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sexta-feira, 23 de novembro de 2012

10 famosos que morreram em 2012 e deixam saudade

Relembre alguns nomes importantes de artistas e celebridades que morreram neste ano

Por Luciana Carvalho - Revista EXAME





















Hebe Camargo

São Paulo - Aos 83 anos, a apresentadora Hebe Camargo morreu na madrugada do dia 29 de setembro e é uma das mais recentes celebridades a deixarem saudades para o público brasileiro. Hebe foi enterrada no Cemitério Gethsemani, em São Paulo, ao som de aplausos.

Desde 2010, ela lutava contra um câncer no peritônio e sua morte foi provocada por uma parada cardiorrespiratória. Recentemente, ela havia rescindido o contrato que tinha com a RedeTV! e planejava voltar à programação do canal SBT.






















Eric Hobsbawm

O historiador e professor emérito da Universidade de Londres, Eric Hobsbawm morreu numa segunda-feira, dia 1º de outubro, aos 95 anos de idade. Ele já estava doente havia algum tempo, de acordo com o site do jornal The Guardian. Por suas convicções marxistas, Hobsbawm era muito respeitado, mas também polêmico.

Ele foi o autor dos livros "A Era das Revoluções", "A Era do Capital", "A Era dos Impérios" e "A Era dos Extremos". Defensor do socialismo da União Soviética, ele acreditava que, mesmo com os acontecimentos ruins, ali estava surgindo um novo mundo.



Michael Clarke Duncan

O ator americano Michael Clarke Duncan morreu no dia 3 de setembro, aos 54 anos, em Los Angeles. Dois meses antes, ele havia sofrido uma parada cardíaca e não se recuperou. Duncan desempenhou vários papeis no cinema, mas seu personagem mais notório foi John Coffey, preso condenado à morte injustamente que tinha poderes especiais, no filme "À Espera de um Milagre" (1999), protagonizado por Tom Hanks.

Na época, Duncan foi indicado ao Oscar de melhor ator coadjuvante. Ele também atuou nos filmes ''Armageddon'' (1998), ''O Escorpião Rei'' (2002), ''Sin City'' (2005), e ''Kung Fu Panda'' (2008).





















Neil Armstrong

No dia 25 de agosto, o mundo perdeu o primeiro homem a pisar na Lua. Neil Armstrong morreu aos 82 anos, pouco menos de um mês depois de fazer uma cirurgia no coração para desentupir artérias.

O ex-astronauta participou da missão Apollo 11, em 1969, quando, junto dos tripulantes Michael Collins e Buzz Aldrin, proferiu a famosa frase: "este é um pequeno passo para o homem, um salto gigantesco para a humanidade". Depois de seus serviços na NASA, no final de 1970, seguiu a carreira de professor.





















Tony Scott

O diretor de cinema Tony Scott, irmão do também cineasta Ridley Scott, pulou de uma ponte no dia 19 de agosto deste ano, em Los Angeles. Ele deixou dois bilhetes, um em seu carro e outro em seu escritório, mas não deixou claro o motivo do suicídio. Pouco depois de sua morte, foi levantada a hipótese de que ele estava com um câncer incurável no cérebro, mas a família desmentiu a informação e disse que ele não tinha nenhuma doença grave.

Tony Scott ficou conhecido pela direção de importantes filmes, como "Top Gun - Ases Indomáveis" (1986), "Maré Vermelha" (1995), "Inimigo do Estado" (1998), "Chamas da Vingança" (2004), "Déjà Vu" (2006) e "Incontrolável" (2010). Depois deste, Scott passou a trabalhar como produtor na Scott Free Productions, ao lado de seu irmão.





















Jon Lord

No dia 16 de julho, os fãs de rock perderam um ícone da música. Jon Lord, tecladista do Deep Purple, morreu devido a uma embolia pulmonar. Ele tinha 71 anos, sofria de câncer no pâncreas.

Lord fundou a banda junto com o baterista Ian Pace, em 1968, e é um dos autores do clássico "Smoke on the Water" e outros sucessos. Seu trabalho com o Deep Purple durou até 2002, quando passou a se dedicar apenas à carreira solo, que levava paralelamente à banda desde os anos 70.



Millôr Fernandes

Aos 88 anos, o escritor, desenhista, humorista, dramaturgo e tradutor Millôr Fernandes morreu, no dia 27 de março deste ano, de falência múltipla nos órgãos. Durante sua carreira, ele foi colaborador de importantes veículos de comunicação, como as revistas O Cruzeiro e Veja, e foi um dos fundadores do jornal O Pasquim, no final dos anos 60.

Fernandes ainda escreveu peças de teatro, textos de humor e poesia, e foi um dos principais tradutores do país, ao trazer do inglês e do francês peças clássicas, como de Sófocles e Shakespeare. Ele foi o autor de obras como "Millôr definitivo - A bíblia do caos" (L&PM), "Amostra bem-humorada" (Ediouro), "Crítica da razão impura ou O primado da ignorância" (L&PM) e "100 Fábulas Fabulosas" (Record).



Chico Anysio

O humorista Chico Anysio foi outra importante personalidade que deixou saudade em 2012. No dia 23 de março, ele sofreu uma parada respiratória e falência múltipla dos órgãos, devido ao choque séptico provocado por uma infecção pulmonar. Chico Anysio tinha 80 anos e já enfrentava problemas de saúde havia meses.

Intitulado como um dos gênios do humor brasileiro, ele inspirou as novas gerações de comediantes do país com seus mais de 200 personagens. Entre os mais notórios, estão o Professor Raimundo (foto), Bento Carneiro, Bozó, Nazareno e Painho.



Whitney Houston

Outro ícone da música que o mundo perdeu neste ano foi Whitney Houston. A cantora foi encontrada morta em um quarto do hotel Beverly Hilton, imersa em uma banheira, no dia 11 de fevereiro, véspera da entrega do prêmio Grammy. 

Autora de sucessos como "I Will Always Love You" e "I Have Nothing", e protagonista do filme "O Guarda-Costas" (1992), Whitney enfrentava o vício em drogas. Um relatório divulgado em abril concluiu que sua morte foi causada por afogamento, após uma overdose de cocaína, remédios com prescrição médica, remédios de venda livre e álcool.





















Etta James

Outra perda da música internacional foi a cantora Etta James, grande nome do blues e do jazz. A americana tinha 73 anos e morreu no dia 20 de janeiro, devido a complicações no seu quadro de saúde debilitado pela leucemia. Ela enfrentava a doença desde 2010 e ainda tinha problemas renais e demência.

O auge da carreira de Etta James aconteceu nas décadas de 50 e 60, e seu maior sucesso foi a música "At Last", de 1961, usada em filmes, como "Wall-E" (2008), e regravada por importantes cantoras da atualidade, como Beyoncé e Christina Aguilera

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sábado, 17 de novembro de 2012

A história do Papai Noel e seus símbolos



Papai-Noel, árvore, ceia e presentes. Chega a época do Natal e começamos a ver tudo isso em todo o lugar (e de vez em quando ouvimos falar de um tal de Cristo). Mas qual é a origem de todos esses símbolos? E da festa - quando e por que surgiu a comemoração do Natal? Segundo Pedro Paulo Funari, professor de história e arqueologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a origem da comemoração e seus símbolos são muito mais pagãos que cristãos.

Por que 25 de dezembro?

Conforme Funari, o Natal é derivado de uma festa muito anterior ao cristianismo e ao calendário do ciclo solar. De acordo com o pesquisador, os pagãos comemoravam na época do solstício de inverno (o dia mais curto do ano e que, no hemisfério norte, ocorre no final de dezembro) porque os dias iriam começar a ficar mais longos. "É uma celebração que tem a ver com o calendário agrícola, originalmente. E, como todo calendário agrícola, ele está preocupado com a fertilidade do solo e a manutenção do ciclo da natureza", diz o professor.

Em Roma, essa data era associada ao deus Sol Invictus, já que após o dia mais curto do ano o sol volta a aparecer mais. Quanto ao cristianismo, a comemoração do nascimento de Jesus Cristo só começou a ocorrer no século IV, quando o imperador Constantino deu fim à perseguição contra essa religião. Os religiosos então usam a comemoração pagã e a revestem com simbolismo cristão. Curiosamente, afirma o pesquisador, no final do mesmo século, como a Igreja ganha poder, ela passa a perseguir os pagãos que comemoravam a festa da forma original.

Troca de presentes

Segundo Funari, a troca de presentes é um ato comum a todos os povos, independente do capitalismo, por exemplo, ou de religião. Esse ato, desse ponto de vista, é muito mais ligado ao reforço de laços sociais entre as pessoas. No cristianismo, a troca foi associada simbolicamente aos reis magos, que teriam dado presentes de Jesus - em alguns países, como na Espanha, é comum dar presentes apenas no Dia de Reis.

Contudo, durante o século XX, a festa foi perdendo muitas de suas características religiosas (mas não todas) e hoje se apresenta de forma muito mais comercial. "Desvencilhou-se bastante da imagem original (religiosa) para que pessoas, países e povos não cristãos, como os japoneses, também sejam incentivados a ter troca de presentes nesse período", diz Funari, que lembra que muitas pessoas que não são religiosas e até ateus participam de festas de Natal.

"Na propaganda dos presentes em si, não aparece o Cristo, o Jesus. Aparece lá 'compre uma TV moderna', 'compre um aparelho celular'. Na propaganda desses produtos não aparece essa caracterização religiosa. (...) Sabendo-se que as pessoas têm como princípio o estreitamento de vínculos sociais em geral e dentro da família em especial, o capitalismo explorou isso, digamos assim, ao extremo."

Originalmente, afirma o pesquisador, a troca de presentes não estava ligada à tradição do Natal, pelo menos não à festa original. "A troca de presentes na escala moderna é uma invenção do capitalismo."

Ceia

A comida de Natal, por outro lado, era comum nas primeiras festas. Na ceia natalina era comum a carne assada porque esses pratos eram considerados mais sofisticados, mais caros, e serviam melhor para uma situação especial. O porco, assim como o peixe, era uma das carnes mais comuns.

O peru foi introduzido apenas no século XVI. A ave é originária das Américas e se popularizou rapidamente na elite da Europa quando foi levada ao continente. Por ser mais caro, o peru virou a carne das grandes ocasiões.

Papai-Noel

Funari afirma que o homem chamado Nicolau que viveu na Antiguidade e que virou santo não tem nada a ver com o Papai-Noel, apesar de muitas versões dizerem isso. A figura tem origem em tradições germânicas e nórdicas. O protestantismo, que buscava um simbolismo diferente da comemoração católica - que enfatizava a figura do presépio - utilizou o personagem.

Já a imagem que conhecemos do Papai-Noel tem uma origem muito mais comercial. A figura de um velhinho com roupa vermelha e branca foi criada e difundida pela publicidade da Coca-Cola no século XIX. "A gente pode dizer que o Papai-Noel como a figura que a gente conhece é uma invenção da Coca-Cola e dos meios de comunicação de massa", diz o pesquisador. O papel da mídia, afirma Funari, foi difundir essa imagem. O cinema e outros meios trouxeram a imagem criada pelos publicitários ao Brasil.

"Se você for olhar os jornais brasileiros do início do século XX, no período do Natal, você encontrará referências ao presépio(...) não se fala em Papai-Noel", diz o pesquisador, que lembra que nos dias atuais o presépio praticamente sumiu dos meios de comunicação.

O pinheiro

A origem do pinheiro é bem parecida: era uma figura germânica e nórdica que foi absorvida pelo protestantismo. Aqui, a decoração chegou com influência principalmente do cinema - apesar de não ter tido um patrocínio de peso, como teve Papai-Noel. Para o pesquisador, os símbolos atuais do Natal foram tão importados quanto o Halloween, do qual muita gente reclama.








segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Crianças & Consumismo




Por Lydia Cintra

Crianças e consumismo não combinam:

“Um dos maiores desafios da contemporaneidade é reverter o cenário atual: antes de sermos formados para a cidadania, somos treinados a consumir de forma desenfreada”. Este é um dos trechos da cartilha “Consumismo Infantil: na contramão da sustentabilidade”, lançada no dia 31 de outubro pelo Ministério do Meio Ambiente. O material é destinado a crianças, pais, professores e educadores, e traz informações importantes para a reflexão sobre os valores que a sociedade passa a quem vai enxergar e conduzir o mundo no futuro.

A cartilha oferece uma série de argumentos e dados para explicar por que criança e consumismo não combinam. Primeiro, como é destacado, “ninguém nasce consumista. O consumismo é um hábito que se forma a partir de valores materialistas”.

Depois, as crianças não estão preparadas para lidar com relações de consumo. “A criança não deve ser alvo do mercado nem iniciada no mundo do consumo sem que seja educada para isso”. Ou seja, a educação não é o consumo. Ela vem antes, justamente para que o consumo se transforme em um ato consciente e crítico.

A responsabilidade por uma boa educação deve ser de todos, compartilhada por uma sociedade que, se for mais saudável, forma pessoas melhores. “Essa nova realidade exige reflexões profundas. Muitas vezes encontramos respostas na educação – conceito amplo e de responsabilidade compartilhada, que não se dá só em casa ou na escola, mas também nas ruas e nas diversas mídias”.

A mídia

Um dos pontos de destaque da cartilha é sobre a publicidade voltada para o público infantil – alvo preferencial de apelos comerciais e ações de marketing. “Como explicar a um pequeno que a embalagem de plástico daquele bolo que traz a divertida figura de seu personagem favorito da TV, somada às embalagens consumidas por seus coleguinhas e todas as crianças do mundo, gera um impacto acumulado no meio ambiente? Como levá-lo a compreender que seu brinquedo pode ter sido produzido em condições de desrespeito ao meio ambiente e à saúde dos trabalhadores?”. São muitos pontos envolvidos na produção de bens de consumo que formam a lógica da sociedade em que vivemos - capitalista e, portanto, materialista – e que estão fora do alcance do entendimento infantil.

Aumento exacerbado do consumo, aumento da geração de resíduos, obesidade infantil, “adultização” da infância e erotização precoce, consumo precoce de álcool e tabaco, diminuição das brincadeiras criativas, violência e estresse familiar são alguns dos problemas citados na cartilha que são potencializados “em decorrência da alta exposição de crianças a mensagens mercadológicas”.

Algumas dessas consequências são facilmente identificáveis em uma sociedade como a brasileira, em que as crianças assistem, em média, mais de 5 horas de televisão por dia, segundo dados do Ibope 2011 – um dos maiores índices do mundo. “Essa exposição excessiva contribui para o consumismo, já que a televisão é o principal canal de veiculação de campanhas comerciais que falam diretamente com as crianças”, argumenta a cartilha.

A obesidade infantil já atinge 15% da população infantil no Brasil. “O aumento está vinculado ao aumento do consumo de alimentos industrializados, amplamente divulgados pelo mercado produtor e distribuidor”. E menos de 40% das crianças entre 5 e 10 anos consumem frutas, legumes e verduras na dieta alimentar, segundo o Ministério da Saúde. “Os alimentos industrializados carregados nas lancheiras e oferecidas nas cantinas, os brinquedos eletrônicos produzidos sem respeito às legislações ambientais e de trabalho e a preocupação excessiva com o acesso a bens materiais são apenas alguns dos fatores que contradizem todo o esforço de uma educação para a sustentabilidade”.

A cartilha também oferece dicas para a abordagem do assunto “consumo” com as crianças e propostas para tornar as brincadeiras infantis mais saudáveis, lúdicas e criativas, sem tantos aparatos tecnológicos que muitas vezes mediam o olhar da criança para o mundo.

Daqui:
Revista SUPERINTERESSANTE




sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Por que dormimos mal quando dormimos muito?



Provavelmente o que faz você acordar pior depois de passar mais horas na cama é o REM, que ocorre mais intensamente no final do sono.

Isso porque não se pode ter certeza de que você tem ou não algum distúrbio do sono sem um exame de polissonografia, alerta o pneumologista Denis Martinez, fundador da Associação Brasileira de Sono. Em inglês, a sigla REM significa uma baita banda Rapid Eye Movement (Movimento Rápido dos Olhos). Nessa fase do sono, além da movimentação acelerada dos olhos por trás das pálpebras fechadas, sonhamos mais e a atividade cerebral é bastante elevada – tão intensa que chega a ser parecida com a que temos acordados.



Mas o que isso tem a ver com a sua indisposição após dormir muito? Martinez explica: “Quando o sono é prolongado, o tempo de sono REM aumenta. Ele ocorre em maior quantidade no final do sono e depende de uma redução da atividade da noradrenalina e da serotonina. A queda desses dois neurotransmissores ‘antidepressivos’ causa mal-estar, tristeza, apatia”.

Ou seja, quanto mais você dorme, mais tempo você tem de sono na fase REM. E quanto mais sono REM, mais chances de acordar triste e apático porque os antidepressivos naturais estão menos ativos no organismo. Para se ter uma ideia de como isso pode interferir em nossas vidas, reduzir o sono REM é um tratamento conhecido contra casos de depressão.

O especialista lembra que não é possível evitar o REM. A saída é reduzir a duração do sono – desde que você mantenha uma quantidade saudável de horas na cama por dia.

Daqui.






segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Sobre Halloween



 
Os Estados Unidos são o país mais conhecido por comemorar o Halloween. Lá, esta data é muito mais representativa do que no Brasil, e se destaca do resto das festividades que acontecem no decorrer do ano. No entanto, apesar de o Halloween ter ficado conhecido como uma festa tradicional norte-america, não foi lá que ele teve origem, mas sim na sociedade Celta.
No Brasil, o Halloween é popularmente chamado de "Dia das Bruxas" e sua comemoração é recente. Geralmente as escolas de inglês é que promovem festas para comemorar a data, como forma de vivenciar com os estudantes a cultura norte-americana.
Há quem defenda que o Halloween não tem nada a ver com a nossa cultura e que a data não deveria ser comemorada aqui. Para essas pessoas, o Brasil tem um folclore muito rico e isso deveria ser mais valorizado. Devido a essa reivindicação, em 2005 o governo brasileiro criou o Dia do Saci, também comemorado em 31 de outubro.
Nos Estados Unidos o Halloween é caracterizado por histórias assustadoras de fantasmas, fantasias elaboradas e brincadeiras bizarras.
O Halloween também se destaca por causa de sua mistura única de elementos religiosos e seculares. Nos últimos anos, a festa tem provocado muitas controvérsias, pois ofende certos grupos cristãos, que reagem perturbando os Wiccanos e Druidas de hoje.
Se você alguma vez quis saber de onde vêm todas essas práticas peculiares do Halloween, esse artigo vai colocar você a par de tudo. Vamos verificar as origens Celtas e cristãs do Halloween, examinar todas as tradições favoritas e esmiuçar um pouco de sua controvérsia.

O que significa Halloween?

Uma pergunta óbvia sobre o Halloween é, "O que a palavra significa?" O nome é, na realidade, uma versão encurtada de "All Hallows' Even"(Noite de Todos os Santos), a véspera do Dia de Todos os Santos (All Hallows' Day). "Hallow" é uma palavra do inglês antigo para "pessoa santa" e o dia de todas as "pessoas santas" é apenas um outro nome para Dia de Todos os Santos, o dia em que os católicos homenageiam todos os santos. Com o tempo, as pessoas passaram a se referir à Noite de Todos os Santos, "All Hallows' Even", como "Hallowe'en", e mais tarde simplesmente "Halloween".
Seguindo a tradição judaica, os cristãos consideram os dias santos do pôr do sol de um dia até o pôr do sol do dia seguinte. É daí que temos o costume de comemorar a véspera de Natal, de Ano Novo, etc. O antecessor direto do Halloween de hoje é a festividade que era iniciada no Dia de Todos os Santos, o qual começava ao pôr do sol do dia 31 de outubro.
Apesar de seu nome vir do Dia de Todos os Santos, o Halloween moderno é, na verdade, uma combinação de várias tradições diferentes. Na realidade, muitas das coisas que fazemos no Halloween antecedem completamente o cristianismo. Nas seções a seguir, falaremos das principais tradições que são seguidas no Halloween hoje e veremos como todas elas se misturaram em uma só festa.

Samhain

A maioria das tradições do Halloween tem sua origem no Samhain (sou-em), o antigo Ano Novo Celta. Samhain, que significa "final do verão", ocorria no final de outubro, quando o clima começava a esfriar. Em suma, o Samhain era um rito referente a todas as coisas importantes que aconteciam durante essa mudança de estação.
Os Celtas, que vieram a ser uma sociedade por volta de 800 a.C., cuidavam de ovelhas e de gado. Quando o clima esfriava, os pastores traziam seus animais das montanhas para pastos mais próximos. Isto causava uma mudança significativa na rotina. Nos meses de inverno, todos ficavam dentro ou perto de casa, trabalhando com artesanato e passando tempo juntos. O Samhain também marcava a colheita final do ano, um evento comemorado com festivais em muitas culturas.
A tradição Celta acreditava que momentos de mudança, épocas em que as coisas mudam de um estado para outro, tinham propriedades mágicas. O Samhain marcava o maior momento de mudança do ano - uma virada no tempo e também na vida de todos. Os Celtas acreditavam que este momento mágico abria um tipo de conexão com os mortos. Essas almas haviam passado pelo derradeiro momento de mudança: da vida para a morte. Eles acreditavam que o mundo dos vivos ficava mais próximo do mundo dos mortos na época do Samhain, e que os espíritos dos mortos viajavam novamente entre os vivos. Muitas das atividades do festival do Samhain estavam ligadas a essa crença, e muitas daquelas práticas se desenvolveram nas tradições do Halloween de hoje.
Os Celtas registravam sua história oralmente - não escreviam nada, mas passavam suas crenças e histórias de pessoa para pessoa. Por este motivo, os historiadores freqüentemente discordam das práticas e crenças dos Celtas. Então, ninguém tem certeza de como realmente era o festival Samhain, mas há vários relatos que dão explicações interessantes sobre as práticas do Halloween dos dias de hoje, como veremos em seções a seguir.

Dia de Todos os Santos

Os cristãos vêm homenageando seus mortos virtuosos desde os primeiros dias da religião. No catolicismo tradicional romano, homens e mulheres excessivamente virtuosos podem ser canonizados no pós-vida. Por terem o dom da santidade, os santos estão próximos de Deus, e podem realizar milagres na terra. Os católicos romanos, e alguns outros cristãos, homenageiam os santos e pedem a eles direção em suas vidas. Veja Como alguém se torna um santo? para aprender mais sobre santidade.
Os católicos homenageiam muitos santos no seu próprio "dia", que é geralmente o aniversário de sua morte. No entanto, com milhares de santos canonizados, apenas uma pequena porcentagem é regularmente reconhecida. No século sétimo, o Papa Bonifácio IV estabeleceu oficialmenteo Dia de Todos os Santos para assim homenagear todos os santos em um só dia. A história registra tal dia sagrado antes da época de Bonifácio, mas não era um dia amplamente guardado.
Originalmente, os cristãos dedicavam o 13 de maio ao Dia de Todos os Santos. Porém, no século VIII, o Papa Gregório III o mudou para dia 1º de novembro. Oficialmente, a igreja escolheu este dia para marcar a dedicação papal de uma igreja para homenagear os santos. Porém, muitos historiadores acreditam que a igreja realmente mudou a celebração para que correspondesse ao Samhain e outros festivais pagãos.
A igreja católica tinha uma política de longa data, a qual incorporava tradições não-cristãs em suas festividades a fim de que pudesse converter pessoas à fé católica. Isto incluía mudança nas datas de feriados cristãos para as datas daquelas ocasiões estabelecidas por não-cristãos. Muitos historiadores acreditam, por exemplo, que a igreja estabeleceu o Natal no dia 25 de dezembro para que correspondesse aos festivais pagãos do solstício de inverno.
De qualquer forma, quando o Dia de Todos os Santos mudou para 1º de novembro, a igreja começou a incorporar tradições do Samhain às atividades desse dia santo. Isto ajudou a trazer para o cristianismo os descendentes dos antigos Celtas, mas causou alguns problemas para a igreja. Muitas das tradições do Samhain eram centradas no sobrenatural e no mundo dos espíritos, idéias que não têm muito sentido para o cristianismo. Reconhecer os santos, que por definição eram falecidos, ajudou a ir bem longe, mas os convertidos ainda eram fascinados pela idéia de seu familiar morto retornar ao mundo dos vivos.
Apesar de certo desconforto na igreja, muitas idéias sobrenaturais persistiram nas celebrações da véspera do Dia de Todos os Santos, tornando a ocasião uma combinação notável de crenças cristãs e pagãs. No final do século X, a igreja tentou dar um pouco mais de direção a essas tradições estabelecendo o Dia de Finados, uma ocasião para se homenagear todos os cristãos mortos. Na próxima seção, vamos descobrir como as pessoas fazem nesse dia, e veremos como essas práticas estão ligadas ao Halloween.

Dia de Finados

O Dia de Finados, em 2 de novembro, é celebrado com missas e festividades em homenagem aos mortos. Os vivos rezam pelos cristãos que estão nopurgatório, o estado no pós-vida onde as almas são purificadas antes de irem ao céu. As almas no purgatório, que são membros da igreja assim como os cristãos vivos, têm de sofrer para que possam ser purificados de seus pecados. Por meio de orações e boas obras, o membros vivos da igreja podem ajudar os seus amigos e familiares que partiram.
Após sua introdução, este feriado saciou o interesse de muitos católicos pela morte e pelo sobrenatural. Mas a idéia não-cristã de espíritos que vagam persistiu em algumas áreas, assim como a atmosfera de festividade do Samhain. Aceitando que não podiam livrar-se completamente dos elementos sobrenaturais das celebrações, a Igreja Católica começou a caracterizar os espíritos como forças do mal associadas ao diabo. É daí que temos muitas das imagens mais perturbadoras do Halloween, tais como bruxas malvadas e demônios.
O Dia de Finados ainda existe. O Dia Dos Mortos é uma época na qual as famílias gostam de lembrar dos falecidos. Porém, em alguns lugares como o México, é também uma época marcada por festividades, incluindo desfiles espetaculares de esqueletos e demônios. Em uma tradição notável, os farristas fazem um funeral falso com uma pessoa viva dentro de um caixão.
Esta simulação está intimamente ligada à comemoração de Halloween, assim como outros elementos do Dia de Finados. Na próxima seção, veremos como um antigo ritual do Dia de Finados foi levado ao moderno travessuras ou gostosuras.

Travessuras ou gostosuras

Nos tempos medievais, uma prática popular do Dia de Finados era fazer "bolos das almas", sobremesas de massa simples com uma cobertura de groselha. Em uma fantasia chamada "souling" (referente à alma), as crianças iam de porta em porta pedir bolo, o que é muito parecido com o que as crianças de hoje fazem, dizendo "travessuras ou gostosuras". Para cada bolinho que a criança ganhava, ela tinha que fazer uma oração para os familiares mortos da pessoa que lhe deu o bolo. Essas orações ajudariam os familiares a encontrar seus caminhos para sair do purgatório até o céu.
Originária da Irlanda, a frase "travessuras ou gostosuras" (trick or treat, em inglês) é falada pelas crianças e jovens no momento em que pedem doce na vizinhança. Nos Estados Unidos é comum a troca não só de guloseimas, mas também de presentes entre os amigos na noite de Halloween.
Há também algumas evidências de atividades do tipo "travessuras ou gostosuras" na tradição Celta original. Os historiadores dizem que os Celtas vestiam fantasias demoníacas e desfilavam pela cidade a fim de mandar embora os espíritos vagantes. Além disso, as crianças Celtas caminhavam de porta em porta recolhendo lenha para uma fogueira comunitária gigante. Uma vez que a fogueira estivesse queimando, os farristas acabavam com todas as outras fogueiras da vila. Então eles reacendiam cada fogueira com uma chama da fogueira de Samhain, como um símbolo da ligação entre as pessoas.
Uma grande parte da celebração do Samhain tinha a ver com a homenagem aos deuses Celtas, e há evidências de que os Celtas se vestiam como essas divindades como parte do festival. Eles podem ter realmente ido de porta em porta recolhendo comida para oferecer aos deuses. Está bem claro que o Samhain envolvia a oferenda de comida aos espíritos. Podem ter acontecido sacrifícios de animais, e alguns historiadores dizem que os Celtas sacrificavam até pessoas, mas as evidências não são convincentes.
Os Celtas acreditavam em fadas e em outras criaturas travessas, e a idéia das travessuras do Halloween pode ter vindo de suas atividades relatadas no Samhain. Há também boas razões para supor que a véspera de Ano Novo dos Celtas era algo parecido com a nossa véspera de Ano Novo - uma época em que as pessoas se soltam de suas inibições, bebem exageradamente e arrumam problemas. A tradição das travessuras pode simplesmente vir desse espírito de farra.

Fonte: 
Tom Harris.  "HowStuffWorks - Como funciona o Halloween".  Publicado em 23 de outubro de 2000  (atualizado em 08 de julho de 2008) http://pessoas.hsw.uol.com.br/halloween5.htm  (24 de outubro de 2012)

Saiba mais sobre o Halloween aqui:

Recados e Imagens Para Facebook e Orkut


quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Distonia: você sabe o que é isso?



Distonia  é um termo que define um grupo de doenças caracterizadas por espasmos musculares involuntários que geram movimentos e posturas anormais de determinada parte ou de todo o corpo.
Existem quatro tipos distintos de distonia. São elas:
  • Distonia focal: acomete apenas uma região do corpo, como os olhos, o pescoço ou as mãos.
  • Distonia segmentar: acomete duas partes próximas, como pescoço e um braço, por exemplo.
  • Hemidistonia: acomete um lado inteiro do corpo.
  • Distonia generalizada: afeta o corpo todo.
Normalmente, a etiologia é desconhecida. Há hipóteses que sugerem que os movimentos anormais resultam de uma disfunção de uma parte do cérebro, denominada núcleos da base (gânglios da base). Em determinadas situações, quando os núcleos da base param de funcionar corretamente, ocorre contração excessiva e involuntária de alguns músculos levando a movimentos e posturas distônicas.
Há quem defenda que esta afecção é causada por hiperatividade em algumas áreas do cérebro, como tálamo, córtex cerebral e gânglios basais (ou gânglios de base).
A distonia crônica apresenta origem genética. Esta afecção também pode ser conseqüência de hipóxia cerebral, intoxicação por certos metais pesados, reação a determinados fármacos, por doenças ou acidentes que levem a lesões em algumas áreas do cérebro, sendo está chamada de distonia secundária.

Por Débora Carvalho Meldau

Fonte

Assista ao vídeo:



O vídeo com a parte 2 teve a incorporação desativada (não pude copiar o código), então você pode assistir clicando aqui:

http://www.youtube.com/watch?v=rR7XhUESuRc&feature=share&list=ULrR7XhUESuRc















sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Quais são as novelas brasileiras mais reprisadas no exterior?



Por Natália Becattini
Revista SUPERINTERESSANTE

 As novelas brasileiras são um dos nossos principais produtos culturais, quer você goste delas ou não. As tramas que se desenvolvem em capítulos diários estão em nossas telinhas desde meados do século XX e não dão sinal de cansaço. Mas o alcance das novelas vai muito além dos sofás das famílias brasileiras: elas estão cada vez mais presentes na programação televisiva de outros países. Confira agora as novelas brasileiras mais reprisadas no exterior.

 1. Da cor do pecado

 Bem antes de fazer sucesso com Avenida Brasil, o escritor João Emanuel Carneiro já brilhou na telinha no horário das 19h. A novela Da Cor do Pecado, exibida em 2004, foi a novela das 7h com maior audiência da década de 2000. Mas a trama não conquistou apenas brasileiros. O romance entre Preta e Paco foi exibido em 100 países, sendo a novela brasileira mais reprisada no exterior de todos os tempos.

 2. Terra Nostra

 Quem não se lembra de Mateo e Giuliana? A história de amor entre o casal de imigrantes italianos que desembarcam no Brasil para trabalhar em fazendas de café na virada do século XIX e XX ganhou o mundo. A trama, exibida no Brasil em 1999, já foi reprisada em 95 países. Resta saber se em todos eles as pessoas entenderam o italiano falado no Projac. Capiche?

 3. O Clone

 Uma pitada de terras estrangeiras, amor proibido, ficção científica e drama familiar. A fórmula parece agradar noveleiros do mundo inteiro. Não é atoa que O Clone, escrita por Glória Perez em 2002, leva medalha de bronze no quesito exibições no exterior: Ao todo, 91 países acompanharam as idas e vindas das celebridades brasileiras ao Marrocos.

 4. Caminho das Índias

 Caminho das Índias, exibida no Brasil em 2009, pode ser considerada irmã mais nova de O Clone. Além das tramas compartilharem vários aspectos em comum, elas praticamente empatam quando o assunto é exibição no exterior. A obra de Glória Perez que desbrava o subcontinente indiano leva o quarto lugar, com 90 países. A conquista não é sem sentido: a novela tinha alguns dos maiores nomes da Globo em seu elenco, como Tony Ramos e Lima Duarte.

 5. Escrava Isaura

 A Escrava Isaura pode até não ter ficado em primeiro lugar nessa lista, mas certamente ganha no quesito sucessos eternos. Exibida pela primeira vez em 1976, a trama adaptada do romance de Bernardo Guimarães por Gilberto Braga chegou a 79 países. Durante muitos anos, permaneceu em primeiro lugar nas vendas para o exterior, mas acabou perdendo posições para mais novas.

 6. Laços de Família

 Acha que está faltando uma novela do Manoel Carlos por aqui? Não falta mais. A Helena mais globalizada de todos os tempos foi interpretada por Vera Fisher, que teve que amargar a perda de um amor para a própria filha, Camila (Carolina Dieckman). E olha que esse amor era ninguém mais, ninguém menos que o Reinaldo Gianecchini. Laços de Família foi exibida no Brasil em 2000 e reprisada para 77 países.

 7. Mulheres de Areia e Anjo Mau

 Além de terem sido exibidas no horário das 18h e serem protagonizadas pela Glória Pires, as novelas Mulheres de Areia (1993) e Anjo Mau (1997) têm outra coisa em comum: ambas foram exibidas em 67 países e ocupam o 7º lugar dessa lista.

 8. Sinhá Moça

 Em 1986, o autor Benedito Ruy Barbosa resolveu repetir a parceria de sucesso de Escrava Isaura, exibida 10 anos antes. Lucélia Santos e Rubens de Falco brilharam mais uma vez em Sinhá Moça, que foi vendida para 60 países, e entraram para o Top 10 de novelas brasileiras que conquistaram corações estrangeiros. 

9. Por Amor

 Outra Helena que virou internacional. Mas, dessa vez, ela é interpretada pela Regina Duarte e é mãe da Maria Eduarda (Gabriela Duarte, que é filha da atriz na vida real). A novela, escrita por Manoel Carlos em 1997, foi exibida em 56 países.

 10. O Rei do Gado

 A rixa entre os Mezenga e os Berdinazzi deixou as fazendas no interior de São Paulo para ganhar o mundo. A novela de Benedito Ruy Barbosa, exibida em 1996, foi vendida para 55 países e ocupa o 10º lugar entre as novelas mais reprisadas para o exterior.



 Fonte: Guia Ilustrado TV Globo: Novelas e Minisséries (2010)



quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Animais e desempenho profissional


Olhar imagens de animais melhora seu desempenho no trabalho

Aquelas horas gastas em frente ao computador para ver o novo álbum de fotos com os cachorros mais fofos do mundo não foram em vão. Pode avisar seu chefe. Olhar fotos e vídeos de animais bonitinhos melhora seu desempenho no trabalho. Funcionou com um grupo de 48 estudantes japoneses. Pesquisadores da Universidade de Hiroshima pediram aos voluntários para realizar testes de concentração. O primeiro deles era um jogo infantil – com uma pinça, eles tinham de retirar peças do tabuleiro, sem deixá-las cair.

No segundo experimento, precisavam fazer uma busca visual usando matrizes numéricas. E, por último, fizeram outro teste, dessa vez para avaliar o nível de foco de cada participante. Em cada tarefa, um grupo de participantes olhava para fotos de animais bonitinhos e outro não. Quem viu as imagens se saiu melhor – o resultado foi o mesmo nos três testes. “Ver imagens fofas teve um efeito positivo no desempenho de tarefas que requeriam cuidado e atenção”, conclui a pesquisa.

Não é a primeira vez que a ciência mostra os benefícios de animais no ambiente de trabalho. Levá-los para o escritório deve ser um pouco mais complicado… mas agora você já tem desculpa pronta quando for flagrado ao assistir, no meio do expediente, aos vídeos fofos de gatos e cachorros.


Cachorros podem diminuir estresse no trabalho

Imagine um dia cansativo, cheio de trabalho e entrega de relatórios. Acrescente umas três reuniões (uma delas marcada para começar às 18h…) e uma discussão acalorada com o chefe sobre o desempenho da sua equipe. Dia de cão. Falando nisso, como seria se você pudesse levar seu companheiro babão pra encarar essa empreitada ao seu lado?

Pesquisadores da Universidade da Comunidade da Virginia testaram essa possibilidade e concluíram: pessoas que levam o cachorro para o trabalho se estressam menos durante o expediente. Eles avaliaram uma semana de trabalho em uma empresa voltada para o varejo. Durante o período, cerca de 30 funcionários levaram seus cachorros para o trabalho. Os 75 voluntários que participaram do estudo completaram vários questionários e coletaram amostras da própria saliva (usada para medir o nível de estresse).

Pela manhã, não houve diferença no nível de estresse entre quem estava acompanhado pelo cão, quem o havia deixado em casa, e aqueles que nem sequer tinham um cachorro. Mas ao longo do dia, os funcionários “solitários” apresentaram muito mais estresse do que os felizardos acompanhados pelo bichinho. E nem precisa ser o seu cachorro. Segundo os pesquisadores, a presença de qualquer cão no trabalho melhora o ânimo de todos os membros da equipe. Pede aí pro seu chefe.

Daqui:
Revista SUPERINTERESSANTE
Por Carol Castro


quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Livros que viraram grandes e lucrativos negócios



Da venda de milhões de exemplares às licenças e filmes, obras de ficção alimentam negócios milionários.

Por Marcela Ayres -  Revista EXAME




 Cinquenta tons de cinza

 No mundo todo, já foram mais de 40 milhões de exemplares vendidos. Só no Brasil, foram 300.000. Onipresente nas livrarias, o livro "Cinquenta tons de cinza", da britânica Erika Mitchell (ou simplesmente EL James), vem quebrando recorde atrás de recorde. Em junho, o título tirou de Harry Potter o posto de livro impresso mais rapidamente comercializado no mundo - seu lançamento aconteceu há pouco mais de um ano, em junho de 2011.

 O sucesso vitaminou o faturamento da Bertelsmann, holding alemã que controla a Random House, editora do bestseller. Em boa parte calcado no fenômeno, o lucro do grupo subiu 31% em relação ao mesmo período do ano passado, chegando a 353 milhões de libras. Descrito por muitos como um "pornô para mães", "Cinquenta tons de cinza" conta a relação de uma jovem com um enigmático multibilionário, romance apimentado com doses de sadomasoquismo. "Cinquenta tons mais escuros" e "Cinquenta tons de liberdade" completam a trilogia. Em março, a Universal e a Focus Features desembolsaram 5 milhões de dólares pelos direitos de filmá-lo.



 Millenium

 Aos 15 anos, Stieg Larsson testemunhou o estupro de uma jovem por uma gangue. Atormentado pela lembrança, ele resolveu abordar o tema da violência sexual em seus thrillers. Desta proposta, surgiram os livros "Os homens que não amavam as mulheres", "A menina que brincava com o fogo" e "A rainha do castelo de ar". Publicados entre 2005 e 2007, eles venderam 65 milhões de cópias até o fim do ano passado. Mas o escritor sueco não viveu para presenciar esse boom: Larsson morreu em 2004 de um ataque cardíaco.

 Nas telonas, a chamada trilogia "Millenium" ganhou uma versão em 2009, pelas mãos da Yellow Bird. Em Hollywood, a empresa se associou à Metro-Goldwyn-Mayer e à Columbia Pictures para o lançamento de uma releitura americana. Estrelado pelo ator Daniel Craig e dirigido por David Fincher, o mesmo de "A rede social", o filme teve um orçamento de 100 milhões de dólares. A editora sueca Norstedts Förlag é quem detém os direitos de publicação da obra.



 Harry Potter

 Livros, filmes, produtos licenciados e até um parque de diversões em Orlando, nos Estados Unidos. Quem olha para o sucesso comercial da série "Harry Potter" não imagina que o primeiro livro da trilogia foi recusado por nada menos que oito editoras. Mas a britânica Bloomsbury decidiu seguir em frente e publicar "Harry Potter e a pedra filosofal" em junho de 1997. O resto da história mostra que ela não teve motivos para se arrepender.  

 Traduzidos para mais de 60 línguas, os sete livros venderam mais de 400 milhões de cópias. A autora amealhou uma fortuna de aproximadamente 1 bilhão de dólares. E a Warner Bros., que comprou os direitos para o cinema, viu a franquia lhe render nada menos que 7,7 bilhões de dólares em bilheteria - recorde absoluto para uma única série.



 O Senhor dos Anéis

 Um mundo fantástico, com criaturas e língua próprias ganharam as páginas da série "O Senhor dos Anéis", escrita por J. R. R. Tolkien e publicada entre 1954 e 55. Ao contrário dos livros retratados até aqui, a obra de Tolkien demorou anos e anos para ser levada aos cinemas. Depois disso, no entanto, suas vendas foram turbinadas. Estima-se que 150 milhões de cópias do livro já tenham sido compradas, divididas nos volumes "A sociedade do anel", "As duas torres" e "O retorno do rei".

 Também ao contrário de seus antecessores na lista, "O Senhor dos Anéis" nasceu de um pedido da editora. Depois do sucesso do livro "O Hobbit", publicado em 1937, a George Allen & Unwin solicitou à Tolkien que escrevesse uma continuação. Além de quatro adaptações para o rádio, a obra foi levada ao cinema em dois momentos. O primeiro foi em 1978 - e não teve lá grandes repercussões. A mais conhecida versão foi dirigida por Peter Jackson e dividida em três filmes, lançados entre 2001 e 2003. O último deles ganhou 11 estatuetas do Oscar. Juntos, os títulos arrecadaram 2,9 bilhões de dólares.



 Crepúsculo

 Misturando o mundo dos vampiros com um romance adolescente, a americana Stephenie Meyer alçou os quatro livros da série "Crepúsculo" à fama global. Publicados entre 2005 e 2008 pela editora Little, Brown and Company, eles venderam mais de 120 milhões de cópias até agora. E a autora conseguiu um valor relativamente alto pelos textos, antes mesmo do sucesso retumbante nas livrarias: 750.000 dólares pela publicação dos três primeiros livros.

 Como não poderia deixar de ser, os direitos de "Crepúsculo", "Lua Nova", "Eclipse" e "Amanhecer" também foram vendidos para uma produtora de filmes, a Summit Entertainment. O último livro da série foi dividido em duas partes - a adaptação final estreará este ano nos cinemas. Suas antecessoras alcançaram juntas uma bilheteria de 2,5 bilhões de dólares.



 Jogos Vorazes

 Uma sociedade apocalíptica que força os jovens a matarem uns aos outros em um espetáculo transmitido pela televisão. Fechando a lista das trilogias que viraram grandes negócios, "Jogos Vorazes", da americana Suzanne Collins, vendeu mais de 50 milhões de livros desde que chegou ao mercado, em 2008. A série, que leva o selo da editora Scholastic, conta com três volumes.

 Em 2009, a Lions Gate Entertainment entrou em acordo com a Color Force, que havia adquirido os direitos da obra, para a produção de uma versão para o cinema. Ao custo de 88 milhões de dólares, "Jogos Vorazes" vendeu quase oito vezes mais nas bilheterias. Na Amazon, a trilogia alcançou o posto de e-book mais popular de todos os tempos.





sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Que tal um cafezinho?



TOMAR CAFÉ AMENIZA A DOR MUSCULAR

Dorflex já era. Se você, por acaso, costuma passar o dia sentado em frente ao computador e, no fim do expediente, sente dores musculares nos ombros e pescoço, esqueça esses remédios convencionais. O melhor negócio é tomar café. Quem descobriu isso foi um grupo de pesquisadores do Hospital Sunnaas Rehabilitation, na Noruega.

Eles convidaram 22 pessoas com dores constantes nos ombros ou pescoço e outras 26 saudáveis para participar do estudo. Desse total, os cientistas recomendaram que 19 deles tomassem café antes de começar o expediente. E, depois de meia hora de trabalho, quem havia tomado café sentiu um alívio nas dores musculares. O “remédio” funcionou com pessoas saudáveis e com quem sofria com a dor crônica.

Mas, calma, não vá passar dos limites. A recomendação dos pesquisadores foi tomar só uma xícara de café antes do trabalho. Eles ainda não sabem explicar qual a ligação entre a bebida e a dor muscular. Vou ali buscar um copinho de café, só pra comemorar a notícia.



QUEM TOMA CAFÉ VIVE MAIS

É o que mostra uma pesquisa realizada nos Estados Unidos com pouco mais de 400 mil pessoas. Em 14 anos de estudo, cientistas compararam a taxa de mortalidade de quem bebe café com aqueles que não bebem. Resultado: houve menos mortes entre os participantes que tomavam, pelo menos, 3 xícaras ao dia, do que aqueles que não tomavam café.

Quem bebe menos de 3 xícaras ganha uma vantagem ínfima sobre quem dispensa o café, quase irrelevante. Mas quem toma de 4 a 5 xícaras diariamente tem vantagem sobre todos. É a medida ideal. Homens que bebiam essa quantidade tinham até 12% menos chances de morrer; já as mulheres tinham mais 16% de chances de viver – sempre na comparação com quem não toma nada de café.

Para os mais viciados, que tomam 6 xícaras ou mais ao dia, as chances de morrer diminuem 10% neles e 15% nelas. Quem bebe de 2 a 3 xícaras, pode viver até 10%, se for homem, e 5%, se for mulher.

Apesar da associação positiva entre sobrevivência e consumo de café, os pesquisadores não garantem que o mérito de viver mais seja exclusivamente da bebida. “Não é possível concluir que essa relação entre consumo de café e mortalidade reflete causa e efeito”, diz Neal Freedman, chefe da pesquisa. “Mas podemos especular sobre os benefícios do café na saúde. Este estudo mostrou uma relação inversa entre o consumo da bebida e as mortes”. A pesquisa considerou todos os motivos de óbitos: desde derrames até infecções e diabetes.



7 EFEITOS CURIOSOS DO CAFÉ NO SEU ORGANISMO

Há quem sofra com todo o tipo de efeito desagradável se passar o dia sem um (ou vários) cafezinhos. Em algum momento da nossa evolução, o café virou, mais do que um prazer gastronômico, um amigo fiel e um quase-remédio. Está com sono? Tome café. Estressado? Café. De ressaca? Café. Alguns dos efeitos dele sobre o nosso organismo são devidamente comprovados – ele realmente vicia, por exemplo. Mas outros (e aí entram tanto benefícios quanto perigos) a ciência traz e leva de volta como se estivesse de brincadeira com a gente. Certas pesquisas, por algum motivo, chegam até a desmentir uma a outra. Vai entender. Mas, isso não dá para negar, o café é mesmo um bichinho poderoso. Pega lá um para você e dá uma olhada nessa lista, com algumas verdades quanto a do que ele é realmente capaz.

1. Café não deixa você mais alerta. É tudo uma ilusão. Cientistas da Universidade de Bristol, na Inglaterra, dizem que, se a gente faz do cafezinho um hábito, logo desenvolvemos tolerância ao efeito estimulante da cafeína. “Mas eu tomo café e me sinto diferente. E aí?”. Bem, segundo o estudo dos caras, o fluxo de energia que você sente é apenas reflexo dos sintomas da abstinência de cafeína (que causa, veja só, fadiga) indo embora. Ou seja: você está mal.

2. Café favorece a performance feminina. Mas prejudica a masculina. Outro estudo da Universidade de Bristol analisou a performance de homens e mulheres em atividades como testes de memória após dar a eles café normal ou descafeinado. E constatou que, munidas de cafeína na corrente sanguínea, as mulheres lidam melhor com situações estressantes e trabalham melhor em grupo. Mas os homens não. Neles, o café diminui a velocidade de raciocínio e aumenta a agressividade.

3. Café faz os seios diminuirem de tamanho. A cafeína mexe com os níveis de estrogênio da mulher, o que pode fazer com que os seios encolham “significativamente”. Três xícaras de café por dia já são o suficiente para o efeito ser notado. A conclusão é de um estudo da Universidade de Lund, na Suécia. E essa nem é a parte mais estranha da história. Nos homens, o efeito é oposto: agindo com a testosterona, o consumo frequente de cafeína pode aumentar a região mamária masculina – e deixar os moços com “peitinhos”.

4. Café faz você ter alucinações. Sim, ele dá barato. Mas, provavelmente (a gente nunca testou) é um barato não muito legal. Participantes de uma pesquisa da Universidade de Durham, no Reino Unido, começaram a ouvir vozes depois de tomar sete copinhos de café em um só dia. Os cientistas supõem que as alucinações sejam causadas pelo aumento nos níveis de cortisol, o hormônio do estresse, que o excesso de cafeína provoca.

5. Café previne o mau hálito. Sabe aquele bafo de café que você sente quando o seu colega de trabalho chega para falar mais de pertinho? Não é bacana. Mas, a longo prazo, pode valer a pena. Uma pesquisa israelense, da Universidade de Tel Aviv, descobriu que certos elementos na composição do café bloqueiam o desenvolvimento das bactérias responsáveis pelo mau hálito. Agora eles estão querendo isolar esses componentes e produzir chicletes, pirulitos e outras coisas para prevenir a halitose.

6. Café faz bem para o coração (mas só para o de quem está acostumado a beber café). Se você toma café demais, seu coração dispara. Já percebeu? Mas isso não quer dizer que a cafeína seja, necessariamente, ruim para ele. Aliás, se você não está acostumado a beber café, quer sim. Estudos das universidades de Washington e Harvard, nos EUA, dizem que quem bebe apenas uma xícara por dia ou menos do que isso tem quatro vezes mais chances de ter um enfarto – em geral, na primeira hora após o consumo da bebida. Condiz com o resultado de uma outra pesquisa norte-americana, apresentado na 50ª Conferência Anual da Associação Americana do Coração, em 2010, que aponta um risco 18% menor de problemas cardíacos em quem toma quatro ou mais xícaras de café por dia.

7. Café facilita a sua vida na academia. Tomar um copinho antes de se jogar na malhação, além de dar uma energia extra, diminui a dor causada pelos exercícios e facilita a sua busca pelo corpão perfeito. É o que diz um estudo da Universidade de Illinois, nos EUA. E, dessa vez, não importa se você tem o hábito de beber café ou não. Segundo os pesquisadores, a cafeína age diretamente sobre partes do cérebro e da medula espinhal envolvidas no processamento da dor, seja você um coffee junkie ou não. Olha aí: dá quase para dizer que café emagrece.


Revista SUPERINTERESSANTE
Por Carol Castro
É jornalista. Gosta de filmes sem sentido, livros sem clichês, comida sem carne e ciência pra divertir. Tudo sem fanatismo.




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