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segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Golpistas a mil nesta época!!!


O Fantástico passou dois meses viajando pelo Brasil para investigar os golpes mais comuns aplicados no comércio. E é nessa época do ano, quando todo mundo vai às compras, que os golpistas preferem agir. Veja como são feitas as trapaças e também como se prevenir.
Segundo um estudo feito pela Serasa Experian, no Brasil, acontece uma tentativa de golpe no comércio a cada 17 segundos.

“Nosso sistema indica, mais ou menos, 1,5 milhão de tentativas de fraude. Isso indica entre R$ 5,5 ou R$ 5,7 bilhões. Nós respondemos por dia milhões de consultas e temos em um banco de dados muito grande”, diz o presidente da Serasa Experian, Ricardo Loureiro.

São golpes que envolvem consumidores, bancos, operadoras de cartão de crédito e comerciantes em todo o país.
Durante dois meses, o Fantástico foi atrás dos protagonistas dessas fraudes, e descobriu falsários e muitas vítimas.

Em Belo Horizonte, falsários conseguiram clonar os documentos de um mecânico de refrigeração e foram às compras. “A compra de maior valor que teve no meu nome foi um carro no valor de R$ 29 mil. Na época, eu não estava trabalhando e nem tinha condições de comprar um carro nesse valor. Fui chamado de caloteiro, que eu estava dando golpe na praça e isso foi um grande transtorno”, afirmou o mecânico de refrigeração Marco Aurélio Cardoso.

Empresa produz golpes

No submundo do crime, um homem se apresenta como Doli. Ele criou uma produtora de vídeo em Porto Alegre. Mas sabe o que ela produz? Golpes. A empresa tem site na internet e também secretária para não levantar suspeitas.
As câmeras de segurança de uma loja mostram o golpista em ação. Ele chega em um carro de luxo, circula tranquilamente entre as gôndolas, pega o que quer e manda faturar os R$ 1,7 mil em nome da produtora, que não existe. Em outros casos, ele paga com cheques sem fundos, de contas abertas em nome de outras pessoas. Ele gosta até de usar documentos de mendigos. “É um mendigo, uma coisa assim, um cara lá de fora, mora lá numa fazenda”, diz.

Doli deu calote também em uma distribuidora de alimentos. Comprou R$ 5,5 mil em mercadorias e nunca pagou.
No contrato social da produtora de vídeo, aparece o nome de Jorge Augusto Pintos. Localizamos o suposto empresário, sócio de Doli, em uma academia de ginástica na Zona Sul de Porto Alegre, trabalhando como segurança.
Jorge perdeu os documentos há 16 anos. Desde então, tem sido vítima de golpistas. Ele nunca ouviu falar da produtora e registrou queixa na polícia. “Imagina a minha indignação”, comenta.

Como se proteger dos golpistas

A polícia tem algumas dicas para evitar esse tipo de golpe. “A pessoa deve procurar a delegacia e comunicar formalmente isso. De posse desse registro de ocorrência, ela pode procurar o Centro de Proteção ao Consumidor informando pessoalmente que seu cartão, seus objetos foram extraviados ou furtados. As pessoas têm que ter muita cautela ao fornecer seus documentos, principalmente via telefone, internet, pessoas que comparecem na sua residência solicitando recadastramento de informação”, diz Gabriel Ferrando de Almeida, da Delegacia de Defraudações do Rio de Janeiro.
Para fazer uma boa falsificação, bastam um computador, uma boa impressora e horas de dedicação. É a receita de um ex-falsificador, que garante ter abandonado o ofício, mas que prefere não se identificar. Segundo ele, a carteira de identidade é o principal documento usado em fraudes.

Fantástico: “A fonte é a mesma da carteira de identidade?”
Ex-falsificador: “Ela imita uma impressora matricial que é usada para o preenchimento da carteira.”
O Fantástico pergunta como ele consegue o documento em branco, chamado de “espelho”.
Ex-falsificador: “Foi desenhado por alguém, escaneado e desenhado por um designer”.

Com essa tecnologia, até o Zé Carioca, personagem da Disney conhecido pela malandragem, ganha uma carteira de identidade. O personagem de desenho animado virou uma pessoa real.
O programa de computador também monta comprovantes de endereço e de renda, exigidos na abertura de crediários e contas em banco. Em um dos casos, foi usada uma conta de telefone fixo para criar um endereço para o Zé Carioca. Junto com a carteira de identidade está criado o chamado “kit fraude”.

“As quadrilhas conseguem disseminar diversos tipos de golpe, desde criação de empresas fantasmas, forjar contratos com nomes de pessoas que na verdade não participam do quadro societário”, afirma o delegado Gabriel Ferrando de Almeida.
Uma dona de casa, moradora de Esteio, na Região Metropolitana de Porto Alegre, teve quatro cheques clonados. Três deles apareceram depositados em agências bancárias de São Paulo.
“O que mais chama a atenção é que como é conta conjunta eu e o meu esposo temos cheques assinados por ambos. Daí fica uma pergunta no ar: como os estelionatários conseguem ter acesso a duas assinaturas”, diz a mulher.
Murilo Portugal Filho, presidente da Febraban, diz que é possível o envolvimento de funcionários dos bancos. “O crime existe em todas as áreas, setores, em todos os tipos de atividades. É possível que exista conivência. Quando existe e o banco descobre, as pessoas são punidas. Mas a principal razão é a falta de uma legislação que puna e que permita prender essas pessoas”.

No talão da dona de casa, a folha sequer foi destacada, mas uma cópia igualzinha a ela foi usada. “Isso aqui são linhas variáveis, elas não devem se repetir de um cheque para outro e nesse caso todos os cheques apresentam exatamente as duas linhas iguais em todos os cheques”, afirma Murilo Portugal.

Clonando um cheque
Mas como se clona um cheque? No centro de São Paulo, é possível comprar folhas de cheque em branco. Um dos fornecedores é um homem que fugiu da reportagem. Antes da corrida, ele vendia cheques em branco, sem vergonha nenhuma.
Funciona assim: a quadrilha preenche os cheques com dados de correntistas. “Um nome que está limpo, pode ser daqui de São Paulo, do Paraná, do Rio, ninguém sabe o nome da pessoa e de onde ele saiu. Cheque você arruma. Está R$ 100 uma folha”, diz o homem.
A entrega é feita horas após a encomenda.

Cuidados com cheques

Para não ter seu cheque clonado, também é preciso alguns cuidados. “Procurar emitir cheque nominal, cruzado, preencher sempre evitando espaços vazios, não fazer rasuras, não andar com talão exposto, nunca deixar cheque assinado, nunca deixar requisição de cheque assinada, destruir o talão das contas inativas, não utilizar canetas cuja tinta possa ser apagada facilmente, e em caso de roubo e perda comunicar imediatamente”, aponta a Febraban.
Só no ano passado, os bancos tiveram prejuízo de R$ 942 milhões por causa de fraudes.
Além da clonagem de cheques, tem também a de cartões de crédito. Um falsário especializado nesse tipo de crime em São Paulo, em uma rua de comércio movimentadíssima, mostrou como tudo funciona. Ele mostra os cartões de crédito recém clonados.
“Tem cara que não exerce profissão nenhuma. O cara tem duas, três máquinas instaladas, e, quando precisa fazer compras, carrega no Bluetooth, printa e faz compra”, diz o rapaz.
Recebemos uma aula de como se clonam cartões. O crime pode ser aplicado dentro de uma loja. A máquina que vai copiar os dados fica escondida. Um funcionário conivente com o esquema se afasta do cliente e passa o cartão no aparelho que lê e armazena as informações da tarja magnética.
Um homem oferece um kit completo para clonar cartão de crédito por R$ 21 mil.
Mas é possível se precaver. “Acompanhe seu cartão, mantenha sempre à vista. Quando você receber o cartão, decore sua senha. Não a guarde no seu celular. Não guarde a senha junto com seu cartão”, diz Henrique Takaki, do comitê de prevenção da ABECS.
Existe outra maneira de clonar cartões de banco. Desta vez, em caixas eletrônicos. Uma imagem exclusiva mostra os bandidos preparando o golpe. As câmeras de segurança de um supermercado de Porto Alegre flagram dois homens instalando o chamado “chupa cabras”. O equipamento é usado para copiar os dados do cartão. Junto com ele vai uma câmera que grava a senha digitada.

Daqui:
g1.globo.com


sábado, 17 de dezembro de 2011

Antivirus grátis



Cuidado com seu antivírus grátis:

Muito populares, os antivírus gratuitos oferecem, hoje, apenas uma parte da proteção necessária a um computador. Num tempo de múltiplas ameaças, não basta ter um antivírus para proteger a máquina; é preciso associá-lo a firewall, antispyware, filtros contra phishing (tipo de fraude eletrônica) e outras ferramentas. Por isso, os modernos antivírus pagos são hoje, mais que um programa, um conjunto de programas.

Entretanto, as versões "free", muito usadas pelas produtoras de software para atrair os usuários para suas versões mais completas (e pagas), são irresistíveis para muitos. Segundo seus próprios bancos de dados, a comunidade do antivírus Avast! tem 130 milhões de usuários no mundo, enquanto a do AVG tem 110 milhões, entre versões gratuitas e pagas.

Mas será que um antivírus gratuito protege mesmo o computador? Para tirar a dúvida, pedimos à consultoria Clavis Segurança da Informação (www. clavis.com.br), especializada em auditorias de infraestrutura e segurança de redes, para fazer um teste com seis deles.

Dois métodos foram utilizados para ao teste

Foram escolhidos para a experiência os antivírus "free" AVG, Avira, Avast!, PC Tools, Microsoft Security Essentials e Panda Cloud. Os quatro primeiros estão entre os mais populares; o Security Essentials foi concebido pela mesma criadora do Windows, o sistema mais visado; e o Panda Cloud é o primeiro a se valer da "nuvem" da internet para suas atualizações. Segundo Bruno Salgado, diretor da Clavis, foi feita uma análise simples e direta dos softwares, com dois métodos.

O desempenho dos programas foi avaliado sob dois aspectos: o da análise das assinaturas de vírus e afins conhecidos e o da chamada "análise heurística estática". Traduzindo, isso quer dizer a capacidade do antivírus de "desconfiar" do que ele não conhece.

- Ela permite ao antivírus reconhecer um código malicioso mesmo sem ter em sua base de dados a assinatura dele, percebendo que parte do código daquele programa ou arquivo é típica de vírus - disse Bruno.

Foi dado para os antivírus examinarem um conjunto gigantesco de 3.269 ameaças. Elas vieram direto do catálogo de fraudes do CAIS, Centro de Atendimento a Incidente de Segurança da Rede Nacional de Pesquisa, entre vírus, vermes, cavalos-de-troia, programas-espiões, adwares e assim por diante.

O CAIS nos ajudou fornecendo este banco de ameaças, todas elas reportadas à entidade por usuários brasileiros - diz Bruno. - Isso deu à análise um perfil bem local, o que talvez explique alguns níveis inferiores de detecção em relação a testes feitos lá fora.

O teste foi feito duas vezes, para comprovação dos resultados. Com as duas formas de análise concluídas, nenhum dos softwares alcançou os 80% de detecção de vírus. Entretanto, alguns chegaram perto. O Avira detectou 2549 ameaças, 78% do total, enquanto o AVG encontrou 2.446, quase 75% do total. Foram os dois melhores resultados. Por sua vez, o Panda Cloud chegou a razoáveis 70,6%, encontrando 2309 vírus e afins.

Já o Avast! Acusou 69,8% das amostras, achando 2.282, enquanto o PC Tools ficou com 64,7%, encontrando 2.116. O que mais deixou a desejar foi o Microsoft Security Essentials, que detectou apenas 13,4% dos malwares - 437 do total e agora quem poderar nos defender?

Fonte: Infoglobo Comunicação e Participações S.A.
Via
http://www.opiniaodomau.com/2011/09/cuidado-com-seu-antivirus-gratis.html




segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Princesa Diana


No dia 31 de agosto de 1997, morre a Princesa Diana!

No dia 31 de agosto de 1997, morre a princesa Diana e seu namorado, Dodi Al Fayed. Eles estavam em Paris e morreram em um acidente de automóvel. O motorista perdeu o controle da direção quando tentava fugir de fotógrafos. A morte da princesa provocou comoção em diversos países.
Diana Frances Spencer conheceu o Príncipe Charles em 1980, aos 19 anos de idade. Na época, era professora do jardim-de-infância e morava em Londres junto com três amigas.


A mãe da princesa, quando ela tinha 7 anos, deixou a família para ir viver com um amante. O pai, o conde Spencer, acabou abrindo um processo contra a ex-esposa por adultério e solicitando a guarda dos filhos.
Lady Di teve babás bastante desequilibradas. Uma delas chegou a perseguir o pai da princesa com uma faca.
A rainha mãe, por ocasião do anúncio de noivado entre Diana e Charles, chegou a levar a garota ao seu ginecologista para comprovar que ela era virgem.
Pouco antes de se casar, Lady Di sofreu de bulimia, doença em que a pessoa come compulsivamente e depois coloca tudo para fora.
O príncipe Charles e a princesa Diana se casaram no dia 29 de julho de 1981, na catedral de Saint Paul, em Londres. Tiveram dois filhos: William e Harry.
Charles e Diana não puderam dizer o famoso "Enfim, sós". Eles passaram a lua-de-mel a bordo do iate real Britannia, numa viagem pelo mar Mediterrâneo. Estavam acompanhados de 21 oficiais e 256 marinheiros.


Diana confessou que tentou se suicidar cinco vezes. Na primeira, seis meses depois do casamento, ela se atirou do alto de uma escada. Depois jogou-se contra um armário de vidro, cortou os pulsos com uma lâmina de barbear e, durante uma discussão com Charles, cortou o peito e as coxas com um canivete.
Certa vez, a rainha Elizabeth, em declaração sobre Lady Di, disse que a vida havia ficado mais difícil depois da chegada da "menina cansativa" na família real.
A princesa ficou conhecida por sua preocupação com os pobres, doentes e desvalidos. Antes de morrer, ela estava envolvida com a causa das vítimas das minas terrestres.
Um dos perfumes preferidos da princesa Diana era o Isis, de Jan Moran. A fragrância, criada especialmente para ela, foi desenvolvida na Inglaterra pelo perfumista William Owen III. O perfume é uma combinação de rosas brancas e violetas, flores da região onde Diana nasceu.
A separação de Charles e Diana foi anunciada em dezembro de 1992. Na prática, estavam separados desde 1987. Mas eles diziam não ter planos de se divorciar. O divórcio oficial só aconteceu em 28 de agosto de 1996.


O romance de Charles com a amiga Camilla Parker-Bowles tornou-se público em 1993. Camilla e o marido, Andrew, entraram com um pedido de divórcio em janeiro de 1995. Estiveram casados por 21 anos.
Em 06 de julho de 2004, a rainha Elizabeth II inaugurou uma fonte em homenagem à princesa. Ela está localizada no Hyde Park, em Londres (Inglaterra). Foi a primeira vez que a família real e parentes de Diana se reuniram desde os funerais da princesa na Catedral de Westminster, quando o irmão de Diana, Spencer, criticou a realeza pela maneira com que a tratavam em vida.
A rede americana de TV NBC veiculou em 29 de novembro de 2004 imagens de Lady Di falando sobre sua infância e seu casamento. O vídeo foi feito pelo professor de dicção da princesa, Peter Settlen. Nele, a nobre chega a descrever um encontro que teve com a rainha Elizabeth para discutir as relações de Charles com Camilla Parker-Bowles. Quando Diana perguntou o que ela podia fazer a respeito, a rainha respondeu: "Eu não sei o que você pode fazer. Charles não tem jeito".
Uma biografia escrita por Simone Simmons e publicada em junho de 2005 diz que a princesa teve um caso com John F. Kennedy Jr, filho do presidente norte-americano John Kennedy e sua esposa, Jacqueline. Os dois teriam se conhecido em 1995, durante uma visita da nobre a Nova York (EUA). John queria entrevistá-la para sua revista (George). Apesar de se recusar a dar o depoimento, Diana o convidou a subir em sua suíte, e o casal acabou indo para cama juntos.
O escultor Bill Mitchell colocou em exposição em Londres (Inglaterra) em 24 de agosto de 2005 uma estátua da Princesa e de seu namorado Dodi Al Fayed em homenagem ao casal. A imagem foi feita em bronze e batizada de Vítimas Inocentes.
Em setembro de 2005, o jornal inglês Daily Express anunciou que o corpo da princesa foi embalsamado apenas uma hora após a sua morte para ocultar uma gravidez. Segundo a reportagem, Diana estaria esperando um filho de Dodi al Fayed. A decisão teria sido tomada por representantes do governo do primeiro ministro britânico Tony Blair e da Família Real.


Títulos :
De 1961 a 1975, Diana era conhecida como Diana Frances Spencer.
De 1975, quando o seu pai herdou o título de Earldom Spencer, até 1981, Diana era conhecida como Lady Diana Frances Spencer.
Do seu casamento com Sua Alteza Real Príncipe Charles em 29 de julho de 1981 até ao seu divórcio em 28 de agosto de 1996, Diana era conhecida oficialmente como Sua Alteza Real Princesa de Gales.
De 28 de agosto de 1996 até sua morte, ela ficou conhecida como Diana, Princesa de Gales.
O uso de "Princesa Diana", apesar de ser comum na imprensa, está incorreto, por muito tempo Diana tentou corrigi-la.

Morte trágica
O carro em que a princesa Diana e seu namorado, o milionário Dodi Fayed, estavam no dia do acidente (um Mercedes Benz S 280), colidiu com o pilar do túnel L’Alma, em Paris, a 200 quilômetros por hora.
Além do casal, estavam no automóvel o motorista Henri Paul e o segurança Trevor Ree-Jones, que foi o único sobrevivente. No acidente, ele perdeu todo o lábio inferior, dois terços da língua e fraturou o maxilar em diversos pontos.
Acredita-se que Paul havia consumido o equivalente a sete dozes de uísque. Foi encontrado na sua corrente sangüínea 1,87 gramas de álcool por litro, quatro vezes mais que o permitido pela lei francesa.
Nove fotógrafos foram indiciados como suspeitos. Levantava-se a possibilidade deles terem armado uma emboscada na entrada do túnel para fazer o carro de Lady Di reduzir a velocidade. O inquérito policial apenas mencionava uma perseguição à distância e os acusados juravam ter perdido contato visual na Praça de la Concorde. Também foi considerado o processo omissão de socorro.
A colisão ocorreu à 0h26 da noite e a polícia foi chamada logo em seguida. Antes da chegada das ambulâncias, dez minutos depois, o fotógrafo Romuald Rat abriu a porta do carro e tirou o pulso da princesa. Em seguida, o médico Frédéric Maillez endireitou sua cabeça para que respirasse melhor.
Durante atendimento dos bombeiros, o coração da princesa falhou duas vezes.
Os bombeiros levaram 1 hora e quinze para remover as ferragens do carro e soltar a princesa.
O brasileiro Leonardo Esteves de Lima fazia parte da equipe do Hospital Pitié Salpêtrière, local para onde Diana foi levada após o acidente. Ele chegou a ser chamado, mas nada mais podia ser feito.
O corpo de Diana foi velado na capela do Palácio de Saint James. A cerimônia fúnebre ocorreu na abadia de Westminster, com todas as honrarias da realeza, apesar de Lady Di não pertencer mais à realeza desde o divórcio. Ela ainda mantinha o título de princesa de Gales somente porque era mãe do segundo na sucessão do trono britânico.
Em 2004, a rede de televisão norte-americana CBS exibiu duas fotos inéditas do acidente, que mostravam Diana muito ferida. O irmão da princesa, o lorde Charles Spencer, acusou a rede de "insensibilidade"..



quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

sábado, 3 de dezembro de 2011

Diagnóstico na planta dos pés




Procure um profissional para fazer massagens. Com saúde, não se brinca!
Trate bem os seus pés. Afinal, eles carregam você todinho(a)!


terça-feira, 29 de novembro de 2011

O que é Veganismo?


Veganismo é o modo de vida que busca eliminar toda e qualquer forma de exploração animal, não apenas na alimentação, mas também no vestuário, em testes, na composição de produtos diversos, no trabalho, no entretenimento e no comércio. Veganos opõem-se, obviamente, à caça e à pesca, ao uso de animais em rituais religiosos, bem como a qualquer outro uso que se faça de animais.

Veganos são, portanto, vegetarianos que excluem animais e derivados não apenas de sua dieta, mas também de outros aspectos de suas vidas. Esse modo de vida fundamenta-se ideologicamente no respeito aos direitos dos animais e pode ser praticado por pessoas de quaisquer credo, etnia, gênero ou preferência sexual. O veganismo não tem relação com crenças políticas nem com preferências musicais, nem deve ser associado a determinada cultura. Trata-se, portanto, de uma prática universal.


Como praticar o veganismo

Embora a abstenção de produtos e serviços derivados da exploração animal pareça resultar em um modo de vida bastante restritivo, a prática do veganismo é relativamente simples e fácil, especialmente nos grandes centros urbanos.

Veganos são, primeiramente, vegetarianos. Isso significa que veganos jamais devem consumir alimentos que contenham a carne de nenhum animal (inclusive aves, peixes e invertebrados), ovos, leite, gelatina, mel, cochonilha ou outros ingredientes derivados de animais.

A dificuldade maior em não consumir esses alimentos encontra-se no fato de que a maior parte dos produtos industrializados possui um ou mais deles em sua composição. No entanto, é importante que produtos que possuam tais ingredientes, ainda que em pequenas quantidades, sejam boicotados, optando-se por produtos que não os contenham em sua composição.


Muitos vegetarianos optam por não consumir alimentos industrializados para, desta maneira, evitar o consumo de alimentos cuja composição não seja bem conhecida. Tal escolha é uma opção pessoal, não sendo tal prática inerente ao veganismo. Desde que isentos de ingredientes de origem animal, alimentos industrializados podem ser consumidos por vegetarianos.

Veganos devem, sempre que possível, evitar a utilização de produtos testados em animais ou que possuam ingredientes de origem animal em sua composição. A experimentação animal é uma das formas mais cruéis de exploração animal, estando, no entanto, bastante difundida, sobretudo nos produtos farmacêuticos, de higiene e em cosméticos. Há, porém, diversas marcas e linhas de produtos que não utilizam elementos de origem animal e nem utilizam animais para testar seus produtos.

Veganos também devem dar atenção ao vestuário. Sapatos e acessórios de couro, peles, seda, lã, penas e plumas são produtos oriundos da exploração animal. Há diversas opções no mercado que substituem com vantagens tais itens e não há como justificar a necessidade de continuar tal uso.


De igual maneira, veganos jamais devem entreter-se às custas de animais. Animais não estão nos zoológicos e aquários por opção; eles não realizam performances em circos porque assim o querem, nem pulam em rodeios porque consideram isso divertido. É óbvio que esses animais são coagidos a participar desses "espetáculos" torpes.

Não há como considerar touradas, corridas de animais, rinhas, vaquejadas, cavalhadas, caça, pesca e outras formas de tortura como sendo esportes ou manifestações culturais. Elas são, isso sim, demonstrações grosseiras e cruéis da dominação humana sobre outras espécies.

Embora veganos possam tutelar animais, deve haver toda uma ética em relação à aquisição dos mesmos. Animais jamais devem ser adquiridos mediante transação comercial, permuta ou escambo, nem devem provir de ninhadas produzidas intencionalmente com o objetivo de venda dos filhotes. Salvo algumas exceções, veganos geralmente adotam animais abandonados, preferindo animais sem raça definida e com menores chances de serem adotados por outros tutores.

Veganos devem opor-se, igualmente, a todas as outras formas de exploração animal.


Os veganos são radicais?

Em um certo sentido todas as pessoas do mundo são radicais. A maioria de nós é radicalmente contra a violência, radicalmente contra o abuso infantil, a injustiça... Não há nada de errado em ser radical em questões que julgamos justas.

O contrário de ser radical é ser moderado. Mas será que é sempre certo sermos moderados? Que imagem devemos ter de uma pessoa que tenha uma visão permissiva em relação a questões como a escravidão, o estupro e tantas outras?

Sim, veganos são radicais porque não aceitam de forma alguma a exploração animal, assim como não aceitam de forma alguma a exploração humana. Não aceitar significa fazer algo a respeito, mesmo que isso signifique questionar o modo de vida que estamos acostumados a ter.


De que forma o veganismo atua em defesa dos animais?

Todo sistema produtivo está sujeito às leis de mercado, inclusive os sistemas que envolvem a exploração animal. A cadeia produtiva que envolve esta inclui o produtor ou criador, o transportador, o processador ou abatedor, o distribuidor, o comerciante e o consumidor. Todos esses são elos importantes da cadeia de exploração animal e a falta de quaisquer desses elos compromete todo o funcionamento do sistema.

Pode-se dizer que uma pessoa que participe dessa cadeia apenas como consumidor é tão responsável pela morte do animal quanto, por exemplo, o abatedor, pois se trata de um sistema de exploração cíclico e interdependente. Como em qualquer crime, há a mão que desfere o golpe, mas tão responsável quanto quem o desferiu é a mão que paga por ele. Se ninguém comprasse carne, leite e ovos não haveria quem os vendesse. Não haveria interesse por sua produção, seu transporte e sua comercialização.

A proposta principal do veganismo consiste em atuar como uma força de mercado. Veganos efetivamente impedem que mais animais continuem a ser explorados quando boicotam produtos de origem animal, que tenham sido testados em animais ou que de alguma forma derivem ou resultem de exploração animal.

E maior será essa força de mercado quanto maior for o número de veganos efetivamente atuando nesse boicote. Por esse motivo há a necessidade de divulgação do veganismo para o maior número de pessoas possível. O objetivo do veganismo é pôr fim à exploração animal.


O que eu posso fazer?

O primeiro passo para trilharmos o caminho do veganismo e dos direitos dos animais é tornarmos a nós mesmos veganos, adotando esse modo de vida. Em muitos lugares encontraremos pessoas que dizem respeitar os direitos dos animais, mas se elas mesmas não se tornaram veganas elas não podem dizer que estão efetivamente defendendo os direitos dos animais. O veganismo é o primeiro e não o último passo a ser dado.

Esse importante passo só pode ser dado concomitante com a educação. Apenas educando-nos podemos adotar um veganismo consciente. O veganismo sem consciência nada mais é do que uma fase efêmera da vida. A educação também propicia que nos pronunciemos com propriedade sobre determinado assunto.

O segundo passo é tornarmo-nos difusores desse modo de vida. O veganismo deve ser sempre difundido por meio da educação e jamais por campanhas violentas, coercivas ou de mau gosto. As informações transmitidas ao público devem ser sempre confiáveis e bem fundamentadas, pois o veganismo deve ser algo atraente e não repulsivo, deve ser abrangente e não limitador.


Sérgio Greif - sergio_greif@yahoo.com

Biólogo formado pela UNICAMP, mestre em Alimentos e Nutrição com tese em nutrição vegetariana pela mesma universidade, docente da MBA em Gestão Ambiental da Universidade de São Caetano do Sul, ativista pelos direitos animais, vegano desde 1998, consultor em diversas ações civis publicas e audiências públicas em defesa dos direitos animais. Co-autor do livro "A Verdadeira Face da Experimentação Animal: A sua saúde em perigo" e autor de "Alternativas ao Uso de Animais Vivos na Educação: pela ciência responsável", além de diversos artigos e ensaios referentes à nutrição vegetariana, ao modo de vida vegano, aos direitos ambientais, à bioética, à experimentação animal, aos métodos substitutivos ao uso de animais na pesquisa e na educação e aos impactos da pecuária ao meio ambiente, entre outros temas. Realiza palestras nesse mesmo tema. Membro fundador da Sociedade Vegana.

Olhar Animal - www.olharanimal.net

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