Seguidores

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

10 famosos que morreram em 2012 e deixam saudade

Relembre alguns nomes importantes de artistas e celebridades que morreram neste ano

Por Luciana Carvalho - Revista EXAME





















Hebe Camargo

São Paulo - Aos 83 anos, a apresentadora Hebe Camargo morreu na madrugada do dia 29 de setembro e é uma das mais recentes celebridades a deixarem saudades para o público brasileiro. Hebe foi enterrada no Cemitério Gethsemani, em São Paulo, ao som de aplausos.

Desde 2010, ela lutava contra um câncer no peritônio e sua morte foi provocada por uma parada cardiorrespiratória. Recentemente, ela havia rescindido o contrato que tinha com a RedeTV! e planejava voltar à programação do canal SBT.






















Eric Hobsbawm

O historiador e professor emérito da Universidade de Londres, Eric Hobsbawm morreu numa segunda-feira, dia 1º de outubro, aos 95 anos de idade. Ele já estava doente havia algum tempo, de acordo com o site do jornal The Guardian. Por suas convicções marxistas, Hobsbawm era muito respeitado, mas também polêmico.

Ele foi o autor dos livros "A Era das Revoluções", "A Era do Capital", "A Era dos Impérios" e "A Era dos Extremos". Defensor do socialismo da União Soviética, ele acreditava que, mesmo com os acontecimentos ruins, ali estava surgindo um novo mundo.



Michael Clarke Duncan

O ator americano Michael Clarke Duncan morreu no dia 3 de setembro, aos 54 anos, em Los Angeles. Dois meses antes, ele havia sofrido uma parada cardíaca e não se recuperou. Duncan desempenhou vários papeis no cinema, mas seu personagem mais notório foi John Coffey, preso condenado à morte injustamente que tinha poderes especiais, no filme "À Espera de um Milagre" (1999), protagonizado por Tom Hanks.

Na época, Duncan foi indicado ao Oscar de melhor ator coadjuvante. Ele também atuou nos filmes ''Armageddon'' (1998), ''O Escorpião Rei'' (2002), ''Sin City'' (2005), e ''Kung Fu Panda'' (2008).





















Neil Armstrong

No dia 25 de agosto, o mundo perdeu o primeiro homem a pisar na Lua. Neil Armstrong morreu aos 82 anos, pouco menos de um mês depois de fazer uma cirurgia no coração para desentupir artérias.

O ex-astronauta participou da missão Apollo 11, em 1969, quando, junto dos tripulantes Michael Collins e Buzz Aldrin, proferiu a famosa frase: "este é um pequeno passo para o homem, um salto gigantesco para a humanidade". Depois de seus serviços na NASA, no final de 1970, seguiu a carreira de professor.





















Tony Scott

O diretor de cinema Tony Scott, irmão do também cineasta Ridley Scott, pulou de uma ponte no dia 19 de agosto deste ano, em Los Angeles. Ele deixou dois bilhetes, um em seu carro e outro em seu escritório, mas não deixou claro o motivo do suicídio. Pouco depois de sua morte, foi levantada a hipótese de que ele estava com um câncer incurável no cérebro, mas a família desmentiu a informação e disse que ele não tinha nenhuma doença grave.

Tony Scott ficou conhecido pela direção de importantes filmes, como "Top Gun - Ases Indomáveis" (1986), "Maré Vermelha" (1995), "Inimigo do Estado" (1998), "Chamas da Vingança" (2004), "Déjà Vu" (2006) e "Incontrolável" (2010). Depois deste, Scott passou a trabalhar como produtor na Scott Free Productions, ao lado de seu irmão.





















Jon Lord

No dia 16 de julho, os fãs de rock perderam um ícone da música. Jon Lord, tecladista do Deep Purple, morreu devido a uma embolia pulmonar. Ele tinha 71 anos, sofria de câncer no pâncreas.

Lord fundou a banda junto com o baterista Ian Pace, em 1968, e é um dos autores do clássico "Smoke on the Water" e outros sucessos. Seu trabalho com o Deep Purple durou até 2002, quando passou a se dedicar apenas à carreira solo, que levava paralelamente à banda desde os anos 70.



Millôr Fernandes

Aos 88 anos, o escritor, desenhista, humorista, dramaturgo e tradutor Millôr Fernandes morreu, no dia 27 de março deste ano, de falência múltipla nos órgãos. Durante sua carreira, ele foi colaborador de importantes veículos de comunicação, como as revistas O Cruzeiro e Veja, e foi um dos fundadores do jornal O Pasquim, no final dos anos 60.

Fernandes ainda escreveu peças de teatro, textos de humor e poesia, e foi um dos principais tradutores do país, ao trazer do inglês e do francês peças clássicas, como de Sófocles e Shakespeare. Ele foi o autor de obras como "Millôr definitivo - A bíblia do caos" (L&PM), "Amostra bem-humorada" (Ediouro), "Crítica da razão impura ou O primado da ignorância" (L&PM) e "100 Fábulas Fabulosas" (Record).



Chico Anysio

O humorista Chico Anysio foi outra importante personalidade que deixou saudade em 2012. No dia 23 de março, ele sofreu uma parada respiratória e falência múltipla dos órgãos, devido ao choque séptico provocado por uma infecção pulmonar. Chico Anysio tinha 80 anos e já enfrentava problemas de saúde havia meses.

Intitulado como um dos gênios do humor brasileiro, ele inspirou as novas gerações de comediantes do país com seus mais de 200 personagens. Entre os mais notórios, estão o Professor Raimundo (foto), Bento Carneiro, Bozó, Nazareno e Painho.



Whitney Houston

Outro ícone da música que o mundo perdeu neste ano foi Whitney Houston. A cantora foi encontrada morta em um quarto do hotel Beverly Hilton, imersa em uma banheira, no dia 11 de fevereiro, véspera da entrega do prêmio Grammy. 

Autora de sucessos como "I Will Always Love You" e "I Have Nothing", e protagonista do filme "O Guarda-Costas" (1992), Whitney enfrentava o vício em drogas. Um relatório divulgado em abril concluiu que sua morte foi causada por afogamento, após uma overdose de cocaína, remédios com prescrição médica, remédios de venda livre e álcool.





















Etta James

Outra perda da música internacional foi a cantora Etta James, grande nome do blues e do jazz. A americana tinha 73 anos e morreu no dia 20 de janeiro, devido a complicações no seu quadro de saúde debilitado pela leucemia. Ela enfrentava a doença desde 2010 e ainda tinha problemas renais e demência.

O auge da carreira de Etta James aconteceu nas décadas de 50 e 60, e seu maior sucesso foi a música "At Last", de 1961, usada em filmes, como "Wall-E" (2008), e regravada por importantes cantoras da atualidade, como Beyoncé e Christina Aguilera

.








sábado, 17 de novembro de 2012

A história do Papai Noel e seus símbolos



Papai-Noel, árvore, ceia e presentes. Chega a época do Natal e começamos a ver tudo isso em todo o lugar (e de vez em quando ouvimos falar de um tal de Cristo). Mas qual é a origem de todos esses símbolos? E da festa - quando e por que surgiu a comemoração do Natal? Segundo Pedro Paulo Funari, professor de história e arqueologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a origem da comemoração e seus símbolos são muito mais pagãos que cristãos.

Por que 25 de dezembro?

Conforme Funari, o Natal é derivado de uma festa muito anterior ao cristianismo e ao calendário do ciclo solar. De acordo com o pesquisador, os pagãos comemoravam na época do solstício de inverno (o dia mais curto do ano e que, no hemisfério norte, ocorre no final de dezembro) porque os dias iriam começar a ficar mais longos. "É uma celebração que tem a ver com o calendário agrícola, originalmente. E, como todo calendário agrícola, ele está preocupado com a fertilidade do solo e a manutenção do ciclo da natureza", diz o professor.

Em Roma, essa data era associada ao deus Sol Invictus, já que após o dia mais curto do ano o sol volta a aparecer mais. Quanto ao cristianismo, a comemoração do nascimento de Jesus Cristo só começou a ocorrer no século IV, quando o imperador Constantino deu fim à perseguição contra essa religião. Os religiosos então usam a comemoração pagã e a revestem com simbolismo cristão. Curiosamente, afirma o pesquisador, no final do mesmo século, como a Igreja ganha poder, ela passa a perseguir os pagãos que comemoravam a festa da forma original.

Troca de presentes

Segundo Funari, a troca de presentes é um ato comum a todos os povos, independente do capitalismo, por exemplo, ou de religião. Esse ato, desse ponto de vista, é muito mais ligado ao reforço de laços sociais entre as pessoas. No cristianismo, a troca foi associada simbolicamente aos reis magos, que teriam dado presentes de Jesus - em alguns países, como na Espanha, é comum dar presentes apenas no Dia de Reis.

Contudo, durante o século XX, a festa foi perdendo muitas de suas características religiosas (mas não todas) e hoje se apresenta de forma muito mais comercial. "Desvencilhou-se bastante da imagem original (religiosa) para que pessoas, países e povos não cristãos, como os japoneses, também sejam incentivados a ter troca de presentes nesse período", diz Funari, que lembra que muitas pessoas que não são religiosas e até ateus participam de festas de Natal.

"Na propaganda dos presentes em si, não aparece o Cristo, o Jesus. Aparece lá 'compre uma TV moderna', 'compre um aparelho celular'. Na propaganda desses produtos não aparece essa caracterização religiosa. (...) Sabendo-se que as pessoas têm como princípio o estreitamento de vínculos sociais em geral e dentro da família em especial, o capitalismo explorou isso, digamos assim, ao extremo."

Originalmente, afirma o pesquisador, a troca de presentes não estava ligada à tradição do Natal, pelo menos não à festa original. "A troca de presentes na escala moderna é uma invenção do capitalismo."

Ceia

A comida de Natal, por outro lado, era comum nas primeiras festas. Na ceia natalina era comum a carne assada porque esses pratos eram considerados mais sofisticados, mais caros, e serviam melhor para uma situação especial. O porco, assim como o peixe, era uma das carnes mais comuns.

O peru foi introduzido apenas no século XVI. A ave é originária das Américas e se popularizou rapidamente na elite da Europa quando foi levada ao continente. Por ser mais caro, o peru virou a carne das grandes ocasiões.

Papai-Noel

Funari afirma que o homem chamado Nicolau que viveu na Antiguidade e que virou santo não tem nada a ver com o Papai-Noel, apesar de muitas versões dizerem isso. A figura tem origem em tradições germânicas e nórdicas. O protestantismo, que buscava um simbolismo diferente da comemoração católica - que enfatizava a figura do presépio - utilizou o personagem.

Já a imagem que conhecemos do Papai-Noel tem uma origem muito mais comercial. A figura de um velhinho com roupa vermelha e branca foi criada e difundida pela publicidade da Coca-Cola no século XIX. "A gente pode dizer que o Papai-Noel como a figura que a gente conhece é uma invenção da Coca-Cola e dos meios de comunicação de massa", diz o pesquisador. O papel da mídia, afirma Funari, foi difundir essa imagem. O cinema e outros meios trouxeram a imagem criada pelos publicitários ao Brasil.

"Se você for olhar os jornais brasileiros do início do século XX, no período do Natal, você encontrará referências ao presépio(...) não se fala em Papai-Noel", diz o pesquisador, que lembra que nos dias atuais o presépio praticamente sumiu dos meios de comunicação.

O pinheiro

A origem do pinheiro é bem parecida: era uma figura germânica e nórdica que foi absorvida pelo protestantismo. Aqui, a decoração chegou com influência principalmente do cinema - apesar de não ter tido um patrocínio de peso, como teve Papai-Noel. Para o pesquisador, os símbolos atuais do Natal foram tão importados quanto o Halloween, do qual muita gente reclama.








segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Crianças & Consumismo




Por Lydia Cintra

Crianças e consumismo não combinam:

“Um dos maiores desafios da contemporaneidade é reverter o cenário atual: antes de sermos formados para a cidadania, somos treinados a consumir de forma desenfreada”. Este é um dos trechos da cartilha “Consumismo Infantil: na contramão da sustentabilidade”, lançada no dia 31 de outubro pelo Ministério do Meio Ambiente. O material é destinado a crianças, pais, professores e educadores, e traz informações importantes para a reflexão sobre os valores que a sociedade passa a quem vai enxergar e conduzir o mundo no futuro.

A cartilha oferece uma série de argumentos e dados para explicar por que criança e consumismo não combinam. Primeiro, como é destacado, “ninguém nasce consumista. O consumismo é um hábito que se forma a partir de valores materialistas”.

Depois, as crianças não estão preparadas para lidar com relações de consumo. “A criança não deve ser alvo do mercado nem iniciada no mundo do consumo sem que seja educada para isso”. Ou seja, a educação não é o consumo. Ela vem antes, justamente para que o consumo se transforme em um ato consciente e crítico.

A responsabilidade por uma boa educação deve ser de todos, compartilhada por uma sociedade que, se for mais saudável, forma pessoas melhores. “Essa nova realidade exige reflexões profundas. Muitas vezes encontramos respostas na educação – conceito amplo e de responsabilidade compartilhada, que não se dá só em casa ou na escola, mas também nas ruas e nas diversas mídias”.

A mídia

Um dos pontos de destaque da cartilha é sobre a publicidade voltada para o público infantil – alvo preferencial de apelos comerciais e ações de marketing. “Como explicar a um pequeno que a embalagem de plástico daquele bolo que traz a divertida figura de seu personagem favorito da TV, somada às embalagens consumidas por seus coleguinhas e todas as crianças do mundo, gera um impacto acumulado no meio ambiente? Como levá-lo a compreender que seu brinquedo pode ter sido produzido em condições de desrespeito ao meio ambiente e à saúde dos trabalhadores?”. São muitos pontos envolvidos na produção de bens de consumo que formam a lógica da sociedade em que vivemos - capitalista e, portanto, materialista – e que estão fora do alcance do entendimento infantil.

Aumento exacerbado do consumo, aumento da geração de resíduos, obesidade infantil, “adultização” da infância e erotização precoce, consumo precoce de álcool e tabaco, diminuição das brincadeiras criativas, violência e estresse familiar são alguns dos problemas citados na cartilha que são potencializados “em decorrência da alta exposição de crianças a mensagens mercadológicas”.

Algumas dessas consequências são facilmente identificáveis em uma sociedade como a brasileira, em que as crianças assistem, em média, mais de 5 horas de televisão por dia, segundo dados do Ibope 2011 – um dos maiores índices do mundo. “Essa exposição excessiva contribui para o consumismo, já que a televisão é o principal canal de veiculação de campanhas comerciais que falam diretamente com as crianças”, argumenta a cartilha.

A obesidade infantil já atinge 15% da população infantil no Brasil. “O aumento está vinculado ao aumento do consumo de alimentos industrializados, amplamente divulgados pelo mercado produtor e distribuidor”. E menos de 40% das crianças entre 5 e 10 anos consumem frutas, legumes e verduras na dieta alimentar, segundo o Ministério da Saúde. “Os alimentos industrializados carregados nas lancheiras e oferecidas nas cantinas, os brinquedos eletrônicos produzidos sem respeito às legislações ambientais e de trabalho e a preocupação excessiva com o acesso a bens materiais são apenas alguns dos fatores que contradizem todo o esforço de uma educação para a sustentabilidade”.

A cartilha também oferece dicas para a abordagem do assunto “consumo” com as crianças e propostas para tornar as brincadeiras infantis mais saudáveis, lúdicas e criativas, sem tantos aparatos tecnológicos que muitas vezes mediam o olhar da criança para o mundo.

Daqui:
Revista SUPERINTERESSANTE




sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Por que dormimos mal quando dormimos muito?



Provavelmente o que faz você acordar pior depois de passar mais horas na cama é o REM, que ocorre mais intensamente no final do sono.

Isso porque não se pode ter certeza de que você tem ou não algum distúrbio do sono sem um exame de polissonografia, alerta o pneumologista Denis Martinez, fundador da Associação Brasileira de Sono. Em inglês, a sigla REM significa uma baita banda Rapid Eye Movement (Movimento Rápido dos Olhos). Nessa fase do sono, além da movimentação acelerada dos olhos por trás das pálpebras fechadas, sonhamos mais e a atividade cerebral é bastante elevada – tão intensa que chega a ser parecida com a que temos acordados.



Mas o que isso tem a ver com a sua indisposição após dormir muito? Martinez explica: “Quando o sono é prolongado, o tempo de sono REM aumenta. Ele ocorre em maior quantidade no final do sono e depende de uma redução da atividade da noradrenalina e da serotonina. A queda desses dois neurotransmissores ‘antidepressivos’ causa mal-estar, tristeza, apatia”.

Ou seja, quanto mais você dorme, mais tempo você tem de sono na fase REM. E quanto mais sono REM, mais chances de acordar triste e apático porque os antidepressivos naturais estão menos ativos no organismo. Para se ter uma ideia de como isso pode interferir em nossas vidas, reduzir o sono REM é um tratamento conhecido contra casos de depressão.

O especialista lembra que não é possível evitar o REM. A saída é reduzir a duração do sono – desde que você mantenha uma quantidade saudável de horas na cama por dia.

Daqui.






Related Posts with Thumbnails

Clique na imagem e...