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segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Sobre Halloween



 
Os Estados Unidos são o país mais conhecido por comemorar o Halloween. Lá, esta data é muito mais representativa do que no Brasil, e se destaca do resto das festividades que acontecem no decorrer do ano. No entanto, apesar de o Halloween ter ficado conhecido como uma festa tradicional norte-america, não foi lá que ele teve origem, mas sim na sociedade Celta.
No Brasil, o Halloween é popularmente chamado de "Dia das Bruxas" e sua comemoração é recente. Geralmente as escolas de inglês é que promovem festas para comemorar a data, como forma de vivenciar com os estudantes a cultura norte-americana.
Há quem defenda que o Halloween não tem nada a ver com a nossa cultura e que a data não deveria ser comemorada aqui. Para essas pessoas, o Brasil tem um folclore muito rico e isso deveria ser mais valorizado. Devido a essa reivindicação, em 2005 o governo brasileiro criou o Dia do Saci, também comemorado em 31 de outubro.
Nos Estados Unidos o Halloween é caracterizado por histórias assustadoras de fantasmas, fantasias elaboradas e brincadeiras bizarras.
O Halloween também se destaca por causa de sua mistura única de elementos religiosos e seculares. Nos últimos anos, a festa tem provocado muitas controvérsias, pois ofende certos grupos cristãos, que reagem perturbando os Wiccanos e Druidas de hoje.
Se você alguma vez quis saber de onde vêm todas essas práticas peculiares do Halloween, esse artigo vai colocar você a par de tudo. Vamos verificar as origens Celtas e cristãs do Halloween, examinar todas as tradições favoritas e esmiuçar um pouco de sua controvérsia.

O que significa Halloween?

Uma pergunta óbvia sobre o Halloween é, "O que a palavra significa?" O nome é, na realidade, uma versão encurtada de "All Hallows' Even"(Noite de Todos os Santos), a véspera do Dia de Todos os Santos (All Hallows' Day). "Hallow" é uma palavra do inglês antigo para "pessoa santa" e o dia de todas as "pessoas santas" é apenas um outro nome para Dia de Todos os Santos, o dia em que os católicos homenageiam todos os santos. Com o tempo, as pessoas passaram a se referir à Noite de Todos os Santos, "All Hallows' Even", como "Hallowe'en", e mais tarde simplesmente "Halloween".
Seguindo a tradição judaica, os cristãos consideram os dias santos do pôr do sol de um dia até o pôr do sol do dia seguinte. É daí que temos o costume de comemorar a véspera de Natal, de Ano Novo, etc. O antecessor direto do Halloween de hoje é a festividade que era iniciada no Dia de Todos os Santos, o qual começava ao pôr do sol do dia 31 de outubro.
Apesar de seu nome vir do Dia de Todos os Santos, o Halloween moderno é, na verdade, uma combinação de várias tradições diferentes. Na realidade, muitas das coisas que fazemos no Halloween antecedem completamente o cristianismo. Nas seções a seguir, falaremos das principais tradições que são seguidas no Halloween hoje e veremos como todas elas se misturaram em uma só festa.

Samhain

A maioria das tradições do Halloween tem sua origem no Samhain (sou-em), o antigo Ano Novo Celta. Samhain, que significa "final do verão", ocorria no final de outubro, quando o clima começava a esfriar. Em suma, o Samhain era um rito referente a todas as coisas importantes que aconteciam durante essa mudança de estação.
Os Celtas, que vieram a ser uma sociedade por volta de 800 a.C., cuidavam de ovelhas e de gado. Quando o clima esfriava, os pastores traziam seus animais das montanhas para pastos mais próximos. Isto causava uma mudança significativa na rotina. Nos meses de inverno, todos ficavam dentro ou perto de casa, trabalhando com artesanato e passando tempo juntos. O Samhain também marcava a colheita final do ano, um evento comemorado com festivais em muitas culturas.
A tradição Celta acreditava que momentos de mudança, épocas em que as coisas mudam de um estado para outro, tinham propriedades mágicas. O Samhain marcava o maior momento de mudança do ano - uma virada no tempo e também na vida de todos. Os Celtas acreditavam que este momento mágico abria um tipo de conexão com os mortos. Essas almas haviam passado pelo derradeiro momento de mudança: da vida para a morte. Eles acreditavam que o mundo dos vivos ficava mais próximo do mundo dos mortos na época do Samhain, e que os espíritos dos mortos viajavam novamente entre os vivos. Muitas das atividades do festival do Samhain estavam ligadas a essa crença, e muitas daquelas práticas se desenvolveram nas tradições do Halloween de hoje.
Os Celtas registravam sua história oralmente - não escreviam nada, mas passavam suas crenças e histórias de pessoa para pessoa. Por este motivo, os historiadores freqüentemente discordam das práticas e crenças dos Celtas. Então, ninguém tem certeza de como realmente era o festival Samhain, mas há vários relatos que dão explicações interessantes sobre as práticas do Halloween dos dias de hoje, como veremos em seções a seguir.

Dia de Todos os Santos

Os cristãos vêm homenageando seus mortos virtuosos desde os primeiros dias da religião. No catolicismo tradicional romano, homens e mulheres excessivamente virtuosos podem ser canonizados no pós-vida. Por terem o dom da santidade, os santos estão próximos de Deus, e podem realizar milagres na terra. Os católicos romanos, e alguns outros cristãos, homenageiam os santos e pedem a eles direção em suas vidas. Veja Como alguém se torna um santo? para aprender mais sobre santidade.
Os católicos homenageiam muitos santos no seu próprio "dia", que é geralmente o aniversário de sua morte. No entanto, com milhares de santos canonizados, apenas uma pequena porcentagem é regularmente reconhecida. No século sétimo, o Papa Bonifácio IV estabeleceu oficialmenteo Dia de Todos os Santos para assim homenagear todos os santos em um só dia. A história registra tal dia sagrado antes da época de Bonifácio, mas não era um dia amplamente guardado.
Originalmente, os cristãos dedicavam o 13 de maio ao Dia de Todos os Santos. Porém, no século VIII, o Papa Gregório III o mudou para dia 1º de novembro. Oficialmente, a igreja escolheu este dia para marcar a dedicação papal de uma igreja para homenagear os santos. Porém, muitos historiadores acreditam que a igreja realmente mudou a celebração para que correspondesse ao Samhain e outros festivais pagãos.
A igreja católica tinha uma política de longa data, a qual incorporava tradições não-cristãs em suas festividades a fim de que pudesse converter pessoas à fé católica. Isto incluía mudança nas datas de feriados cristãos para as datas daquelas ocasiões estabelecidas por não-cristãos. Muitos historiadores acreditam, por exemplo, que a igreja estabeleceu o Natal no dia 25 de dezembro para que correspondesse aos festivais pagãos do solstício de inverno.
De qualquer forma, quando o Dia de Todos os Santos mudou para 1º de novembro, a igreja começou a incorporar tradições do Samhain às atividades desse dia santo. Isto ajudou a trazer para o cristianismo os descendentes dos antigos Celtas, mas causou alguns problemas para a igreja. Muitas das tradições do Samhain eram centradas no sobrenatural e no mundo dos espíritos, idéias que não têm muito sentido para o cristianismo. Reconhecer os santos, que por definição eram falecidos, ajudou a ir bem longe, mas os convertidos ainda eram fascinados pela idéia de seu familiar morto retornar ao mundo dos vivos.
Apesar de certo desconforto na igreja, muitas idéias sobrenaturais persistiram nas celebrações da véspera do Dia de Todos os Santos, tornando a ocasião uma combinação notável de crenças cristãs e pagãs. No final do século X, a igreja tentou dar um pouco mais de direção a essas tradições estabelecendo o Dia de Finados, uma ocasião para se homenagear todos os cristãos mortos. Na próxima seção, vamos descobrir como as pessoas fazem nesse dia, e veremos como essas práticas estão ligadas ao Halloween.

Dia de Finados

O Dia de Finados, em 2 de novembro, é celebrado com missas e festividades em homenagem aos mortos. Os vivos rezam pelos cristãos que estão nopurgatório, o estado no pós-vida onde as almas são purificadas antes de irem ao céu. As almas no purgatório, que são membros da igreja assim como os cristãos vivos, têm de sofrer para que possam ser purificados de seus pecados. Por meio de orações e boas obras, o membros vivos da igreja podem ajudar os seus amigos e familiares que partiram.
Após sua introdução, este feriado saciou o interesse de muitos católicos pela morte e pelo sobrenatural. Mas a idéia não-cristã de espíritos que vagam persistiu em algumas áreas, assim como a atmosfera de festividade do Samhain. Aceitando que não podiam livrar-se completamente dos elementos sobrenaturais das celebrações, a Igreja Católica começou a caracterizar os espíritos como forças do mal associadas ao diabo. É daí que temos muitas das imagens mais perturbadoras do Halloween, tais como bruxas malvadas e demônios.
O Dia de Finados ainda existe. O Dia Dos Mortos é uma época na qual as famílias gostam de lembrar dos falecidos. Porém, em alguns lugares como o México, é também uma época marcada por festividades, incluindo desfiles espetaculares de esqueletos e demônios. Em uma tradição notável, os farristas fazem um funeral falso com uma pessoa viva dentro de um caixão.
Esta simulação está intimamente ligada à comemoração de Halloween, assim como outros elementos do Dia de Finados. Na próxima seção, veremos como um antigo ritual do Dia de Finados foi levado ao moderno travessuras ou gostosuras.

Travessuras ou gostosuras

Nos tempos medievais, uma prática popular do Dia de Finados era fazer "bolos das almas", sobremesas de massa simples com uma cobertura de groselha. Em uma fantasia chamada "souling" (referente à alma), as crianças iam de porta em porta pedir bolo, o que é muito parecido com o que as crianças de hoje fazem, dizendo "travessuras ou gostosuras". Para cada bolinho que a criança ganhava, ela tinha que fazer uma oração para os familiares mortos da pessoa que lhe deu o bolo. Essas orações ajudariam os familiares a encontrar seus caminhos para sair do purgatório até o céu.
Originária da Irlanda, a frase "travessuras ou gostosuras" (trick or treat, em inglês) é falada pelas crianças e jovens no momento em que pedem doce na vizinhança. Nos Estados Unidos é comum a troca não só de guloseimas, mas também de presentes entre os amigos na noite de Halloween.
Há também algumas evidências de atividades do tipo "travessuras ou gostosuras" na tradição Celta original. Os historiadores dizem que os Celtas vestiam fantasias demoníacas e desfilavam pela cidade a fim de mandar embora os espíritos vagantes. Além disso, as crianças Celtas caminhavam de porta em porta recolhendo lenha para uma fogueira comunitária gigante. Uma vez que a fogueira estivesse queimando, os farristas acabavam com todas as outras fogueiras da vila. Então eles reacendiam cada fogueira com uma chama da fogueira de Samhain, como um símbolo da ligação entre as pessoas.
Uma grande parte da celebração do Samhain tinha a ver com a homenagem aos deuses Celtas, e há evidências de que os Celtas se vestiam como essas divindades como parte do festival. Eles podem ter realmente ido de porta em porta recolhendo comida para oferecer aos deuses. Está bem claro que o Samhain envolvia a oferenda de comida aos espíritos. Podem ter acontecido sacrifícios de animais, e alguns historiadores dizem que os Celtas sacrificavam até pessoas, mas as evidências não são convincentes.
Os Celtas acreditavam em fadas e em outras criaturas travessas, e a idéia das travessuras do Halloween pode ter vindo de suas atividades relatadas no Samhain. Há também boas razões para supor que a véspera de Ano Novo dos Celtas era algo parecido com a nossa véspera de Ano Novo - uma época em que as pessoas se soltam de suas inibições, bebem exageradamente e arrumam problemas. A tradição das travessuras pode simplesmente vir desse espírito de farra.

Fonte: 
Tom Harris.  "HowStuffWorks - Como funciona o Halloween".  Publicado em 23 de outubro de 2000  (atualizado em 08 de julho de 2008) http://pessoas.hsw.uol.com.br/halloween5.htm  (24 de outubro de 2012)

Saiba mais sobre o Halloween aqui:

Recados e Imagens Para Facebook e Orkut


quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Distonia: você sabe o que é isso?



Distonia  é um termo que define um grupo de doenças caracterizadas por espasmos musculares involuntários que geram movimentos e posturas anormais de determinada parte ou de todo o corpo.
Existem quatro tipos distintos de distonia. São elas:
  • Distonia focal: acomete apenas uma região do corpo, como os olhos, o pescoço ou as mãos.
  • Distonia segmentar: acomete duas partes próximas, como pescoço e um braço, por exemplo.
  • Hemidistonia: acomete um lado inteiro do corpo.
  • Distonia generalizada: afeta o corpo todo.
Normalmente, a etiologia é desconhecida. Há hipóteses que sugerem que os movimentos anormais resultam de uma disfunção de uma parte do cérebro, denominada núcleos da base (gânglios da base). Em determinadas situações, quando os núcleos da base param de funcionar corretamente, ocorre contração excessiva e involuntária de alguns músculos levando a movimentos e posturas distônicas.
Há quem defenda que esta afecção é causada por hiperatividade em algumas áreas do cérebro, como tálamo, córtex cerebral e gânglios basais (ou gânglios de base).
A distonia crônica apresenta origem genética. Esta afecção também pode ser conseqüência de hipóxia cerebral, intoxicação por certos metais pesados, reação a determinados fármacos, por doenças ou acidentes que levem a lesões em algumas áreas do cérebro, sendo está chamada de distonia secundária.

Por Débora Carvalho Meldau

Fonte

Assista ao vídeo:



O vídeo com a parte 2 teve a incorporação desativada (não pude copiar o código), então você pode assistir clicando aqui:

http://www.youtube.com/watch?v=rR7XhUESuRc&feature=share&list=ULrR7XhUESuRc















sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Quais são as novelas brasileiras mais reprisadas no exterior?



Por Natália Becattini
Revista SUPERINTERESSANTE

 As novelas brasileiras são um dos nossos principais produtos culturais, quer você goste delas ou não. As tramas que se desenvolvem em capítulos diários estão em nossas telinhas desde meados do século XX e não dão sinal de cansaço. Mas o alcance das novelas vai muito além dos sofás das famílias brasileiras: elas estão cada vez mais presentes na programação televisiva de outros países. Confira agora as novelas brasileiras mais reprisadas no exterior.

 1. Da cor do pecado

 Bem antes de fazer sucesso com Avenida Brasil, o escritor João Emanuel Carneiro já brilhou na telinha no horário das 19h. A novela Da Cor do Pecado, exibida em 2004, foi a novela das 7h com maior audiência da década de 2000. Mas a trama não conquistou apenas brasileiros. O romance entre Preta e Paco foi exibido em 100 países, sendo a novela brasileira mais reprisada no exterior de todos os tempos.

 2. Terra Nostra

 Quem não se lembra de Mateo e Giuliana? A história de amor entre o casal de imigrantes italianos que desembarcam no Brasil para trabalhar em fazendas de café na virada do século XIX e XX ganhou o mundo. A trama, exibida no Brasil em 1999, já foi reprisada em 95 países. Resta saber se em todos eles as pessoas entenderam o italiano falado no Projac. Capiche?

 3. O Clone

 Uma pitada de terras estrangeiras, amor proibido, ficção científica e drama familiar. A fórmula parece agradar noveleiros do mundo inteiro. Não é atoa que O Clone, escrita por Glória Perez em 2002, leva medalha de bronze no quesito exibições no exterior: Ao todo, 91 países acompanharam as idas e vindas das celebridades brasileiras ao Marrocos.

 4. Caminho das Índias

 Caminho das Índias, exibida no Brasil em 2009, pode ser considerada irmã mais nova de O Clone. Além das tramas compartilharem vários aspectos em comum, elas praticamente empatam quando o assunto é exibição no exterior. A obra de Glória Perez que desbrava o subcontinente indiano leva o quarto lugar, com 90 países. A conquista não é sem sentido: a novela tinha alguns dos maiores nomes da Globo em seu elenco, como Tony Ramos e Lima Duarte.

 5. Escrava Isaura

 A Escrava Isaura pode até não ter ficado em primeiro lugar nessa lista, mas certamente ganha no quesito sucessos eternos. Exibida pela primeira vez em 1976, a trama adaptada do romance de Bernardo Guimarães por Gilberto Braga chegou a 79 países. Durante muitos anos, permaneceu em primeiro lugar nas vendas para o exterior, mas acabou perdendo posições para mais novas.

 6. Laços de Família

 Acha que está faltando uma novela do Manoel Carlos por aqui? Não falta mais. A Helena mais globalizada de todos os tempos foi interpretada por Vera Fisher, que teve que amargar a perda de um amor para a própria filha, Camila (Carolina Dieckman). E olha que esse amor era ninguém mais, ninguém menos que o Reinaldo Gianecchini. Laços de Família foi exibida no Brasil em 2000 e reprisada para 77 países.

 7. Mulheres de Areia e Anjo Mau

 Além de terem sido exibidas no horário das 18h e serem protagonizadas pela Glória Pires, as novelas Mulheres de Areia (1993) e Anjo Mau (1997) têm outra coisa em comum: ambas foram exibidas em 67 países e ocupam o 7º lugar dessa lista.

 8. Sinhá Moça

 Em 1986, o autor Benedito Ruy Barbosa resolveu repetir a parceria de sucesso de Escrava Isaura, exibida 10 anos antes. Lucélia Santos e Rubens de Falco brilharam mais uma vez em Sinhá Moça, que foi vendida para 60 países, e entraram para o Top 10 de novelas brasileiras que conquistaram corações estrangeiros. 

9. Por Amor

 Outra Helena que virou internacional. Mas, dessa vez, ela é interpretada pela Regina Duarte e é mãe da Maria Eduarda (Gabriela Duarte, que é filha da atriz na vida real). A novela, escrita por Manoel Carlos em 1997, foi exibida em 56 países.

 10. O Rei do Gado

 A rixa entre os Mezenga e os Berdinazzi deixou as fazendas no interior de São Paulo para ganhar o mundo. A novela de Benedito Ruy Barbosa, exibida em 1996, foi vendida para 55 países e ocupa o 10º lugar entre as novelas mais reprisadas para o exterior.



 Fonte: Guia Ilustrado TV Globo: Novelas e Minisséries (2010)



quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Animais e desempenho profissional


Olhar imagens de animais melhora seu desempenho no trabalho

Aquelas horas gastas em frente ao computador para ver o novo álbum de fotos com os cachorros mais fofos do mundo não foram em vão. Pode avisar seu chefe. Olhar fotos e vídeos de animais bonitinhos melhora seu desempenho no trabalho. Funcionou com um grupo de 48 estudantes japoneses. Pesquisadores da Universidade de Hiroshima pediram aos voluntários para realizar testes de concentração. O primeiro deles era um jogo infantil – com uma pinça, eles tinham de retirar peças do tabuleiro, sem deixá-las cair.

No segundo experimento, precisavam fazer uma busca visual usando matrizes numéricas. E, por último, fizeram outro teste, dessa vez para avaliar o nível de foco de cada participante. Em cada tarefa, um grupo de participantes olhava para fotos de animais bonitinhos e outro não. Quem viu as imagens se saiu melhor – o resultado foi o mesmo nos três testes. “Ver imagens fofas teve um efeito positivo no desempenho de tarefas que requeriam cuidado e atenção”, conclui a pesquisa.

Não é a primeira vez que a ciência mostra os benefícios de animais no ambiente de trabalho. Levá-los para o escritório deve ser um pouco mais complicado… mas agora você já tem desculpa pronta quando for flagrado ao assistir, no meio do expediente, aos vídeos fofos de gatos e cachorros.


Cachorros podem diminuir estresse no trabalho

Imagine um dia cansativo, cheio de trabalho e entrega de relatórios. Acrescente umas três reuniões (uma delas marcada para começar às 18h…) e uma discussão acalorada com o chefe sobre o desempenho da sua equipe. Dia de cão. Falando nisso, como seria se você pudesse levar seu companheiro babão pra encarar essa empreitada ao seu lado?

Pesquisadores da Universidade da Comunidade da Virginia testaram essa possibilidade e concluíram: pessoas que levam o cachorro para o trabalho se estressam menos durante o expediente. Eles avaliaram uma semana de trabalho em uma empresa voltada para o varejo. Durante o período, cerca de 30 funcionários levaram seus cachorros para o trabalho. Os 75 voluntários que participaram do estudo completaram vários questionários e coletaram amostras da própria saliva (usada para medir o nível de estresse).

Pela manhã, não houve diferença no nível de estresse entre quem estava acompanhado pelo cão, quem o havia deixado em casa, e aqueles que nem sequer tinham um cachorro. Mas ao longo do dia, os funcionários “solitários” apresentaram muito mais estresse do que os felizardos acompanhados pelo bichinho. E nem precisa ser o seu cachorro. Segundo os pesquisadores, a presença de qualquer cão no trabalho melhora o ânimo de todos os membros da equipe. Pede aí pro seu chefe.

Daqui:
Revista SUPERINTERESSANTE
Por Carol Castro


quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Livros que viraram grandes e lucrativos negócios



Da venda de milhões de exemplares às licenças e filmes, obras de ficção alimentam negócios milionários.

Por Marcela Ayres -  Revista EXAME




 Cinquenta tons de cinza

 No mundo todo, já foram mais de 40 milhões de exemplares vendidos. Só no Brasil, foram 300.000. Onipresente nas livrarias, o livro "Cinquenta tons de cinza", da britânica Erika Mitchell (ou simplesmente EL James), vem quebrando recorde atrás de recorde. Em junho, o título tirou de Harry Potter o posto de livro impresso mais rapidamente comercializado no mundo - seu lançamento aconteceu há pouco mais de um ano, em junho de 2011.

 O sucesso vitaminou o faturamento da Bertelsmann, holding alemã que controla a Random House, editora do bestseller. Em boa parte calcado no fenômeno, o lucro do grupo subiu 31% em relação ao mesmo período do ano passado, chegando a 353 milhões de libras. Descrito por muitos como um "pornô para mães", "Cinquenta tons de cinza" conta a relação de uma jovem com um enigmático multibilionário, romance apimentado com doses de sadomasoquismo. "Cinquenta tons mais escuros" e "Cinquenta tons de liberdade" completam a trilogia. Em março, a Universal e a Focus Features desembolsaram 5 milhões de dólares pelos direitos de filmá-lo.



 Millenium

 Aos 15 anos, Stieg Larsson testemunhou o estupro de uma jovem por uma gangue. Atormentado pela lembrança, ele resolveu abordar o tema da violência sexual em seus thrillers. Desta proposta, surgiram os livros "Os homens que não amavam as mulheres", "A menina que brincava com o fogo" e "A rainha do castelo de ar". Publicados entre 2005 e 2007, eles venderam 65 milhões de cópias até o fim do ano passado. Mas o escritor sueco não viveu para presenciar esse boom: Larsson morreu em 2004 de um ataque cardíaco.

 Nas telonas, a chamada trilogia "Millenium" ganhou uma versão em 2009, pelas mãos da Yellow Bird. Em Hollywood, a empresa se associou à Metro-Goldwyn-Mayer e à Columbia Pictures para o lançamento de uma releitura americana. Estrelado pelo ator Daniel Craig e dirigido por David Fincher, o mesmo de "A rede social", o filme teve um orçamento de 100 milhões de dólares. A editora sueca Norstedts Förlag é quem detém os direitos de publicação da obra.



 Harry Potter

 Livros, filmes, produtos licenciados e até um parque de diversões em Orlando, nos Estados Unidos. Quem olha para o sucesso comercial da série "Harry Potter" não imagina que o primeiro livro da trilogia foi recusado por nada menos que oito editoras. Mas a britânica Bloomsbury decidiu seguir em frente e publicar "Harry Potter e a pedra filosofal" em junho de 1997. O resto da história mostra que ela não teve motivos para se arrepender.  

 Traduzidos para mais de 60 línguas, os sete livros venderam mais de 400 milhões de cópias. A autora amealhou uma fortuna de aproximadamente 1 bilhão de dólares. E a Warner Bros., que comprou os direitos para o cinema, viu a franquia lhe render nada menos que 7,7 bilhões de dólares em bilheteria - recorde absoluto para uma única série.



 O Senhor dos Anéis

 Um mundo fantástico, com criaturas e língua próprias ganharam as páginas da série "O Senhor dos Anéis", escrita por J. R. R. Tolkien e publicada entre 1954 e 55. Ao contrário dos livros retratados até aqui, a obra de Tolkien demorou anos e anos para ser levada aos cinemas. Depois disso, no entanto, suas vendas foram turbinadas. Estima-se que 150 milhões de cópias do livro já tenham sido compradas, divididas nos volumes "A sociedade do anel", "As duas torres" e "O retorno do rei".

 Também ao contrário de seus antecessores na lista, "O Senhor dos Anéis" nasceu de um pedido da editora. Depois do sucesso do livro "O Hobbit", publicado em 1937, a George Allen & Unwin solicitou à Tolkien que escrevesse uma continuação. Além de quatro adaptações para o rádio, a obra foi levada ao cinema em dois momentos. O primeiro foi em 1978 - e não teve lá grandes repercussões. A mais conhecida versão foi dirigida por Peter Jackson e dividida em três filmes, lançados entre 2001 e 2003. O último deles ganhou 11 estatuetas do Oscar. Juntos, os títulos arrecadaram 2,9 bilhões de dólares.



 Crepúsculo

 Misturando o mundo dos vampiros com um romance adolescente, a americana Stephenie Meyer alçou os quatro livros da série "Crepúsculo" à fama global. Publicados entre 2005 e 2008 pela editora Little, Brown and Company, eles venderam mais de 120 milhões de cópias até agora. E a autora conseguiu um valor relativamente alto pelos textos, antes mesmo do sucesso retumbante nas livrarias: 750.000 dólares pela publicação dos três primeiros livros.

 Como não poderia deixar de ser, os direitos de "Crepúsculo", "Lua Nova", "Eclipse" e "Amanhecer" também foram vendidos para uma produtora de filmes, a Summit Entertainment. O último livro da série foi dividido em duas partes - a adaptação final estreará este ano nos cinemas. Suas antecessoras alcançaram juntas uma bilheteria de 2,5 bilhões de dólares.



 Jogos Vorazes

 Uma sociedade apocalíptica que força os jovens a matarem uns aos outros em um espetáculo transmitido pela televisão. Fechando a lista das trilogias que viraram grandes negócios, "Jogos Vorazes", da americana Suzanne Collins, vendeu mais de 50 milhões de livros desde que chegou ao mercado, em 2008. A série, que leva o selo da editora Scholastic, conta com três volumes.

 Em 2009, a Lions Gate Entertainment entrou em acordo com a Color Force, que havia adquirido os direitos da obra, para a produção de uma versão para o cinema. Ao custo de 88 milhões de dólares, "Jogos Vorazes" vendeu quase oito vezes mais nas bilheterias. Na Amazon, a trilogia alcançou o posto de e-book mais popular de todos os tempos.





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