessária para a formação adequada de serotonina.
Os resultados científicos ainda são controversos e não há um consenso sobre a eficácia da suplementação de vitamina B6.
Entretanto resultados preliminares indicam que a vitamina B6 pode promover um alívio geral dos sintomas, além de diminuir a depressão associada. Desta forma, é importante que durante esse período, as mulheres apresentem uma ingestão adequada deste nutriente. Dentre os alimentos fontes de vitamina B6, podemos citar: cereais integrais, castanhas e trigo integral.
Outro nutriente envolvido na melhora dos sintomas gerais é a vitamina E. Por participar da síntese de prostaglandinas e na regulação de neurotransmissores centrais, pode ter efeitos na ansiedade e na sensibilidade. Seu uso no tratamento é recomendado pelo Colégio Americano de Obstetrícia e Ginecologia. Dentre os alimentos ricos em vitamina E, podemos ressaltar os óleos vegetais, como óleo de girassol e azeite.
O magnésio está envolvido na atividade da serotonina e de outros neurotransmissores, na contração vascular, na função neuromuscular e na estabilidade da membrana celular.
Assim sua deficiência poderá influenciar os sintomas da síndrome pré-menstrual por diversas vias metabólicas.
Desta maneira, durante essa fase pré-menstrual é imprescindível se garantir uma ingestão adequada deste mineral, encontrado principalmente nos vegetais verde-folhosos, cereais e nozes e castanhas.
Já está bem documentado que mudanças comportamentais e adoção de hábitos alimentares saudáveis estão associadas com melhora dos sintomas prémenstruais e melhora da qualidade de vida. Ainda, é importante que nesse período ocorra uma redução do consumo de sal, açúcar, cafeína, produtos lácteos e álcool com o objetivo de diminuir a retenção de líquidos, edema e irritabilidade. A prática regular de atividade física, principalmente de exercício aeróbico, está associada com uma menor incidência de sintomas pré-menstruais.

IMPORTANTE

Procure o seu médico para diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios.
As informações disponíveis no site da Dra. Shirley de Campos possuem apenas caráter educativo.

Publicado por: Dra. Shirley de Campos
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